Dean
Sábado de manhã, eu mal tinha acordado e já ouvia batidas insistentes na porta de minha casa.
Me levanto rápido e sinto a pressão cair. Fica tudo escuro por um momento, mas logo volta e eu caminho até a porta como se nada tivesse acontecido.
Preciso marcar algumas consultas.
Abro a porta e me deparo com André.
— Fala, cuzão. Não ia abrir a porta para mim, não? – Diz me empurrando e entrando.
Deixa algumas sacolas na mesa e se vira para mim.
Fecho a porta e esfrego os olhos.
— Bom dia.
— Dia?
Ele pergunta.
— Dean, são meio-dia e quarenta. – Aponta para o meu relógio.
Sem acreditar, olho desesperado para o relógio.
— Caramba, como foi que eu dormi tanto? – Pergunto para mim mesmo.
— Eu também não sei. Estive aqui mais cedo e até pensei que você estivesse tomando banho. Mas pelo visto... – Me analisa, olhando de cima a baixo.
— Ontem não foi um dia fácil.
Digo caminhando para o quarto.
— É, eu imagino. A senhora Collins era muito doce. – Diz, sentindo minha perda.
— É...
Pego uma roupa no guarda-roupa e vou para o banho.
— Vou preparar alguma coisa para você pôr na barriga. – André diz, indo para a cozinha.
— Beleza.
Entro no banho e me despeço da roupa que passou presa ao meu corpo a noite toda.
Deixo a água fria para que eu desperte mais depressa.
Sinto o gelo da água bater em minhas costas e dou um pequeno pulo. Fecho os olhos, suportando a temperatura baixa atingir meu corpo quente me acordando um pouco mais.
Molho meus cabelos e lavo-os com uns produtos que comprei.
— Tu ainda come lasanha ou virou vegano de vez? – André grita do outro lado da porta.
— Eu ainda como.
— Beleza, eu trouxe uma aqui, vou esquentar. – Ele diz.
Saiu do box e me seco.
Visto-me de uma roupa simples e leve. Tons claros predominam minha vestimenta atual.
Deixo meus cabelos soltos para secarem naturalmente.
Desodorante, uma aparada na barba e um perfume de leve me deixam muito mais pronto para seja lá o que o doido do André preparou para hoje.
Saiu do banheiro e vou até a cozinha.
— Aí! – André geme de dor, jogando a forma de lasanha sobre a mesa.
— Sem acidentes aqui em casa, eu não sou médico!
Digo num tom de humor.
— Felizmente, se for para ter alguém me tocando, que seja uma mulher.
— Cê não perde uma! – Ele ri. — Em falar em mulher. Você tem coisas para me contar senhor André.
— Ter, eu tenho! Só não vou.
Ele diz jogando na minha cara um pano de prato.
— Mas é claro que vai! Pode soltar o verbo aí! – Digo, exigente.
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PROFESSOR - Me Ensine Tudo O Que Sabe.
RomansaAlessa Dylians é uma estudante de música. Sua maior vontade é ser uma musicista de sucesso. Alessa se torna aluna de Dean Philips que é músico formado e estudou por anos até conseguir chegar onde chegou. Alessa tem certas dificuldades em algumas ár...