PROFESSOR - Me Ensine Tudo O Que Sabe.

Capítulo 39

Dean

— Mas parece que tem um monte de A nesse negócio! – Digo indignado sobre a série.

Quando olho para Alessa, vejo que ela já está dormindo.

Coloco seu prato de volta na bandeja e tiro a almofada de seu colo.

Levo nossos pratos de volta para a cozinha e volto para a sala.

Dou uma pausa na TV e pego Alessa em meus braços, levando-a até o quarto.

Coloco-a na cama e a cubro.
Deposito sobre sua testa um leve beijo.

Eu realmente te amo.

Apago a luz ao sair do quarto e volto para a sala. Desligo a TV e me deito no sofá.

Tento dormir, mas, as cenas do que aconteceu em minha casa não saem da minha cabeça.

Eu fui muito louco de ter feito aquilo. Eu não deveria.

Fico pensando e pensando.

Preciso falar com Meredith.

Durante toda a noite fico pensando no que fiz, e me sentindo mal.

Ela queria aquilo? Queria. Mas não do jeito que eu fiz. Que droga! Por que eu fiz aquilo???

Mas me algemar e querer fazer basicamente o mesmo??? Também foi errado.

— Ahhh... Dean, Dean, Dean... – Falo para mim mesmo em reprovação. 

Viro de um lado para o outro durante toda a noite e nada de pegar no sono.

As horas vão passando numa velocidade impressionante. Em pouco tempo as luzes do sol começam a entrar sorrateiras na casa.

Suavemente bate em meus olhos e percebo que eu nem sequer cochilei.

Pego meu celular e olho a hora.

Mando uma mensagem para Clara perguntando dos Russell.

Acho que tá muito cedo para ela me responder.

Me levanto e vou até a cozinha.
Procuro algo para fazer o café e não encontro nada.

Acho que Alessa não costuma tomar café em casa.

Pego minha carteira e me arrumo para sair.

— Sei que tem uma padaria aqui perto, mas, para que lado? – Paro e penso comigo mesmo, decidindo para que lado ir.

Coloco no GPS de meu celular, sentindo vergonha de mim mesmo por não saber onde tem uma padaria aqui.

— Quer ajuda? – Ouço uma voz feminina.

Olho e me deparo com a loira, amiga da Alessa.

— Oi... ãn... eu não sei para que lado é a padaria daqui. – Digo.

— É para lá. – Ela aponta para a minha direita.

— Obrigado. – Digo e saiu caminhando.

— Espera. – Ela começa a me acompanhar. — Eu queria falar com você um pouco. – Ela diz.

— Comigo? Sobre o que? – Pergunto enquanto caminhamos.

— Sobre o André. – Ela diz e eu paro.

— O que tem o André?

— É que... – Ela faz uma pausa, parece constrangida.

— Bethany, olha.