CAPÍTULO 23

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Pai - O que? Quem é você? Mais um filho da puta querendo encher a porra do meu saco?

Sae - Não lhe interessa, apenas a deixe em paz!

Pai - Quero ver quem vai me obrigar.

Sae - Se você não for embora agora, irei chamar a polícia. - ele tira o celular do bolso.

A sua cara sem expressão alguma era assustadora, se eu fosse meu pai estaria morrendo de medo.

Pai - Pode chamar, daí eu levo ela junto por bater em uma mulher grávida.

Por que caralhos ele continuava insistindo nisso? Eu já estava no meu apce, a poucos centímetros de enlouquecer.

- Porra, eu já disse que não fiz nada com ela! Ela já me bateu diversas vezes e eu nunca fiz nada com aquela bruxa!

Sae - Vai embora ou não? - ele disca alguns números em seu celular.

Ele estava realmente estar ligando para a polícia.

Pai - Isso não vai ficar assim, S/n! Você vai pagar por isso, guarde bem as minhas palavras.

É, ele tava com medo do Sae...

Sae - Vai embora logo, seu velho idiota.

Pai - Protege mesmo essa daí... - ele fala e sai dali, deixando apenas eu e Sae.

Não entendo como tem gente que me odeia tanto, sendo que nunca fiz mal a ninguém!

Eu não conseguia controlar as minhas lágrimas, já fazia um bom tempo que que segurava elas tanto assim.
Sae me olha uma última vez e vai embora também, me deixando definitivamente sozinha ali.

Assim que ele vai embora, entro pra dentro de casa, tentando conter um pouco as lágrimas que insistiam em descer.

Naquele momento, eu pensava em não contar para minha tia sobre essas pessoas do meu passado que estavam vindo me importunar e tirar minha faz esses dias.

Há uns dias atrás, Verônica foi até minha escola, não sei qual era sua intenção em ir lá, mas aquilo me incomodou profundamente. Já hoje, ele veio aqui tentar tirar satisfação do porquê bati nela, sendo que nunca toquei um dedo naquela bruxa.

Ainda com bastante dificuldade, subo para o meu quarto. Tomo um banho e deito em minha cama para tentar dormir. O tão famoso método para esquecer os problemas.

...

RIN ON

Depois que Willian me contou sobre S/n ter vindo aqui em casa, tentei ligar várias e várias vezes para ela, mas sempre dizia que estava desligado ou fora de área.

'Onde poderia estar?'

Não conseguia não me preocupar com ela no meio de toda aquela chuva. A preocupação e o ódio tomava conta de mim, por minha mãe sempre querendo se intrometer nos meus assuntos.

No momento eu estava me arrumando pra sair, já que a chuva tinha diminuído um pouco.

Depois de pronto, pego as chaves do meu carro e desço para o andar de baixo. Lá encontro minha mãe organizando alguns de seus jarros que tanto gosta.

Mãe - Onde vai? - ela pergunta parando tudo que está fazendo.

Rin - Sair.

Mãe - Você não vai, Rin.

Rin - Como é?

Mãe - Não vê que voltou a chover bastante lá fora?

Rin - Vi sim, mas não me importo.

𝐄𝐔 𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂ ✭(𝑹𝒊𝒏 𝑰𝒕𝒐𝒔𝒉𝒊)Onde histórias criam vida. Descubra agora