Capítulo 14

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Maratona 3/5

Danna Scott

- Essa aqui está linda, querida.- diz a moça da floricultura.

Hoje acordei com o pensamento de que precisava comprar uma planta. Meu apartamento precisa de mais vida.

Então aqui estou eu comprando a planta.
Bem cara por sinal.

- Está mesmo. Vou levar.- sorrio.

A moça sorri e diz que vai preparar a samambaia para eu levar.

Que caralhos ela precisa fazer com uma planta?
Ela volta com a planta e a deixa em cima do balcão.

- Sabe de todos os cuidados que ela precisa ter?

Ergo uma sobrancelha.

- Cuidados?

- Sim.- a mulher fala com um sorriso.

- Ah.. Sei, claro que sei.

Minto.

- Ok então, aqui está.- ela me entrega a planta e eu lhe entrego o dinheiro.

- Obrigada.- sorrio e saio pela porta da loja.

Então lá vou eu.

Danna Scott andando pelas ruas de Miami com uma planta gigante tampando a sua cara. Tudo perfeito por aqui.

Ergo uma mão e um táxi encosta.

Abro a porta com dificuldade e entro ofegante.

- Bom dia.- diz o motorista- Para onde vai?

- Bom dia.- suspiro e sorrio pequeno.

Passo o meu endereço e o homem começa a dirigir.

Pego o meu celular e começo a mexer para passar o tempo.
Dou uma olhada no Instagram e respondo algumas mensagens.

- Chegamos.- ele encosta o carro.

Eu pego o dinheiro e o pago.

- Obrigada.- digo e saio com a minha planta.

Já estou começando a me arrepender.

Entro pela portaria e Jon, o porteiro, sorri assim que me vê. Ele deve ter os seus trinta e cinco, tem três filhos e é adorável.

Ele que troca a resistência do meu chuveiro quando queima e mata as baratas e aranhas.

Um anjo eu diria.

- Bom dia, Srt. Scott.- diz do balcão.

- Bom dia, Jon.- digo sorrindo enquanto caminho  rapidamente para o elevador, torcendo para que essa planta não caia.

Aperto o botão do meu andar e as portas se fecham. Quando se abrem novamente, movo minhas pernas para fora e caminho pelo corredor até tromba em alguém.

- A planta!- grito.

Pelo santo Deus a pessoa consegue segurá-la antes que ela se espatifasse no chão.

Suspiro aliviada.

- Essa foi quase.- diz a pessoa e nós rimos.

Ele tira a planta de sua cara revelando o seu rosto. Caramba ele é bonito.

Tem o cabelo loiro escuro, olhos castanhos.. uma pequena tatuagem no pulso e um sorriso que é de matar.

- Obrigada.- sorrio.

- De nada.- sorri também e me entrega a planta.

- Já me arrependi de ter comprado essa porcaria.

Ele ri.

Minha Morena •• Christopher Vélez Onde histórias criam vida. Descubra agora