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Perdão pela demora dos capítulos, espero que vocês não desistam da fic e nem de mim
🩷🦝
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Me levanto da poltrona, ando em direção a cozinha e ouço um rádio tocando uma música (Car's Outside - James Arthur) enquanto o Aon dança com a Pohn.
O ritmo deles é lento e em total sincronia com a música, se alguém os visse não poderia negar que eles são apaixonados um pelo outro.

You say I'm always leavin'
Você diz que sempre estou indo embora
You, when you're sleepin' alone
Você, quando está dormindo sozinha
But the car's outside
Mas o carro está lá fora
But I don't wanna go tonight
Mas eu não quero ir esta noite

A Mon permanece observando os dois em silêncio, com um sorriso nos lábios, e de uma forma totalmente automática, minha mão se estica em sua direção, em um convite silencioso para ela dançar comigo também.

— Você está me chamando para dançar ? — a Mon me da um enorme sorriso que revela suas covinhas nas bochechas.

Sua mão foi de encontro com a minha, a puxo em direção ao meu corpo, minha mão livre descansa em sua cintura enquanto a dela acaricia o meu ombro, nossas testa estão coladas agora enquanto a música dita o nosso ritmo.

I'm not gettin' in the Addison Lee
Não vou entrar nesse Addison Lee
Unless you pack your bags
Até que você faça suas malas
You're comin' with me
Você virá comigo

Fecho meus olhos e me permito sentir toda aquela sensação que me abraça, o calor da sua pele, a musica, seu cheiro.

I'm tired of lovin' from afar
Estou cansado de amar à distância
And never being where you are
E de nunca estar onde você está
Close the windows, lock the doors
Feche as janelas, tranque as portas
Don't wanna leave you anymore
Não quero mais te deixar

Volto a abrir meus olhos e encontro o seu olhar em meus lábios, não pude evitar de umedecer eles com a minha língua — Não faça isso, Sam — ela implora, mas sei que são palavras mentirosas.

Aproximo os centímetros que faltava para os nossos rostos colarem e beijo sua boca, paro os movimento das danças aos poucos e me concentro em apenas executar aquelas ações com a minha boca, logo minhas mãos descem até a sua bunda e aperto.

— KORNKAMON! — a Pohn a repreende e a puxa para longe de mim — E você — ela aponta em minha direção — Vamos conversar agora ! — ferrou tudo, eu nem lembrei que os dois estavam ali.

— Mãe, pare com isso !

— Tá tudo bem, Monmon — me aproximo dela e antes que eu consiga dar um selinho em seus lábios a Pohn me puxa para a sala.

Me sento desconfortavelmente no sofá — Samanun, eu conheço a filha que eu tenho, então pedirei isso a você — eu não fazia noção do que ela esta falando, mas permaneço a encarando e concordando com a cabeça — Eu entendo que vocês são jovens e estão com o corpo quente, hormônios na altura, mas você precisa me prometer que vocês duas só iram continuar isso após o casamento.

Meus olhos se arregalam — Em ?!

— Samanun, o casamento tem que ter outras atividades além do sexo, por isso vocês duas tem que focar em outras coisas, você ao menos conhece a Mon por inteiro ? — sim, sim e muito bem, mas eu sei que ela não quer ouvir isso então apenas nego — Só espere até o casamento e você irá me agradecer, vocês serão mais fortes e terão uma conexão inexplicável.

— Sim, sogra — eu queria dizer isso ? Óbvio que não, mas acho que consigo me manter em abstinência por alguns dias, talvez semanas ou meses... Eu espero alguns dias.

Durante A Noite

Eu sei sobre tudo o que eu prometi, mas fique em meu lugar, já faz quase um século que estou dormindo longe da Kornkamon e meu corpo está sentindo sua total falta, preciso dormir com ela hoje apenas para ter ânimo para o dia de amanhã.

Então sim, eu estou usando o meu pijama e estou na porta do seu apartamento esperando ela me receber.
Pego meu celular e mando uma mensagem pra ela.

Sam (00:41): Abre a porta, tenho um presente pra você !
Meu amor (00:42): Por que você está acordada nesse horário? Sam, você precisa descansar!
Sam (00:42): Só pegue o seu presente na porta e prometa dormir agarrada com ele !
Meu amor (00:43): Certo, eu prometo!

Dois minutos se passaram, a porta é lentamente aberta e vejo a Mon usando um roupão branco — O que você está fazendo aqui ? — ela sussurra.

— Eu sou o seu presente e você prometeu que iria dormir agarrada, tá aqui as mensagens de prova ! — mostro meu celular e ela revira os olhos antes de dar um sorriso.

— Sam, meus pais estão aqui !

— Eu sei, é só você ficar quieta e eu irei embora antes deles acordarem, não se preocupe — entro dentro do apartamento, sigo até o quarto dela — Eles não vão saber — me deito na cama.

A Mon fecha a porta do quarto e me encara com seus braços cruzados — Você não pode fazer barulho e vai ter que sair cedo, temos um trato ?

— Temos um trato — do um enorme sorriso — Agora traga essa bunda pra cá que eu quero ficar perto da minha noiva — bato com a mão no espaço vago da cama.

— Achei que você tinha feito uma promessa de castidade — ela fala com um pequeno sorriso no rosto — Eu lembro de você ter me dito antes de ir embora que não iríamos mais ter contato até o nosso casamento, que devo falar que nem foi marcado ainda.

— Epa, eu falei contato sexual e eu só quero dormir agarrada em você — bato novamente com a mão no canto vago da cama — A partir de hoje, eu sou uma nova mulher.

— Ok. Eu vou respeitar isso.

Ela abre o roupão e deixa ele deslizar por seu corpo até finalmente cair no chão — Desde quando você dorme apenas com isso ? Cadê a sua camiseta de dormir ? — engulo a seco enquanto a olho de cima a baixo, ela está apenas com uma calcinha branca.

— Tá muito calor pra usar e você já me viu assim — ela dá de ombros, sobe em meu colo e desliza para o outro lado da cama se deitando ali no meu lado.

— Você poderia ter feito a volta, se está querendo me provocar, saiba que não vai funcionar, você ouviu sua mãe — encaro o teto — Eu quero que nosso casamento avance bem e para isso acontecer eu e você não iremos praticar nenhum ato libidinoso.

— Então... Você realmente veio aqui só dormir comigo ? — concordo com a cabeça — E você acha que aguenta quanto tempo nisso ?

— O suficiente, agora vire pra lá que eu quero te abraçar e dormir — ela solta um suspiro, porém assim que a olho ela já está de costas para mim, me viro de lado e encaixo nossos corpos — Sabe... a gente é praticamente casadas né...

— Eu acho que você tem razão sobre esperar, Sam — suas mãos agarram as minhas e a levam até o seus seios.

— Eu ouvi falar sobre casamento online, talvez eu consiga encontrar algum site e a gente casa em 10 minutos.

— Não, não, a ideia foi sua sobre querer esperar, então agora iremos.

— E se a gente for para Las Vegas agora e fazer aquelas cerimônias com um padre vestido de Elvis Presley ? Eu consigo um jato e a gente chega rápido.

— Vai dormir, Sam !

Aperto seus seios em minhas mãos, descanso minha cabeça sobre seu ombro — Não sei se consigo, seus peitos são tão macios !

— A ideia foi sua, lide com isso — ela solta uma baixa risada.

Noiva de Aluguel - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora