Capítulo 59

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Dean

— Como assim você não esta conseguindo falar com a Alessa? Desde quando? – Pergunto desesperado, enquanto Betsy tenta me responder do outro lado.

Ela simplesmente não atende minhas ligações, não responde as mensagens e nem nada!

Ela já sumiu assim alguma vez? – Faço mais uma pergunta.

É a primeira vez por tantas horas seguidas. – Ela diz e solta um suspiro. — Acha ela por favor, Dean. – Betsy me pede.

— É tudo o que eu mais quero... – Digo e desligo.

Me sinto desesperançoso. Os pais de Alessa não me dirão para onde ela foi ou com quem esta. Preciso de alguma forma ficar de olho neles para descobrir o paradeiro de Alessa. Se ela não voltar para casa, eles irão até ela.

Descido então alugar um carro para poder usar durante meu período aqui.

Vou até a locadora mais próxima e alugo um carro prata, comum, que pode facilmente passar despercebido.

Estaciono a alguns metros da casa dos pais de Alessa e torço para que a movimentação seja suficiente para me entregar informações sobre ela.

Observo a rua e toda a sua movimentação. Quem entra e quem sai da casa, em geral, são funcionários. Os pais de Alessa nem ao menos pisaram a ponta do pé na rua hoje.

Já escureceu, e não consegui nenhuma informação útil.

Sinto meu estomago roncar e descido procurar algo para comer.

Vi uma padaria por aqui...

Ligo o carro e dirijo até ela. Desço do carro e entro no estabelecimento.

É um local aconchegante. Iluminação quente, cheiro de pão fresco e café recém passado.

Um jovem rapaz sai de trás das cortinas que escondem uma porta, do outro lado do balcão.

— Boa noite! O que gostaria de comer hoje? – Se aproxima, e me pergunta amigável.

— Boa noite! Eu acho que vou querer um... – Passo os olhos sob as opções expostas na vitrine. — Misto quente, parece muito bom. E um café forte.

Ele assente, e dispõe um pires.

— Não, não, vai ser pra viagem. – Digo e ele retira o pires.

Coloca o misto quente em um saco Kraft e meu café em um copo plástico descartável.

— Deu doze e oitenta e cinco.

Retiro uma nota de vinte e entrego para ele.

— Fica com o troco.

Pego meu jantar e deixo a padaria. Caminho direto para o carro e volto para onde estava estacionado, para ter vista da casa dos pais de Alessa.

Até o dia amanhecer novamente, e durante toda a madrugada não vejo nenhuma movimentação dentro da casa.

Em poucas horas de luz, vejo a mãe e o pai de Alessa saindo pela porta da frente. Um de seus funcionários trás um carro preto e entrega a direção para o senhor Dylians.

Eles entram no carro e uma nova esperança renasce para mim.

Ligo o carro, e sigo os pais de Alessa.

Eles estão indo para fora da cidade, pegando uma estrada longa que parece não ter fim.

Entram em uma rua de paralelepípedos e preciso agora disfarçar um pouco mais a minha presença. Reduzo a velocidade ao observar no GPS que se trata de uma rua sem saída. Paro o carro longe da entrada desta rua e desço.

PROFESSOR - Me Ensine Tudo O Que Sabe.Onde histórias criam vida. Descubra agora