Capítulo 35

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Paola Flórida

Neste exato momento estou presa como bicho, de cabeça para baixo com os pés e mãos amarrados e completamente despida. Desde que cheguei aqui no armazém perdi a noção do tempo, segundos e horas, na minha frente Alejandro brincando com a faca perto do meu pescoço. Não irei mentir, estou morrendo de medo, não quero morrer dessa forma, feito porco. A única coisa que eu sei, Alejandro só irá me machucar impiedosamente e cruelmente quando o Leôncio aparecer no horário combinado. E eu espero que ele tenha belo plano e apareça com os seus homens fortemente armados.

— Paola.

Alejandro sorria conforme a faca passeava na minha pele suada e nua, ele se levanta, fecho os meus olhos com força quando os seus dedos puxam os meus pêlos pubianos um por um e depois ponha o seu nariz no meio deles.

— Ah, que cheiro bom!

Passa a língua, seus dedos separam as dobras e brinca com o meu clitóris, quero berrar porém a minha boca está amordaçada com o pano. Balanço o meu corpo quando o seu dedo indicador penetrou na vulva.

— Talvez, seja correto brincar com você logo antes que o Leôncio apareça. — Olhou para o seu relógio no seu pulso — Ainda faltam duas horas, porém, teremos que aparar os pêlos. Antes de saborear um porco, Paola, temos que banhá-lo e raspar os pêlos em todo o seu corpo imundo, rosa e apetitoso.

Então, ele começou a raspar a minha vagina com a faca. Os pêlos escuros caíam sobre os meus olhos, atrás dele Juana sentada na cadeira descascando uma maçã enquanto observava uma mulher sendo violentada. Quando terminou Alejandro desamarrou as cordas dos meus pés e por alguns segundos tive um pequeno alívio, depois veio o desespero, fui deitada no chão duro e sujo e o seu corpo foi colocado sobre mim. Abriu as minhas pernas e ficou entre elas.

Sinto o seu pênis encostando-se na vulva.

— Estou louco pra te comer, Paola! Passei dois anos desejando esse corpo e lembrando como foi meu anos atrás, todas as noites que tive enterrado dentro dele.

— Cuida logo, Alejandro! — Juana ordenou — Estou louca para ver essa vagabunda sendo usada contra a sua vontade. — Sorri.

Perdi a esperança quando o seu pênis entrou em mim numa forma violenta, rasgando-me por dentro. Arqueio as minhas costas de tanta dor que estou sentindo agora, as suas investidas são violentas, dolorosas e nojentas, quero morrer, quero morrer agora.

— Merda...

Fui colocada de bruços, outra invasão dolorosa, na outra entrada do meu corpo. De tanta violência que estou sofrendo, Deus foi misericordioso comigo quando o meu corpo sentiu os primeiros indícios de sonolência. Fui jogada no abismo, e a última coisa que senti foi o seu esperma deslizar entre as minhas pernas.

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Abro os olhos, a primeira coisa que vejo é o Alejandro apanhando do Humberto violentamente. Humberto está em cima do seu corpo transferido murros no seu rosto várias e várias vezes, em pouco tempo descobri que o Humberto é filho de Geraldo González e ele é o meu meio-irmão. Nunca fiz nada para ele, a única coisa que nós tínhamos em comum era o ódio pela família Hernández.

— SEU DESGRAÇADO!

Vejo os seus dentes saindo pela a sua boca, é uma cena linda e digna de um filme.

— Para com isso Humberto, você vai matá-lo. — Juana tentava afastá-lo — Guarda essa raiva para o nosso inimigo que está vindo.

Humberto deu um chute violento contra a sua barriga, com consequência disso Juana começou a vomitar.

— Não era dessa forma, você descumpriu o nosso acordo igual a vagabunda da sua irmã. — Outro soco — Você é uma merdinha! — Humberto enfiou um dedo no seu olho e retirou a córnea, Alejandro foi forçado a engolir o próprio olho.

Queria tanto vomitar, mas infelizmente as dores do meu corpo não deixam. Estou totalmente dolorida e sinto fluídos saindo dentro de mim. Humberto colocou a sua mão grande sobre a boca dele.

— E aí? Sentiu o gosto da sua própria carne? — Alejandro debatia debaixo dele — Gostoso não é? O que você vai fazer? Vai colocar o caralho de um tapa olho e seguir o nosso plano desde o início, pegamos o nosso dinheiro, iremos matar esses filhos da puta e cada um de nós seguirá caminhos diferentes. Me ouviu?

Alejandro assentiu chorando. Humberto saiu em cima dele, chutou duas vezes no seu estômago.

— Miserável.

Ele limpa os indícios de sangue em seu rosto com a barra da sua camiseta verde, depois vem em minha direção, passa por mim.

— Paola, não queria dessa forma. — Ouço ele pegar alguma coisa — Era pro Alejandro fazer isso na frente do Leôncio. Eu sinto muito mesmo!

Ficou na minha frente, e começou a jogar água em mim. Humberto pegou uma mangueira, ele estava me lavando e tirando todos os indícios da violência. Ele se abaixa, abra as minhas pernas e começa lavar, é um alívio, quero tirar todo o gozo na minha pele. E depois, ele abriu a minha bunda e fez o mesmo procedimento.

É humilhante para uma mulher.

— Daqui a pouco o Leôncio virá por você. Eu sinto muito mesmo, Paola, mas quando se tornou um deles. Tornou-se a minha inimiga também. — Se levantou. — Fica aqui, eu te prometo que você terá um buraco para ficar depois de morrer.

Desligou a torneira e me deixou jogada, agora a minha única esperança é a morte ou o Leôncio. Entretanto, de tanto violência que sofri quando estava desacordada, prefiro a morte.

A vingança de Leôncio - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora