CAP. 13 - O óbvio também precisa ser dito

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insta: lizzie_heather19

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20 de Abril de 2012.

Eu nem vou ousar dizer que os dezoito dias que se passaram foram bons. Seria um fodendo eufemismo dizer essa merda. Porque não foram. Foi horrível. Dezoito longos e desgraçados dias se passaram e eu não recebi uma mensagem que seja do idiota do Leon Kennedy. Sei que ele falou que eu só voltaria para o galpão em pelo menos quarenta dias, mas ele disse que ia me ligar. Ele disse! Eu fiquei esperando durante todo esse tempo. Dava uma olhada no celular de vez em quando para ver se não havia vacilado e perdido sua chamada, essas coisas. Até comecei a levar o celular para o banheiro durante meus banhos, porque se ele ligasse, eu não perderia a oportunidade de atender. Mas, nada. Nem uma mensagem. Pombo correio. Sinal de fumaça. Hastear uma bandeira. Porra nenhuma. Ele apenas não falou mais comigo. Claro que eu me enchi da mais genuína insegurança que conheço, não é? Fiquei me perguntando o que eu tinha feito de errado e fiquei vasculhando meu cérebro, revendo minhas memórias para ver se encontrava algo. Alguma resposta. A única conclusão a qual cheguei é que ele realmente me acha um monstro agora. Que viu o que eu fiz com a cabeça daquele cara, ficou surpreso, assustado e enojado. Assim ele não quer absolutamente mais nada comigo, uma assassina horrível e cruel. Nem mesmo me foder. Mas, considerando que ele é o fodão da porra toda, não deveria ser uma surpresa para ele ver alguém ser morto em sua frente, certo?

Se ele trabalha com toda essa merda a anos e pelo que vi, como ele lida com todas essas situações com mais do que muita casualidade, não pode ser isso. Cheguei a essa conclusão, até aceitei que era isso, mas não compreendo por completo, para ser honesta. Então, cheia de uma frustração que tornou até mesmo meus toques eróticos noturnos sem graça, eu deixei que esses quase vinte dias se passassem. Fui contatada pelo departamento de polícia e tive que ir até lá, assinar alguns documentos para o meu devido desligamento. Nunca vi Devon Mclain e Jordam Chase serem tão respeitosos em toda minha vida, considerando tudo que ambos já fizeram comigo. Psicológica e fisicamente. Eu assinei os documentos e Devon até me estendeu sua mão para um aperto "amigável". Com muito nojo, eu apertei sua mão e sai da sala com ambos os homens que tanto odeio nesse mundo. Mas consegui ouvir perfeitamente, ao que deixei a porta do cômodo apenas escorada atrás de mim, quando eles mencionaram um chute. Quantas vezes eu havia chupado Leon Kennedy para que ele fizesse isso por mim, os pagasse para me deixar em paz e me tirar da polícia. Dessa fodendo parte eu não sabia. Não fazia ideia de que, quando Leon Kennedy mencionou que eu não trabalharia mais no departamento, ele havia pagado esses dois para isso. Pensei que no máximo houvesse rolado uma ameaça. Somente.

Depois de devolver os equipamentos que pertenciam ao departamento, eu fui me despedir de Sandersson e Kevin, assim aproveitei para jogar um verde. Os questionei sobre o estado de William Verus, ao que não sai da minha cabeça a ideia de que foi alguém próximo a ele que fez tudo isso comigo. Os tiros, a invasão no galpão de Leon Kennedy para me procurar. Eles me disseram que ele continua em coma, sem grandes resultados. Não fiquei exatamente tranquilizada com isso, para ser honesta. Mesmo que ele esteja em coma, ele ainda pode ter pessoas que o amam o suficiente para quererem vir atrás de mim. Me matar por eu ter o colocado em estado vegetativo. Porra, parece que os problemas continuam aparecendo. Eles nunca são resolvidos, nunca somem!

𝑩𝒖𝒔𝒕𝒆𝒓 𝑪𝒍𝒖𝒃 - 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora