Minha Morena •• Christopher Vélez

Capítulo 37

Danna Scott

- Qualquer coisa me liga e não faz nenhuma merda. - aponto para ele.

- Anotado. - Chris sorri.

- E por favor, não deixa o meu irmão fazer também.

- Vou ficar de olho - pisca - e você, comporte-se também e me ligue qualquer coisa.

- Christopher, o doido e brigão aqui é você, não eu. - ele revira os olhos.

Rio de sua cara e fico na ponta dos pés para dar um selinho nele, me afasto para entrar no táxi mas suas mãos agarram minha cintura me puxando de volta para seu peito. Ele trava o maxilar e reveza o olhar entre os meus olhos e a minha boca.

- Eu tô louco para te beijar.. - sussurra roçando nossos narizes.

Eu fecho os olhos e abro tendo os seus olhos intimidantes olhando os meus.

- Então me beije. - sussurro.

Nem termino de falar direito e quando pisco ele já está atacando os meus lábios mostrando a sua ansiedade. Coloco a mão na sua nuca e ele aperta mais a minha cintura. Porra.. infelizmente eu senti falta do beijo dele. Por que ele tem que ser tão.. tão.. viciante?! É um saco.

Dei passagem para a sua língua que explorou a minha boca como se fosse a primeira vez. Minhas mãos descem para o seu peito e ele leva uma de suas mãos até a minha nuca assim que o beijo acaba, colando nossas testas.

- Droga. - resmunga e aperta a minha bunda me fazendo soltar um pequeno, quase inaudível gemido.

- Não, avisa a eles que nós não vamos mais para essas despedidas. - diz me puxando de volta para o hotel e eu rio o puxando de volta.

- Shi.. - sussurro e mordo o seu lábio inferior - tempo não vai nos faltar. - eu pisco para ele que me encara e pisca um par de vezes.

- Até mais. - beijo o canto da sua boca - Juízo, ein..

- Sim, senhora. - fala e eu sorrio andando até o táxi que já parecia impaciente.

- Dá pra você parar de andar rebolando, porra?! - ele grita e eu entro no carro morrendo de vergonha. O motorista me olha pelo retrovisor parecendo me julgar.

Até parece, esse velho só tem cara de santo mas deve ter uns doze filhos.

Chego na frente da boate e mando uma mensagem para Tessa avisando que já tinha chegado e ela diz que já está a caminho.

Volto a encarar o estabelecimento e suspiro derrotada. Eu não tenho um bom histórico com boates, no final sempre dá merda.

E se está duvidando releia essa fanfic para relembrar.

- Aí! - digo assim que vou de encontro com o chão sentindo um peso sobre mim.

- Danna! - diz a mulher que me derrubou.

Franzo o cenho mas logo a minha expressão muda para surpresa e feliz.

- Susie?

- A própria. - sorri.

- Aí meu Deus, quanto tempo! - digo e a puxo para um abraço.

- Quanto tempo mesmo, você sumiu do mapa! - ela reclama batendo no meu braço e eu rio baixo.

- É a faculdade.

- Bom, mande ela ir para a puta que pariu. - fala e eu gargalho.

- Que diacho é isso? - olhamos para Tessa que nos encarava de boca aberta junto com a sua amiga Kimberly.