Capítulo 23

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Danna Scott

Passei um bom tempo conversando com o Joel.
Ele é um cara bacana.

- Bom - diz ficando de frente a mim e coloca as mãos no bolso da calça.

Já estamos fora da padaria.

- Eu gostaria de te ver outra vez.

- Eu também - sorrio - você é um cara legal.

Ele sorri.

- Posso.. pegar seu número? - pergunta receioso.

- Claro!

Pego o celular em minha bolsa e passo o meu número. Ele termina de digitar em seu celular e depois volta a me olhar.

- Eu.. - é interrompido pelo seu celular.

Ele funga revirando os olhos e eu rio.

- Só um minuto.

- Fique a vontade. - digo e ele clica na tecla verde.

- Vélez - diz ao atender - claro.. eu e o Richard estamos trabalhando nisso.. tudo bem.. chego aí em quinze minutos.

Desliga o celular e olha pra mim.

- Trabalho. - explica e eu assinto.

- Sei como é. - rio.

- Como eu ia dizendo.. eu adorei conversar com você.

- Digo o mesmo. - sorrio.

- Então.. nos vemos?

- Nos vemos.

- Tchau. - ele diz e eu aceno.

Nos viramos nas direções opostas e eu começo a procurar por um táxi. Quando vejo um, levanto minha mão e ele encosta perto de mim. Entro no veículo, dou meu endereço e minutos depois já estou passando pela porta do meu apartamento.

Depois de tomar um banho, me sento na minha mesa e começo a estudar. A tarde passa como um tiro e quando vejo já são seis da tarde.

Escuto o barulho da porta da frente sendo aberta e me levanto para ver quem é.

- Oi, pônei. - a loira diz jogando a sua bolsa no sofá.

Franzo o cenho.

- Que apelido ridículo.

- Não é não, combina com você.

Ela sorri cínica e eu bato em seu braço.

- Aí! - alisa o local do tapa - pônei raivoso.

- Teu cú.

Volto para o meu quarto e me sento para terminar de ler a página que faltava.

- Não tem nada nessa geladeira! - Liese grita da cozinha.

- Se você quiser comprar! - grito de volta.

- Cavala!

Eu rio e continuo lendo.

Minutos depois ela aparece e se joga na cama. Me viro pra trás e a vejo comendo um iogurte de morango.

- Onde você achou isso? - pergunto com o cenho franzido.

- No fundo de uma gaveta na geladeira. - diz sem importância e continua comendo.

- Liese, isso já deve estar vencido.

- E está - confirma - já faz uns..

Ela para de comer e procura a data de validade no pote.

- Dois meses.

Minha Morena •• Christopher Vélez Onde histórias criam vida. Descubra agora