CAPÍTULO 26

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POV VICENZO

O dia com Aurora e sua irmã foi divertido, Noemi tem uma personalidade forte que fez com que eu me afeiçoa-se rapidamente por ela. Há tempos eu não sorria ou ria desse jeito, mas Aurora chegou colocando minha vida de ponta cabeça e eu não poderia fazer nada para impedir.

Quando Alice morreu, eu havia aceitado a vida de solidão ao qual estava fadado, mas com a mulher que casei é impossível se sentir solitário, é como se ela fosse uma chama e estivesse me consumindo.

Decidindo levá-las para jantar, levo-as para o restaurante Osteria dei Vospri, um lugar que eu gosto muito da comida.

Sentado de frente para uma Aurora que está gostosa pra caralho em um vestido preto, e sua versão menor vestida como se fosse uma princesa saída de algum conto de fadas, sou levado para o futuro, quando sairmos para jantar com nossos filhos. O futuro me reserva coisas boas, coisas que nunca imaginei.

E, porra, isso me assusta.

Me assusta a possiblidade do passado se repetir, e se eu sofrer essa queda novamente, será fatal.

Perder Aurora está fora de cogitação.

— O que você quer pedir, Noemi? — minha esposa pergunta.

— Ravióli, com bastante queijo em cima. — responde a pequena.

Aurora sorri.

Pedimos nossos pratos, uma garrafa de vinho para nós e um suco para Noemi.

Depois de comermos, fomos direto para casa, Noemi acabou adormecendo e eu a carreguei até seu quarto.

— Obrigada por esse dia, Noemi adorou. — Aurora agradece.

— E você não?

— Eu também. — então ela vem em minha direção e cola seus lábios aos meus. Ela nunca tinha tomado iniciativa antes, mas antes que eu possa aprofundar o beijo, ela se afasta.

— Me desculpa, agi por impulso. — ela desvia o olhar.

Seguro seu queixo e a viro em minha direção.

— Você pode me beijar sempre que quiser.

Então, seguro sua cintura e selo seus lábios aos meus.

Sinto sua pele se arrepiar sob meu toque. Quando minha língua ameaça invadir sua boca, não encontro resistência. Beijando Aurora com nada menos do que fervor e uma fome insaciável, ela passa seus dedos pelo meu cabelo, arranhando minha nuca no processo. Seu gosto é como uma droga, extremamente viciante. Mordo seu lábio com força e um gemido escapa de sua garganta, o som é tão malditamente erótico que faz meu sangue correr para o meu pau.

Porra.

Com um movimento ágil, pego Aurora em meus braços e prenso-a contra a porta do nosso quarto, fazendo-a passar as pernas ao redor da minha cintura e os braços pelo pescoço. Me sinto tão entorpecido pela sensação de tê-la a minha mercê, que o mundo parece deixar de existir. Só existe Aurora, minha esposa, companheira, amante.

Descendo meus beijos por seu pescoço, ela geme, segurando minha cabeça.

— Vicenzo...

— O quê? Quer ser fodida contra uma porta? — questiono ao deixar um chupão em seu pescoço.

Minha, porra.

— Eu quero você. — ela parece ter dificuldade em encontrar as palavras.

Ouvindo sua súplica, não me demoro em rasgar seu vestido provocante para fora de seu corpo. Tomo um de seus seios na minha boca enquanto massageio o outro, beliscando e estimulando. Ela suspira e praticamente grita por mais, apenas me fazendo tomá-la com mais força.

— Acho melhor cancelarmos o passeio de amanhã. — sussurro.

— Por quê?

Dou um sorriso malicioso.

— Você não vai ser capaz de andar amanhã.

Isso só serve para arrancar mais um suspiro dela. Trabalhando em seu corpo com pura devoção, deixando marcas minhas por todo seu corpo perfeito. Com um dedo enroscado em sua calcinha, tiro-a e a encontro pronta para mim. Sua entrada rosada brilha com seu pré-gozo. Sua boceta está encharcada e fodidamente convidativa.

Passando a ponta dos meus dedos por suas dobras, ela se arqueia contra a porta, e começa a implorar que meus dedos a fodam. Eu amo ouvi-lá. Faço círculos envolta de seu clitóris e deixo-a cada vez mais pronta para me receber.

— Vicenzo...

— Sim?

— Me foda.

Não precisa pedir duas vezes. Me desfazendo de qualquer tecido que impedia meu pau duro de alcançar sua boceta, posiono-o na sua entrada antes de enterrá-lo fundo nela. Deus, como eu queria fazer isso, me enterrar nela sem qualquer inibição ou medo machucá-la. Na verdade, agora eu quero que machuque.

Com estocadas rápidas e violentas, os únicos sons ouvidos eram nossos gemidos e os protestos da porta. Aurora parecia estar se desfazendo em prazer e eu não estava muito atrás, sua boceta apertava meu pau e meus pensamentos estavam nublados pela sensação.

Pela emoção.

Seus gritos apenas me incentivavam a ir mais forte. Meus dedos traçam seu pescoço antes de agarrá-lo em um leve aperto. Minha esposa está completamente sob meu domínio e vê-la gritando meu nome não é nada menos que erótico.

É apenas o meu nome que ela gritará pelo resto de seus dias, isso enche meu peito com uma sensação estranha.

— Eu acho que eu...

Ela não precisa terminar de falar, pois o orgasmo a atingiu com violência, me fazendo atingir meu ápice junto.

Depois de regularmos a nossa respiração, a carrego em estilo noiva até nossa cama, onde a coloco delicadamente. Deito do seu lado e adormecemos abraçados.

MERCILESS HEARTOnde histórias criam vida. Descubra agora