Saída a francesa

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Todos me olhavam admirados.
Haviam restado algumas marcas das feridas que o Diggle me causou. Mas eu estava linda e confiante naqueles vestido.

Estava sorrindo alegremente enquanto descia.

Eu sei que muitos me olhavam como a notícia que eu me tornei a alguns dias atrás, mas por mais que ser o centro das atenções fosse ruim eu pretendia viver independente daquele babaca.

Assim que cheguei ao fim da escada Louis disse.

-Valeu a pena ter te arrancado de casa, amiga se eu fosse hetero o Carter teria briga.

- ele não precisa de você pra brigar tem bastante homem por aqui que com certeza, já está sem palavras por te ver bela!

- esses otários podem ficar bem longe da minha morena. Por que eu posso ser lento mais não sou trouxa de perder uma mulher incrível como a minha!

- vocês estão me mimando demais. Eu deveria ficar desconfiada? Questionei rindo.

- com toda certeza! Vai ter que dançar comigo! Louis falou sorrindo e me fazendo rir pra ele

- eu fico muito feliz que você jogue no time do Lucca se não eu teria que sumir com o seu corpo e usar meu réu primário. Seria péssimo fazer isso! Carter falou em um tom de zoeira

- eu também fico feliz que ele jogue no meu time! Onde mais eu arrumaria um homem desses? Lucca declarou fazendo Louis ficar vermelho e claro eu apenas sorri.

Eu e meu amigo demos sorte no quesito amor, não tem como negar!

Seguimos pra mesa
- querida o vestido ficou lindo em você! Tia Martha falou sorrindo e eu a abracei

- eu também acho deixei o Carter sem palavras, foi bem legal! Eu falei tímida

- estou feliz que ainda queira viajar, que tenha conseguido sair que a sua vida esteja voltando aos poucos a normalidade depois daquele horror!

- eu também estou feliz.

A cerimônia de colação foi breve fizemos o juramento da nossa formação, ouvimos o discurso do orador convidado que acabou por ser o Tio Cameron Davenport. Depois a melhor estudante Debbie Gibson fez o discurso. Eu era a melhor durante anos do curso, mas depois de tudo que aconteceu minhas notas caíram e honestamente, só me preocupei em conseguir o obrigatório pra formar, mas no ano que vem eu ficaria atolada por que fui aceita para a pós e iria correr atrás de me tornar a melhor chefe possível para o meu setor na empresa.

Depois de tudo que ocorreu optamos por fazer uma festa no início do ano pra me apresentar e já abrir para nossas equipes da empresa as expectativas de crescimento mudanças e etc...

Pouco depois do fim da colação Alaric e Megan chegaram a convite do Louis.

- posso falar com você? Ela me perguntou logo que ficamos a sós ela parecia frágil e apesar de louca Cassidy era irmã dela

- claro que sim! Eu responde embora eu realmente não quisesse falar sobre o pesadelo que vivi naquela noite.

- eu espero que possa me perdoar por tudo que houve...

- pode parar! Você não fez nada e deixar que a responsabilidade da sua irmã caia em você é um peso grande de mais a detetive Heart falou o que fez para arrancar a confirmação dela, mais do que isso apesar de tudo que ela me fez e correndo risco de que você pudesse mesmo acabar presa você me escolheu. Eu confio em você, assim como o Carter e o Alaric e não quero nunca mais ter de pensar sobre aquele momento.  Fui direta

- obrigada! Temi que me responsabilizasse pelo que ela fez como nossos namorados são amigos ficaria estranho...

- eu não sou de me prender ao passado o orfanato te ensina a não se apegar a nada demais, tudo é instável e momentâneo. Ao menos prós traumas que eu deveria acumular isso me ajuda. Declarei sorrindo e quando começou a tocar uma música envolvente eu sorri

- com licença, vou atrás do Carter! Disse empolgada em achar ele

As pessoas mais velhas já haviam ido embora o local estava como uma balada pessoas muito bem vestidas rebolando até o chão e bebendo além do que deveriam por todo lugar

A balada começou e por mais antiga que fosse em algum ponto da noite quando tocou stronger da Kelly Clarkson eu já estava cantando histericamente com o Louis na pista. Por que éramos sobreviventes o que não nos matou nos fez mais fortes de fato.

