CAP. 19 - Savage nova e melhorada

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insta: lizzie_heather19

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10 de Junho de 2012.

Honestamente, minha cabeça nunca esteve fermentando tanto quanto nesses dias.

Depois que Jessie me ligou milhares de vezes e eu não atendi, ela acabou ligando para o telefone fixo da minha sala de jogos em casa. Eu fiquei completamente assustado quando ela me contou que estava no hospital com Sarah e é claro que eu corri para lá para ver o que estava acontecendo. Para saber se minha filha estava bem. Parece que Sarah passou mal o dia inteiro naquela fatídica noite, dor de estômago, vômitos e febre. Mas era apendicite. Ela fez a cirurgia e agora está melhor do que nunca. Assim como a mocinha agitada e mais do que elétrica que ela é. Eu quase surtei no hospital, porque cheguei lá e ela já havia sido levada para o centro cirúrgico, eu nem tive a opção de vê-la, ao que ela já estava sendo preparada. Eu fiquei com medo, porque minha filha provavelmente estava com medo. Deveria estar muito assustada, afinal, ela é só uma criança e não fazia ideia do que estava de errado no próprio corpo. Acabei ficando enfurnado lá com Jessie por muitas horas até Sarah ser liberada. A mãe da minha filha ficou me acalmando o tempo todo, ao que, mesmo tendo ciência de que não era nada realmente grave ao extremo, eu fiquei como um lunático preocupado. Fiquei me martirizando. Pensando em milhares de coisas. Principalmente na ideia de que, enquanto minha filha estava passando mal e com dor, eu estava... transando.

Acabei contando isso para Jessie e o tapa cheio de força que ela me acertou na cabeça me deixa tonto até hoje só de lembrar. Ela disse que não era culpa minha, que mesmo que ela tenha ficado aborrecida por eu não atender o telefone - preocupação de mãe, que eu não tinha culpa mesmo. Que ninguém imaginaria que isso poderia acontecer. Mas no final tudo deu mais do que certo. Até mais do que eu sequer poderia imaginar que as coisas ocorreriam em seguida. Considerando que, naquela noite no hospital, enquanto Sarah estava em cirurgia, Jessie me contou que recebeu uma oportunidade para advogar numa grande empresa em Atlantic City. Eu fiquei feliz por ela, é claro. Ela vem batalhando por isso a vida toda. Desde que nos conhecemos, eu já havia notado que ela era esforçada, focada, dedicada. Uma mulher mais do que batalhadora, então é claro que ela merece. Acabamos conversando muito naquela noite e ela me disse que já havia contado isso para Sarah e que, surpreendentemente, minha filha disse que não queria ir embora. Por conta dos amiguinhos da escola, por estar acostumada com o caos de Miami e até... por minha causa. Eu juro, cheguei a ficar uns sete minutos inteiros pasmo quando Jessie me contou que nossa filha pediu para ficar. Para morar comigo enquanto ela está em Atlantic City, trabalhando. É isso, agora Sarah mora comigo.

Isso consequentemente me fez pensar na situação com muita seriedade. Então, o mínimo que eu poderia fazer enquanto Sarah tirava uma licença da escolinha para se recuperar da cirurgia, era fazer companhia para a garotinha. Para que acima de tudo, ela se sentisse em casa estando comigo. Até agora Sarah não tem nenhuma advertência, ouso dizer. Já faziam quase duas semanas inteiras que eu não ia até o galpão. Deixei Eve no comando e ela estava me ligando todo santo dia para me informar que tudo estava indo mais do que bem. Então, quando tudo se tranquilizou e Jessie pegou um avião para Atlantic City três noites atrás, eu finalmente tive tempo de pensar no que aconteceu doze dias atrás. Porque eu a vi ontem, quando finalmente fui até o galpão em dias.

𝑩𝒖𝒔𝒕𝒆𝒓 𝑪𝒍𝒖𝒃 - 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora