insta: lizzie_heather19
2 de Abril de 2012.
Foi assustador.
Acho que nunca senti tanto medo em toda minha vida. Nem quando Scott puxou um martelo de uma gaveta e eu não sabia se ele abriria minha cabeça ou apenas quebraria algum osso. Senti que iria morrer. Senti genuinamente que eram meus últimos momentos de vida e para minha não surpresa, eu me encontrava num momento caótico. Como minha vida habitualmente costuma ser mesmo. Eu tentei aceitar, mas me sentia irritada. Não conseguia acreditar que estava mesmo acontecendo, que era realmente a minha hora. Eu já estava em Miami, em pelo menos mais uma hora inteira, eu estaria no galpão. Entregaria os produtos de Leon Kennedy e voltaria contente para casa, com meu dinheirinho em mãos. Mas então, o primeiro carro preto apareceu. Tive certeza de que ele apenas queria me fazer uma ultrapassagem, considerando o peso que minha caminhonete estava carregando e o quanto eu estava até mais lenta do que o limite de velocidade que a avenida permitia.
Não liguei. Parei de encarar esse carro preto pelo retrovisor da esquerda e permaneci dirigindo calmamente, segurando o volante com a ponta dos dedos da mão esquerda com muito cuidado quando precisava trocar de marcha. Então, o carro preto com desgraçados ou um único que seja dentro, se alocou ao meu lado na avenida. Não demorou um segundo que seja para uma brecha pequena ser aberta na janela deste carro. Eu consegui ver em câmera lenta quando o cano de uma pistola foi colocada ligeiramente para fora e noutro segundo amedrontador, atiraram contra mim. Duas vezes. Na primeira, me assustei e acabei inclinando o corpo instintivamente para a direita para que me acertar fosse uma tarefa um pouco mais difícil naquele momento. Na segunda vez, com o vidro ao meu lado esquerdo já destruído, a bala atravessou o teto de meu carro com uma facilidade inimaginável. Acredito que o desgraçado só não conseguiu me acertar porque a brecha da janela era pequena. Provavelmente seria possível ver quem estava presente no interior do veículo se a abrissem mais.
Com os tiros, eu me assustei, é claro. Acabei perdendo o controle do meu carro e subi na calçada. No momento seguinte outros dois carros pretos apareceram. O primeiro, o qual atirou contra mim, virou o veículo e bateu a frente dele na minha lateral, fazendo o volante da minha caminhonete se endurecer e eu ser obrigada a seguir o fluxo ao qual estava sendo guiada, imediatamente peguei meu celular para ligar para Leon Kennedy. Não que ele pudesse me salvar naquele momento, mas eu precisava informar o que estava acontecendo. Meu carro rastelou as rodas violentamente pela calçada e o segundo carro preto bateu contra minha traseira, fazendo-me sofrer um solavanco e meu celular voar para longe, assim manter o controle do volante ao qual eu estava segurando já me era uma tarefa impossível.
Logo, com um carro empurrando a traseira do meu, outro à minha esquerda o virando em direção a entrada da doca grandiosa e um a direita me impedindo de encontrar caminhos para fugir dali, eu fui encurralada. Cruelmente, eu ouso dizer. Enquanto os três carros pretos me empurravam cada vez mais em direção ao final da doca, eu fiquei pensando no quanto aquilo não era justo. Eu ainda não fiz nada na porra da minha vida. Nem mesmo descobri onde o desgraçado que matou meu irmão está. Ainda nem o matei e vinguei o sangue do meu sangue. Não era justo, não comigo. Um sentimento ridículo de morte me invadiu e tudo que me assolava era ódio naquele momento. Não conseguia acreditar que mais uma Lancaster ordinária estava indo para a cova.
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𝑩𝒖𝒔𝒕𝒆𝒓 𝑪𝒍𝒖𝒃 - 𝑳𝒆𝒐𝒏 𝑺. 𝑲𝒆𝒏𝒏𝒆𝒅𝒚 | +18
Fiksi Penggemar🦈ESSA FANFIC É UM DARK ROMANCE🦈 Os Lancasters são a pior raça que existe em todo o país. São considerados uma família hostil, quase como verdadeiros animais. Estes vão desde assassinos cruéis aos piores ladrões de colarinho branco. Infelizmente, S...