CAP. 11 - Um coração que se torna violento

323 18 66
                                    

*CAP

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*CAP. COM VIOLÊNCIA DESCRITA E TENTATIVA DE ESTUPRO*

 COM VIOLÊNCIA DESCRITA E TENTATIVA DE ESTUPRO*

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

2 de Abril de 2012.

Eu consegui ver tudo em câmera lenta. Imagino que Savage também tenha visto. Provavelmente sentiu tudo bem lentamente também. Eu estava a encarando partir, ela estava de costas e num segundo, colocou a mão direita sob a porta de seu carro. Ela ergueu o rosto e noutro segundo genuinamente ligeiro, dois disparos vieram em direção a ela. Eu vi perfeitamente quando uma bala atravessou seu corpo. Eu vi o buraco se abrindo lentamente em sua blusa fina e cor de rosa, assim como em seguida vi uma quantidade absurda de sangue jorrar com todo o impacto da carne sendo atravessada tão violentamente. Eu não consegui ver onde a outra bala a acertou, mas sei que acertou. Tenho certeza absoluta. Mas para um azar amargo do destino, eu não vi a segunda bala abrindo um buraco para sair. Ela ficou alojada no corpo de Savage. É uma certeza.

Eu vi o corpo de Savage levar um solavanco violento e começar a se inclinar lentamente para trás com o impacto. Enquanto ela tombava cada vez mais em direção ao chão, eu fiquei congelado. Ao menos até ela cair por completo e o som chegar aos meus ouvidos, invadir minha cabeça. Eu escutei um estalo, algo alto, que me acordou e fez todo meu corpo sofrer um tremor tão suave quanto uma queda de duzentos metros de altura. O ar escapou entre meus lábios e imediatamente eu corri. Me aloquei na traseira da caminhonete de Savage e estiquei o braço direito em sua direção. Agarrei sua blusa pelo ombro e a puxei com força e agilidade. Assim ela fica escondida, protegida pelo carro e pelo meu corpo. Não sei de onde os tiros vieram e se virão mais deles.

Quando ela está parada a minha frente, ainda no chão, consigo notar como seu sangue escorre pelo buraco da bala nas costas e encharca todo o local em segundos. Ela está perdendo muito sangue. Uma quantidade do caralho. Vejo que seus olhos estão abertos e trêmulos. Ela está em choque. Com muita dor, provavelmente. Algumas lágrimas escorrem pelos cantos de seus olhos e é a minha vez de sentir dor. Não como a que ela sente. Mas está aqui. É presente. Fico até sem ar. Meus olhos descem num segundo só e vejo que os dois tiros foram em seu estômago. Ergo ambas as mãos e pressiono suas feridas, seu sangue inundando cada lugar a qual toca, escorrendo entre meus dedos enquanto sobe para a parte superior de minhas mãos. É muito. É absurdo.

𝑩𝒖𝒔𝒕𝒆𝒓 𝑪𝒍𝒖𝒃 - 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora