Capítulo 3

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Dean

Domingo de manhã. Levantei-me disposto, terminei de corrigir todas as provas que eu tinha para corrigir ontem quase as onze da noite e assim que terminei, me deitei para dormir.

Mas hoje é domingo e se eu não sair para me divertir com meus amigos, será como se eu estivesse morto para eles.

" — André? " – Liguei para meu melhor amigo.

" — Fala, V I A D O! " – Diz pausadamente

" — Viado é teu pai!" – Retruco.

" — Acho que não, se fosse eu não estaria aqui. Já no seu caso, seu pai mentiu" – Ri do outro lado da linha.

" — Vai dar a bunda seu filho da puta!" – Rimos juntos.

" — E aí, irmão? O que é que pega?" – Pergunta depois do nosso cumprimento rotineiro.

" — Quero saber pra onde vamos hoje..." – Explico.

" — Verdade cara, esqueci de te contar mano. Pra hoje temos P R A I A." – Diz.

" — Caralho, ainda bem que acordei cedo!" – Ri de leve.

" — E você vai, professor engomadinho?" – Pergunta com ironia.

" — É claro que sim! Não vou perder uma praia" – Digo.

" — Beleza, se arruma aí que em cinco minutos eu chego."

" — Cinco minutos?" – Me assusto.

" — É porra, cinco minutos, tá surdo? Eu já estava indo te chamar." – Diz e depois grita algo pra alguém na rua.

Ele desliga sem se despedir e eu balanço a cabeça tentando me livrar do pensamento de que todos os meus amigos são pancadas da cabeça.

Corro para meu quarto afim de ajeitar uma pequena malinha para que eu possa levar para a praia.

Como não preciso de muita coisa, fico pronto rapidamente.

E por incrível que pareça, André surgiu utilizando os cinco minutos que disse, literalmente.

— E aí cara, tá suave? – Caminho até o carro dele.

— Mais suave impossível. – Digo fechando a porta do carro.

— Maravilha. Tenho algumas gatinhas pra te apresentar. – Diz num tom pervertido.

— André, você sabe que eu não quero mulher nenhuma. Mulher só me traz problema. – Digo indo contra a ideia dele.

— Uma transa vai te trazer que tipo de problema?

— Ela vai ficar atrás de mim o tempo todo querendo algo sério mesmo depois de eu ter dito que não quero nada sério. Mulheres não entendem nada disso! – Explico meu lado.

— Vai se foder, Dean! Uma pepeca não vai te matar e nem te perseguir como uma louca! – Diz revoltado. – Tira essas ideias da cabeça mano.

— Beleza, me apresenta essas pepecas e vamos ver no que dá! – Me rendo.

— Aí cara, é disso que eu tô falando! - Comemora.

Esse arrombado vai me meter em muita encrenca ainda.

Algumas horas de estrada depois e de muitas músicas sem nexo da atualidade, chegamos na praia.

Como é normal para um domingo, ela já estava cheia e, por consequência, cheia de menininhas.

PROFESSOR - Me Ensine Tudo O Que Sabe.Onde histórias criam vida. Descubra agora