012. como um animal

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ʟᴇᴏɴᴀʀᴅᴏ's ᴘᴏᴠ

Ela me guia até o corredor das cabines, indo até a última, que fica no fundo, próxima à um espelho grande com luzes vermelhas em volta. Eu entro primeiro e me sento ao banco escorado na parede, Kitty fecha a porta e me observa passar a língua por dentro da bochecha, antes de começar.

— Pra enfatizar: eu não tenho medo de nada. — suas mãos se apoiam nas minhas pernas, a morena se inclina e me encara fixamente.

— Menos mal. — respondo, sem demonstrar fraqueza.

Ela volta à ficar de pé e eu associo seus primeiros movimentos à música lenta e sexy que toca. Meus olhos descem pra sua bunda quando Kitty começa à tremer a mesma por poucos segundos. Um sorriso de malícia surge no rosto dela quando desliza seus dedos pelo vão entre os seios.

Os toques vão variando, uma hora ela aperta forte seu pescoço, mordendo os lábios, depois vai triscando seu abdômen lentamente até chegar em sua virilha.

Com a iluminação desse cubículo, eu consigo ver de perto e com detalhes a região da boceta de Kitty. As mãos dela passam um longo tempo apenas tocando essa parte, por cima da calcinha brilhante. Com meu pau endurecido, eu me pergunto se todos os showzinhos dela são assim.

— Tá nervoso? — Kitty pergunta, creio que percebendo minha respiração trêmula. — Tô acostumada. — seu tom convencido aumentando meu tesão cada vez mais.

— Cala a boca e continua. — ordeno, é quando ela senta no meu colo e põe as mãos nos meus ombros.

Kitty adora a sensação de controle, ser stripper deve ser a melhor coisa que já aconteceu com ela.

Seu quadril balança devagar e ela move sua cabeça pra trás, me dando uma boa visão do seu pescoço suado. Lubrifico meu lábio sem que ela veja e roço meu nariz na sua pele, sentindo seu cheiro forte de álcool misturado com perfume.

— Quem disse que você pode me tocar? — pergunta baixo, eu levanto meu olhar pra encara-la. — DiCaprio...

— Equívoco meu. — concordo com sua defensiva, levantando as mãos em rendição.

Kitty solta um risinho e coloca sua mão na calcinha, o que separa a minha intimidade da dela. A mão da mulher faz movimentos como se estivesse apertando à si mesma e isso me enlouquece. Fecho os olhos e minha respiração funda revela minha vontade.

Ela solta um gemido proposital, vendo meu estado. Nesse momento, meus dedos envolvem sua nuca com força. Kitty faz sons de negação, como se dissesse que é ela quem manda. Eu obedeço — por agora. Vamos deixar ela se divertir por enquanto, né?

Mas eu sei como iremos acabar.

— Considere-se privilegiado. — murmura, se achando. — Nunca fiz um show assim.

— Já acabou? — provoco.

— Quer que eu continue? — pergunta, amorosa e manhosa como quando nos conhecemos.

— Quero que me excite. Mas excitar de verdade.

Ela põe a mão no meio das minhas pernas e apalpa.

— Já fiz isso. — é o que diz ao sentir meu membro duro e marcado. Eu seguro seu punho e ela franze o cenho. — Quer transar comigo, DiCaprio? — debocha.

— Já disse o que quero. Agora faça. Eu não vou pagar por apenas isso.

Ela encarou isso como um desafio, pelo jeito. O que de fato foi. Eu quero que brinquemos, uma brincadeira secreta, escondida de todos.

— ...No fim dos shows eu sempre atiro um beijo no ar pros clientes. — Kitty conta, seu rosto chegando até minha orelha.

A mulher mordisca minha pele e dá uma lambida no meu pescoço. Sua mão adentra minha camiseta, começando à dar pequenas arranhadas no meu peito. Já sufocado por me segurar, eu aperto sua bunda com as duas mãos, bem forte. Isso faz Kitty me olhar nos olhos novamente, o que dura uns segundos até ela me beijar.

Um beijo que começa lento mas vai ficando forte e violento com o passar do tempo. Eu à aperto contra mim o máximo possível, sentindo o sabor molhado da sua língua e a textura gelada do piercing na mesma, que não imaginava que existia.

Retiro bruscamente a calcinha de Kitty, deixando-a de lado e então despindo à mim mesmo. Eu começo batendo uma — apesar do meu pau já estar latejando de tesão, posteriormente roçando a cabecinha no clítoris da mulher.

— Rápido. Vai rápido... — ela pede num choramingo, o que me tenta à aumentar sua ansiedade, demorando mais. — Tá com pena, Leonardo?

— Primeiro diz o que você quer. Diz. — mando, já começando à introduzir meu membro dentro dela.

— ...Eu quero que você me coma com força. O quanto antes. — Kitty diz com seu tom exigente e irresistível de sempre. Quando eu já estou à penetrando, ela rebola e se contorce de prazer. — Por favor... — seus gemidos me enlouquecem.

— Geme baixinho, gatinha... — eu mando, ela balança a cabeça afirmando, já fora de si. — Putinha.

Ouço sua risadinha maliciosa enquanto a de cabelo curto quica em cima de mim, alternando a velocidade de acordo com seu nível de prazer.

Em determinado momento, ela cola nossas testas úmidas e reinicia o beijo. Nossas bocas esfregando uma à outra pela dificuldade de não arfarmos, entorpecidos pela foda.

— Leo... — ela choraminga mais uma vez, eu reviro os olhos com a sensação fodidamente gostosa que isso me traz.

— Continua. Puta que pariu... — murmuro antes de chupar seu lábio inferior, querendo senti-la por dentro.

Eu quero adentrar o interior dessa mulher. Quero fode-la pra sempre, como um animal.

Já quase chegando ao ápice, eu tiro meu pau da boceta encharcada de Kitty e trato pra minha porra atingir o lado de fora da mesma. Porém antes disso ela se abaixa e após me lamber como um pirulito, me coloca dentro de sua boca e trata de engolir o gozo.

O corpo escultural da mulher se estremece quando eu à faço gozar novamente, masturbando-a com meus dois dedos. Logo depois, a cabeça de Kitty deita no meu ombro e eu escuto seus suspiros ofegantes, junto aos meus.

— Será que alguém ouviu? — ela pergunta. — Tanto faz pra mim, de qualquer forma.

— Eu espero que não. — digo e ela sai de cima de mim pra recolher sua calcinha no chão e vesti-la.

— Bom... — já vestida, ela cruza os braços na minha frente e sorri. Eu pego todo meu dinheiro e entrego. — Volte sempre.

Saio da cabine atrás dela e antes de irmos cada um pro seu caminho, dou um tapa com gosto na bunda dela.

— Até amanhã, gostosa. — me despeço.

— Até amanhã? — Kitty levanta uma sobrancelha.

— Até amanhã. — aceno após uma piscadinha e apresso o passo.

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𝐊𝐈𝐓𝐓𝐘, leonardo dicaprioOnde histórias criam vida. Descubra agora