𝐊𝐈𝐓𝐓𝐘, leonardo dicaprio

036. chapada

ᴄᴀᴛᴀʀɪɴᴀ's ᴘᴏᴠ

A coleção de algemas fica guardada no fundo do armário de um dos quartos. Quando Leonardo me mostrou, eu fiquei impressionada com a força do material. Nem se compara com aquelas que são praticamente de brinquedo, fracas e quebráveis.

Já está muito escuro, é quase meia-noite. Passamos o dia conversando, beijando, falando coisas fofas e nos revelando ainda mais um pro outro. Nesse tempo juntos depois de brigas e desentendimentos, eu tenho absoluta certeza de que estou apaixonada.

Não me orgulho disso, mas eu faria loucuras por esse homem. E pelo que ele me diz e o modo como me olha, sei que o sentimento é recíproco. Estávamos nos enganando, mentindo por orgulho, mas no fundo? Queremos isso mais do que qualquer outra coisa.

Agnes e Gabriel terão que me dar um crédito, eu nunca passei por isso na minha vida. Nunca senti essa conexão tão forte, o que mais posso fazer à não ser aproveitar?

Ainda mais nesse dia de "folga" para ambos. Amanhã provavelmente vou ter que voltar pra casa e Leonardo tem seus compromissos. Que vá pro inferno todo o resto, eu estou chapada de amor.

— Meu Deus... — murmuro em português ao ver a bela cama à minha frente. Bem grande, com uma cabeceira de grade preta e colcha em tom vinho.

— Esse é um dos menores quartos da casa. — Leonardo diz, caminhando lentamente até a cama.

— Jura? — o vejo sentar na cama com suas mãos apoiadas atrás, no colchão.

— Tá bom pra você? — um sorriso surge no canto dos lábios do loiro.

— ...Tá sim. — sorrio de volta, girando a algema pesada no meu dedo e sentindo o mesmo doer.

Leo engole seco, me olhando. Seu rosto demonstrando ansiedade e um certo medo do que eu possa fazer.

Eu adoro isso nos homens, mas os que eu já fiquei sempre queriam mandar — o tempo todo. Claro, obedecer é bom. Mas a hora de dar as ordens tem que existir, também. Ter um cara gemendo, implorando por você...isso não tem igual.

Me aproximo de Leonardo e deixando a algema de lado, sento em seu colo. Ele morde o lábio, mais uma vez sorrindo ao me ver dedilhar suas costas, até chegar na barra da camisa e começar à retirá-la.

Meus lábios vão ao pescoço quente do mais velho. A pele dele me deixando excitada à ponto de eu lambê-la devagar. Leo suspira com tesão e isso me enlouquece. Consigo ver as mãos dele pressionando o colchão, o loiro se controlando.

Ainda com meu rosto colado no corpo do homem, eu deslizo suavemente até ficarmos cara à cara. Minha mão afagando o cabelo dourado dele, fazendo Leonardo revirar os olhos de leve. Roço nossas bocas sem beija-lo, sugerindo que o mesmo faça.

De repente sinto a mão grossa de DiCaprio segurar meu cabelo contra a nuca, bruscamente, em desespero. Solto uma risada satisfeita e ele suspira outra vez, me sondando e iniciando um beijo de língua muito molhado.

Na medida em que nossas línguas se saboreiam, eu sinto seu membro endurecer ainda mais no meio das minhas pernas. Leo rasga minha regata branca com pressa e logo abre meu sutiã. O de olhos azuis inverte as posições e se coloca por cima de mim na cama, descendo seus beijos até meus seios.

A língua dele faz movimentos circulares deliciosos em volta dos meus mamilos, posteriormente os sugando. Até então eu faço o possível para conter meus gemidos, por algum motivo eu acho que isso deixa a foda ainda melhor.

Leonardo tira minha calcinha e à joga pra trás, sem tirar os olhos de mim. Ele me beija na boca antes de pegar a algema e gesticular pra que eu me aproxime da cabeceira. Feito isso, o homem me prende às grades, me deixando fácil, vulnerável e toda dele.

Ele desliga todas as luzes exceto uma, a minha favorita. Dá passos tranquilos em volta da cama, baixando sua bermuda e me tentando. Já com ela no chão, é a vez da cueca. Ela se foi, também. Leo se posiciona perto e afasta minhas pernas uma da outra. Ele leva dois dedos à minha intimidade e faz uma massagem lenta, pra "iniciar".

A expressão em seu rosto é de encantamento, ao me ter toda encharcada pra ele. Um dedo de Leonardo é introduzido na minha vagina e atinge de primeira meu ponto G. Isso me faz gemer alto e contorcer meu corpo.

— Eu amo ouvir você gemer, gatinha. — Leo murmura, se divertindo com a minha tortura. — Quer mais?

— ...Quero. Por favor. — eu choramingo, ele acelera os movimentos e coloca mais um dedo.

Faço força como se quisesse me desprender das algemas, o gelado do aço apimentando mais as coisas dentro de mim. Imagino as marcas que ficarão em mim amanhã, é incrível.

— Se molhou todinha só com isso? Mal começou. — ele me provoca, se mexendo e começando à esfregar a cabeça de seu pênis pela minha boceta. Leonardo leva os dedos até a boca e os chupa, sentindo o meu gosto.

— Eu sou tão gostosa assim? — rebato, vendo sua feição após o ato.

— Você é a mais gostosa de todas, Cat. — Leo se inclina e eu sinto sua língua lamber meu clitóris, em movimentos alternados.

— Leonardo... — chamo seu nome, suplicando. Ele segue me chupando e meu corpo treme quando chego no ápice. Logo o loiro levanta seu rosto e lubrifica os lábios, cheios com meu suco. — Vem cá. — tento mandar, mas acabo pedindo.

— Ainda não acabou. — ele sorri safado, agora deixando sua saliva me lubrificar mais. — Posso? — pergunta com seu pau já na porta, pra me estimular.

— Deve. Vai, por favor... — digo manhosa, escuto o risinho dele.

— Minha gatinha pedindo "por favor". — murmura.

No mesmo segundo, Leonardo me penetra. Minha boca se abre e eu gemo ofegante. Pedinte.

Ele põe uma mão sobre meu pescoço, o apertando do jeitinho certo. As estocadas vão aumentando e nós gemendo juntos, um olhando fixamente pro outro. Transando, fodendo, amando.

— É tudo seu, Leo. — digo. — Tudo seu... — repito, Leonardo então me beija intensamente.

Nossas bocas vão se separando aos poucos, devido aos nossos sons eróticos. Ouço ele gemer no meu ouvido e isso me incita à irmos cada vez mais violento e não paramos nunca mais.

— Você é minha. — ele afirma ofegante, pouco depois nós gozamos e meu gemido alto finaliza.

Ainda dentro de mim, Leo relaxa seu corpo por cima do meu e nossas respirações se complementam. Minha intimidade toda dolorida, mas confortável colada à dele. A boca do loiro beija minha pele suada e eu agradeço mentalmente pela revelação dessas algemas.

— Leo... — o chamo, ele levanta a cabeça pra me olhar. — Eu amo você. — despejo baixinho.

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