Capítulo 37

140 22 3
                                    

Paola agarrou-se em mim como animalzinho assustado e ferido, começou a chorar e soluçar, queria tirar essa dor que ela está sentindo e passa tudo para mim, Alejandro irá pagar caro por isso. Olhei em volta nesse armazém, não tem pessoas além de nós e eu acho que Humberto não desconfia de mim. Os homens de Zeus são ótimos em atirar em longa distância, só preciso me tranquilizar e caí no seu papinho, demonstrar medo seria uma ótima opção, assim eles vão pensar que estão ganhando.

— Devemos iniciar logo a nossa brincadeira, estou morrendo de excitação de pensar em comer novamente a buceta da Paola. Foi uma delícia, Leoncio, os seus gritos eram músicas ao meus ouvidos, Juana pode afirmar tudo que eu fiz.

— É verdade, eu sei que a Paola gostou do sexo. Não é Paola? — Riu — Alejandro me disse que você gozava loucamente no pau dele quando eram jovens, implorava por mais. Fazia de santa, mas era uma vadia de primeira, igual a sua mãe.

— Mentira! Eu odiava isso! — Paola olhou para mim — Leôncio, preciso de você.

Faço carinho em seu rosto lentamente — Eu vou tirar você desse inferno.

— Duvido! — Juana — Vocês irão pagar caro, principalmente a vagabunda da sua mulher. Por culpa dela que eu perdi o meu filho, eu poderia me vingar matando o filho bastardo de vocês. Álvaro serviria muito bem como escravo sexual ou ele morto, por mim tanto faz.

Enquanto eles conversavam, flagrei um dos meus homens entrando no armazém. Eles são bastante armadores, eles estão sozinhos nesse galpão desprotegidos e nada além de algumas palavras, qualquer coisa uso a minha arma. Sou bom em mira, meu pai ensinou muito bem. A situação do Alejandro está decadente, está quase caindo, parece que a surra foi bem feita.

— Vamos acabar logo isso, estou morrendo de fome. — Apertou o seu pênis através da calça — A bucetinha da Paola me espera. — Riu.

— Não! — Paola agarrou-se em mim mais forte — Leoncio, por favor!

Lennon entrou no galpão no exato momento quando o Alejandro avançava contra nós. Tampei os olhos da Paola e com a outra mão saquei a minha arma, os três se assustaram arregalando os olhos. Num piscar de olhos e uma boa pontaria Lennon Vandenberg acertou no crânio do meu irmão. O mesmo caiu duro no chão, é triste ver o seu irmão morto dessa forma.

O peão que estava escondido atirou três vezes na Juana. Humberto até tentou se defender, porém foi atingido pela a minha arma e caiu morto no chão. Foi o resgaste mais fácil e rápido que já participei em toda a minha. Humberto não aprendeu nada comigo, ele tinha só ódio e vingança como cavalaria. Mas, esses sentimentos ruins não são os suficientes para conseguir algo que almeja muito.

Sem perder tempo, peguei a Paola e saímos dali vitoriosos.

{...}

— Eu tenho que agradecer a você, Lennon, se não fosse você a minha mulher estaria morta. — Sirvo uísque no seu copo vazio — Pensava que esta noite fosse um banho de sangue, felizmente aqueles três estavam trabalhando sozinhos.

— Foi burrice da parte deles, e Leôncio, preciso de contar. — Bebe — Estou me aproximando cada vez mais do José González, tirar informações dele é como tirar um doce de uma criança.

— Qual é a informação? — Sentei-me na minha poltrona.

— Humberto é filho ilegítimo de Geraldo Gonzalez.

— O que? — Quase deixo o meu copo cair.

— Foi isso mesmo que você ouviu, Humberto é um Gonzalez. E também eles ajudaram a incendiar a metade da sua fazenda, pelo que ouvir, Humberto pediu a ajuda novamente. Porém, a sua ajuda foi negada pelo patriarca, e por isso o sequestro terminou fácil demais. Tenho que ser sincero, se o Geraldo concedesse o pedido do seu filho provavelmente todos nós estaríamos mortos agora.

A vingança de Leôncio - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora