ʟᴇᴏɴᴀʀᴅᴏ's ᴘᴏᴠDe longe consigo perceber as duas iniciando uma discussão. A expressão corporal de Molly ficando agressiva e a de Kitty mais ainda. Não vai demorar pra elas se acabarem no tapa, então eu preciso intervir à tempo.
— Pronto, ele tá aqui. Quer falar alguma coisa ou seu negócio é só encarar, mesmo?! — Molly debocha com a minha chegada.
— Não tenho absolutamente nada pra falar pra vocês. Agora aquieta essa bunda, sua filha da puta-
— Ok, chega vocês duas! — interrompo. — Já tem gente olhando.
— Isso é o fim pra você, né? — Catarina ri sarcástica.
— Olha essa idiota, Leo! — Molly tenta ir pra cima de Catarina, mas eu à seguro.
— Dá pra parar?! — fico no meio das duas.
— Eu tô no meu canto, quem tá me perturbando são vocês. Procurem um motel ou qualquer outro lugar, sei lá! — Catarina resmunga, eu me viro pra ela.
— Sua-
Molly, cala a boca!
— O que é, hein?! — elas tentam se atracar de novo, à essa altura já está uma galera em volta olhando.
— Chega! Ei! — seguro Cat pelos pulsos, ela me sonda com seus olhos castanhos meio avermelhados. — Calma... — minha voz sai num sussurro, ela relaxa seus braços e eles caem junto aos meus. — Não precisa disso tudo. — a morena pisca de forma lenta, seu estresse é nítido.
— ...Leonardo! — Molly chama a minha atenção após longos segundos silenciosos.
— Peraí, Molly. — peço.
— Não, peraí não! — ela surta.
— Eu vou embora. Me solta. — Catarina ordena e eu faço, assim ela pega seus saltos e sai.
As pessoas vão se afastando e voltando ao que faziam antes, enquanto eu paraliso.
— O que foi isso, Leo? Você conhece ela? Fala logo! — Molly surta mais uma vez.
— ...Molly. Me faz um favor? — pergunto após um suspiro aborrecido. — Não enche a porra do meu saco.
Foda-se. Não tenho sangue de barata, também.
— Tudo bem. Eu tô indo, então. — ela sai também, completamente ofendida.
Quando me certifico de que Molly foi embora mesmo, vou até a saída de emergência, a qual não tem movimento algum — imagino que a minha stripper favorita saiu por ali. Ao abrir a porta, vejo Catarina sentada na calçada com seus sapatos de lado.
— Sai daqui. — pede, eu me sento ao seu lado. — Sai daqui, Leonardo. Você já me irritou o suficiente. — ela levanta bruscamente.
— Se eu não te irritasse, não seria eu. — rebato, levantando também. Seus braços se cruzam. — Que foi? Tá passando mal de novo?
— E o que te importa? Vai lá atrás daquela aguada! — gesticula.
— Te incomoda tanto assim que eu esteja com ela?
— Me incomoda o fato de você vir aqui toda hora trazendo a desgraçada, só pra ficar me enfrentando. Se achando o superior. — ela cospe as palavras. — Não achou o bastante ter me feito de palhaça?!
— Para de falar como se fosse inocente, Catarina! Você é a menos honesta daqui. Me manipulou direitinho pra conseguir as duas coisas que você mais ama: sexo e dinheiro. É só pra isso que você serve-
Sou interrompido com um soco no meu rosto. Um soco extremamente forte, juntamente com a dureza gelada de um anel meio pontudo. O que é o provável motivo dessa linha de sangue que escorre do meu nariz.
— Fica quieto que você ganha mais. — Catarina murmura. — Eu tenho nojo de você, Leonardo. Nojo!
Uma raiva sobe instantaneamente.
— ...O que você quer de mim?! — aperto seus braços com força, chacoalhando-a enquanto ela não para de gritar e me xingar.
— Me solta, imbecil! Eu te odeio! — Catarina exclama repetidas vezes.
Estamos possessos pela raiva e o esgotamento dessa noite, tanto que mal falamos coisa com coisa. Só despejando palavras negativas um pro outro.
— Para. Para! — mando e por um milagre ela para de lutar contra mim. Ficamos um segurando o outro.
Nossos rostos se acercando cada vez mais, meu cérebro recordando da sensação de ter o piercing da língua de Kitty roçando na minha. Eu não me contenho e puxo-a pra um beijo feroz — e molhado; de sangue.
Agora meu raciocínio é mínimo, mas depois, certeza absoluta que vou me orgulhar pelo fato da mulher ter retribuído na mesma hora.
— Leo... — Catarina me chama pelo apelido em meio ao beijo, como numa súplica gostosa.
Eu seguro seu rosto sujo de sangue e aperto a cintura dela contra meu corpo. Preciso senti-la. Preciso tê-la como minha ao menos uma vez. Sorrio antes de colar nossos lábios novamente, minha vontade de permanecer nesse momento pra sempre é imensa.
Coisa de outro mundo, papo reto. Tô nem aí pra dor.
— Me larga! — ela me empurra, creio que se dando conta. Respira fundo e dá um passo pra trás. — Você não vai me enganar nunca, entendeu?! — aponta o dedo na minha cara, cata suas coisas e vai embora.
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𝐊𝐈𝐓𝐓𝐘, leonardo dicaprio
Fanfic「 +Leonardo DiCaprio 」onde uma brasileira se muda para los angeles em busca de uma vida mais gloriosa.