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𝐿𝑎𝑛𝑎 𝑃.𝑂.𝑉

Me levantei da cama ainda meio tonta e com uma leve dor de cabeça, não me lembro muito do que aconteceu na noite anterior, apenas me lembro de beber com os meninos num bar aleatório da cidade.

Fui meu cabelo bagunçado, a máscara de cílios borrada e resquícios de batom vermelho nos meus lábios. Resolvi lavar o rosto antes que pudesse assustar a loirinha Ane com isso, quando ela dormia com Axl, na manhã seguinte estava em casa; brinquei com ela uma vez sobre isso, era como se fossemos casadas e o axl fosse o amante, pois ela saia a noite para dormir com ele e voltava pela manhã.

Não tomei banho ou troquei de roupa, estava morrendo de sede e com fome, antes comer e beber para poder banhar e me ajeitar.

Antes de sair do meu quarto pude escutar o barulho da torneira da pia da cozinha ser aberta, de alguém usando o fogão e de passos.

— Hm, adoro as panquecas da Ane! Melhor café da manhã, Axl cuidou bem dela a noite.

Sai do meu quarto com um sorriso frouxo no rosto, as panquecas da Ane eram umas das minhas comidas favoritas. Ao olhar diretamente para a cozinha, vi um homem alto, moreno, cabelos longos e cacheados, usando apenas calças e no pulso algumas pulseiras.

— Slash?!

— Bom dia. Dormiu bem? — Ele se vira para trás e me olha com um sorriso no rosto. — O que foi? Parece que viu um fantasma.

— Dormi bem... — Disse sem jeito. — Não que eu queira ser indelicada, mas o que você está fazendo aqui?

— Você me pediu para vir com você ontem e eu vim...

Arregalei meus olhos e abri minha boca, como assim? Eu não me lembro de dormir com ele? Meu deus, o que aconteceu?

— Relaxa, a gente não fez nada. — Saul diz rindo de mim.

— Ah, tudo bem então. Não que fosse uma má ideia. — Tal frase escapuliu de minha mente, o que me fez envergonhar-me de imediato.

— Não era uma má ideia mesmo, até porque rolou uns beijos entre nós dois... mas eu só vim para a sua casa porque você me pediu, disse que estava meio tonta. Você dormiu no seu quarto e eu no sofá da sala.

— Por que não dormiu comigo?

Foi uma pergunta genuína, fez Saul Hudson sorrir de canto, podia notar felicidade nos olhos dele e então ele me respondeu:

— Porque você não estava consciente para isso. Eu te conheço Lana, você passou dos limites ontem.

Me sentei no sofá, Slash me trouxe o café da manhã na sala, ele se sentou do meu lado e esperou alguma coisa.

— O que eu fiz? Eu não me recordo de muita coisa.

— Lanita, você se sentou no meio fio meio longe do bar...

Minha memória começou a voltar aos poucos.

Flashback

Me sentei no meio fio, um pouco longe do bar pois queria privacidade para refletir sobre algumas coisas. O que eu estava pensando quando decidi manter-me longe de quem eu amo? Porque a dor que causei tanto ao meu amor quanto a mim é terrível.

— Olhando as estrelas? — Slash me tira de meus pensamentos. — Posso te acompanhar na vodka do Duff?

Balancei a minha cabeça em movimento positivo, com um sorriso no rosto, certamente o Duff me mataria depois. Slash se sentou ao meu lado e eu entreguei a garrafa á ele.

— Tá bom, o que você tanto pensa? — Ele me pergunta após um gole na Vodka.

— Em nós dois.

— Você é uma pessoa bem direta, isso me assusta as vezes. — Saul brinca.

— Sim, eu sei, você já me disse isso algumas vezes.

Ficamos em silencio, Slash me entrega a garrafa, ele me olha de canto, com os braços apoiados nas pernas e sorri.

— Como assim você pensava em nós?

— Pensei em tudo, sabe? Tudo que passamos, todas as infelicidades, todas as felicidades, todos os altos e baixos... — Respiro fundo e deixo de encarar o universo, e o encaro o Meu Universo. — No fim, estamos sempre juntos. Queria que no dia que terminei com você, eu pudesse ter os mesmos pensamentos que tenho agora, talvez ainda estivéssemos juntos.

— Se você não tivesse passado pelo o que passou, você não seria quem é hoje. O erro faz o ser humano.

Novamente em silêncio, apenas os nossos olhares se conversando, dizendo a falta que sentem um do outro.

— Eu confesso, não foi fácil impedir nós dois novamente, mas acho que foi necessário porque só assim a gente encarou nossos erros e quem somos frente a frente. Só que, Lana, eu sempre quis você e ainda quero.

Dito isso, me encorajei com mais um gole da Vodka.

— Saul Hudson, eu errei, eu sou só um ser humano e eu cometo erros; mas eu aprendi da pior forma que as coisas não são como eu quero, que eu não posso tomar todas as decisões sozinhas... — Mais um gole. — Saul, eu te quero, te quero porque agora eu entendi e sei que mais cedo ou mais tarde eu posso te perder, para alguém ou Deus o livre por algo... Acho que hoje é a minha oportunidade de dizer que eu te quero, quero te ter e te amar.

Saul sorria, os olhos brilhavam pela lágrimas que ele não deixava cair, ele as engoliu. Sem mais palavras, apenas olhares novamente, só que dessa vez com toques.

Slash segurou em uma das minhas mãos e colocou em seu peito, em cima de seu coração, senti que a qualquer momento as batidas cardíacas de Slash podiam saltar do peito dele.

— Só você, Lana, só você me deixa assim.

Minhas mãos subiram até o rosto de Slash, acaricie suas bochechas macias e sorri, ele colocou as mãos na minha nuca e me aproximou dele; com centímetros do distâncias, olho no olho.

— Eu quero ficar só com você, Lana.

Ao olhar para meu próprio braço pude rever as "nossas alianças" — as pulseiras que significavam como uma aliança, com pingentes relacionadas à cada um —, olhei para o braço de Slash, que estava em cima da minha perna, ele também a usava.

Isso foi o meu limite, com tantos significados, tantas coisas, tantos detalhes e com a nossa rendição, estava na hora do que mais senti saudades.

Um pequeno impulso para frente, os nossos lábios se tocaram, era como se tudo tivesse se silenciado em volta, como se todo o universo fosse só nosso agora, era só eu e ele. De começo, apenas o toque dos lábios, em seguida um beijo real, com gosto de saudade. Todos os meus átomos desejavam Saul Hudson, meu corpo gritava por ele.

Fiquei de joelhos no chão, coloquei as minhas mãos nos cantos do rosto de Slash, o que poderia fazer? A saudade estava me deixando maluca durante esse tempo sem ele, a saudade me atormentava cada vez mais.

.

— Bom, tô desde ontem lembrando disso... Mas vamos pular para a parte que você chegou em casa, se jogou na cama e desmaiou. — Slash ri enquanto olha para mim.

— Vai se fuder, Slash, vai.

— Já me fudi no momento que me apaixonei por você.

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𝐶𝑖𝑔𝑎𝑟𝑒𝑡𝑡𝑒𝑠 𝐴𝑓𝑡𝑒𝑟 𝑆𝑒𝑥 ◆ ˢˡᵃˢʰ ᶠᵃⁿᶠⁱᶜOnde histórias criam vida. Descubra agora