Todos fomos pra pista mais começou tocar Señorita puxei Carter para dançar comigo.

Estávamos envolvidos um no outro, sentindo a música nos movendo perdidos um no outro, não havia nada nem ninguém além de nós quando a música terminou estávamos nos beijando, com total entrega. Depois de tudo o que houve eu Carter mal nos tocamos, por minha causa, eu sei, mas estar nos braços dele agora. Era como estar em casa.

Não nos afastamos até que a necessidade de ar se fez totalmente presente aquele calor já havia tomado conta de mim.

- se continuarmos assim não vou poder ficar na frente das pessoas, você nesse vestido e me beijando assim é demais pra sanidade de qualquer homem Eva! Carter falou com um sorriso que eu sabia que era meu e ao invés de ficar envergonhada eu me aproximei do seu ouvido e tirando coragem daquele momento disse em seu ouvido
- então devíamos ir pra casa, por que não estou nem um pouco afim de parar de te beijar! Disse trilhando beijos de sua orelha a boca. 
- Eva você definitivamente é o meu pecado favorito! Ele disse sorrindo e me levando em direção a porta sem falar com ninguém.
- não vamos nos despedir? Eu perguntei rindo da urgência dele em me tirar de lá.
- com toda certeza não! Respondeu apenas me fazendo rir ainda mais
- não demorou nada até que estivéssemos no carro, como íamos beber, Rogers estava no volante. Carter ia me beijar mais eu me esquivei falando baixinho.
- ele é como um pai pra mim não vou fazer isso com ele perto! Eu disse e Carter riu se ajeitando ao meu lado!
O caminho pra casa começamos a falar sobre a noite que tivemos, sobre as minhas conquistas de hoje. Eu saí de casa, sobrevive ao baile, dei uns amassos com o meu marido sem sentir que o estava contaminando com qualquer misera impureza que aquele monstro, pudesse ter deixado em mim, enquanto me torturava com os corte e tentando me tocar.

Mudei minha linha de raciocínio quando Carter me olhou sério!

- ei não temos que fazer nada hoje, você pode mudar ideia quando quiser! Ele disse baixinho pra não me constranger por causa do Roger e era esse tipo de coisa que me fazia gostar ainda mais do Carter.

Ele tem uma atenção aos detalhes. Um cuidado que é genuíno. Ele realmente se importava comigo, mesmo quando tudo deu errado ele esteve lá, sei que nossa infância e adolescência foi de convívio complicado, mas nossa vida agora era incrível pra dizer o mínimo.
- quando realmente notou que eu não era uma golpista? Eu perguntei
Ele ficou surpreso com a pergunta aleatória
- o que te levou a pensar sobre isso? Ele devolveu
- acho que pensando na gente se pegando e em tudo que vive na relação que estamos construindo , de onde saímos pra onde estamos agora. Muita coisa mudou!
- no dia que o tio Anton morreu. Aquela dor e sofrimento, não  dá  pra alguém ser tão bom em fingir assim e você foi provando ainda mais quando entrou naquela apatia após a perda. Não havia como, de modo nenhum, você poderia estar mentindo.
- ele foi meu farol durante muito tempo, mas percebi que não era meu porto seguro. Eu disse reflexiva.
- como assim? Ele perguntou
- nesse momento revendo o que vivemos, com ninguém fui mais sincera sobre mim, sobre quem de fato eu sou do que com você! Eu disse e ele me beijou.
- acho que nem eu! Carter me disse sorrindo, adoro ser seu porto seguro eu quero e preciso que seja apenas você mesma comigo Evangeline! Eu te amo.
- eu também te amo Carter! Eu disse e seu sorriso se iluminou como nunca vi nos beijamos de novo, mas não era envolvente como na pista de dança. Era mais simples, mas completamente honesto.

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