Capítulo 39

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Paola Flórida

2 anos depois

— Está tentando me seduzir?

É o nosso aniversário de casamento de dois anos, estamos comemorando "Bodas de algodão". E eu queria fazer uma pequena surpresa inesquecível, inesperada e excitante, mesmo que caísse no mesmo dia da invasão e da queda do Cartel González. Mesmo com a pose de mulher sedutora, orei, orei e orei para que o Leôncio Hernández entrasse naquela porta e me fodesse com gostoso. Mas, o cheiro de sangue está um pouco incomodado as minhas narinas, não importa, Leôncio está sexy todo sujo de lama e sangue escorrendo pela a sua roupa.

Meu marido segurou com firmeza os meus dois tornozelos e puxou para baixo, dei um grito. Como safada que eu sou, subi a camisola transparente e sexy, mostrando a minha calcinha minúscula preta, estou cabeluda do jeito que o meu marido ama e admira. Seus olhos castanhos ficaram para baixo e umedeceu os seus lábios secos, Leôncio se abaixou e cheirou a minha excitação.

Joguei a cabeça para trás quando ele colocou o pano para o lado e cheirou ainda mais.

— Mesmo que o meu nariz esteja entupido de aroma de sangue, o cheiro da sua buceta ultrapassa os limites. É excitante e gostoso.

Abro mais as pernas — Cheira tudo, esse cheiro é todo seu.

Mordo o lábio inferior quando sinto a ponta do seu nariz no meus pêlos pubianos, esfregando-se lentamente entre eles.

— Ah, Leôncio!

Leôncio se levanta — Tira a sua calcinha. — Ordenou.

Agarrei a lateral da calcinha preta e fui descendo bem devagarinho, Leôncio tirou o pano na minha mão brutalmente e cheirou profundamente.

— Cheiro de égua

Vou enlouquecer de tanto tensão, a minha buceta está doendo. Seus dedos mergulharam dentro tirando os meus gemidos altos e também se perderam entre os pêlos escuros, saíram molhados, Leôncio colocou-os na boca e chupou.

— Gosto de égua!

Sem perder muito tempo, Leôncio retirou as suas roupas ensanguentadas e jogou no canto da parede, veio pra cima, pegando-me de surpresa ele girou o meu corpo.

— Ah, Leôncio!

Fechei os meus olhos ao sentir a invasão, agarra o meu cabelo em rabo de cavalo e começou a me comer forte e duro, meu Dono fodia com voracidade, indo mais rápido. A cabeceira da cama batia violentamente contra a parede.

— Isso, mais forte!

Leôncio dava várias chupões em meu pescoço e costas, empinei o quadril pro seu pênis ir rasgando dentro de mim. Depois dessa noite orando para ele voltar sã e salvo, estou querendo mais, com desespero latente, se o ele morresse por causa desse confronto invernal que um lado sairia vencedor. Eu morreria, morreria de tanto saudade. Seria insuportável.

— Irei gozar.

Seu sêmen explodiu pra fora de mim, dois meses acumulados por causa das reuniões com a família Lambertini. Já era o esperado. Quando terminou de derramar a última gota dentro de mim, Leôncio saiu e deitou-se ao meu lado todo suado e ofegante.

Deitei-me em cima do seu peitoral. Seu coração está acelerado.

— Como foi? Morreram todos?

— Não, infelizmente! — Suspirou cansado — Zeus está torturando eles, e até poupou alguns deles.

— É mesmo? Quem? Pensava que esse homem mataria todos eles, e você ficaria com as fazendas dele.

— Poupou a vida da Paulina, o filho dela e o tal de Diego. Eles sofriam violência física, e soube que esse tal de Diego foi violentado pelo próprio irmão.

— Meu deus, que coisa horrível.

— Lennon está torturando o Luiz com muito gosto, parece que é um pouco pessoal.

Levantei a cabeça para olhá-lo.

— Zeus, com pena, vai levar os herdeiros que restaram para a Itália. Acho, na minha opinião que o meu amigo ficou um pouco balançado com essa Paulina e o seu filho.

Paola sorri — Tem o poder para isso? E os documentos?

— Dinheiro pode tudo, até comprar o aeroporto todo.

Saio de perto dele, me sentei na cama. Levantei, peguei o roupão em cima da cabeceira e me visto, virei para trás e o olhei carinhosamente. Fui em direção ao meu closet, embaixo das prateleiras peguei uma caixinha que contém um milagre, e voltei para cama. Leôncio me olhou sem entender nada, sentei-me na beirada da cama.

— Pega, esse presente vale para nós dois.

Estou emocionada. Leôncio se sentou, pegou a caixa na minha mão franzindo a testa. Girou a caixinha cuidadosamente entre os seus dedos.

— Abre — Digo já chorando.

Leôncio engoliu a seco e abriu, dentro da caixinha contém um sapatinho amarelo de bebê. Olhou para mim com os olhos já lacrimejando.

— Está grávida?

— Sim! — Balancei a cabeça — Descobri hoje, porém, a gravidez é arriscada.

— Mesmo assim, é uma notícia maravilhosa. — Me abraçou — Dois anos transando sem camisinhas, é um milagre.

— Sim!

Nós nos beijamos, e fizemos amor carinhosamente.

A vingança de Leôncio - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora