Cap 17.

620 54 4
                                    

JESSICA ALBA NARRANDO.


Acordo meio tonta, eu estava caida no mesmo lugar, eu me recordava de poucas coisas que aconteceram, talvez seja minha memoria ainda processando o que havia acontecido. Me lembro de eu e Tom nos batendo.. depois nao me lembro de nada.
Hoje so de raiva eu nao iria fazer porra nenhuma nessa academia, quero ver se tom teria coragem de vir falar comigo depois do que aconteceu.

Eu estava distraida em pensamentos, ate que sinto uma coisa descer sob minhas pernas. Corro para o banheiro e percebo que eu havia menstruado.. droga! Isso explica o por que de eu ter ficado estressada o dia anterior. Eu estava de TPM.. eu odeio ficar assim, tudo me irrita, ou me comove.
Como eu nao tinha absorvente, tive que colocar papel higienico, eu iria usar papeis higienicos por 5 dias, mas nao iria pedir para Tom comprar. Eu vou fugir daqui, nao importa o que eu precise fazer.

Saio do banheiro, olho para o relogio que marcava 04h da manha, eu devo ter ficado umas 2h desacordada.. Volto para minha cama, e pego no sono.

Acordo assustada, olho para o relogio que vi que eram 07h da manha, eu dormi super pouco. Ouço batidas na porta e eu abro.

- Oi bill, o que voce quer? — abro a porta.

- tom pediu para voce descer a preparar o cafe, esta atrasada. — ele diz.

- fodase o Tom, eu quero que ele va pra puta que pariu, e diga que se ele quiser tomar cafe, ele ou seus homens que faça. — tento fechar a porta, mas bill nao deixa.

- Espera! Voce nao esta cooperando com o plano! — ele diz bravo.

- quero que esse plano va a merda! — exclamo e bato a porta.

Que saco! Nao aguento mais ninguem daqui.

Alguem bate na porta novamente.

- que saco bill, me deix— abro a porta e percebo que era tom.

Ele nao diz nada, Apenas encara o lado do meu rosto que estava um pouco roxo.

- desça — ele diz.

Eu nao respondo, apenas fecho a porta, eu estou tao cansada.. so queria o colo da minha mae agora.

- nao feche a porta na minha cara, Jessica. — tom entra no quarto fechando a porta.

Novamente eu nao digo nada, eu estava com odio e medo de tom.. ele parece perceber.

- vai fazer o cafe! — ele diz em um tom mais bravo, e faz meu corpo tremer de medo, ele percebe. — esta com medo de mim? — ele pergunta. E novamente eu nao digo nada. — Responda. — ele trava sua mandibula. — Em jessica caralho! — ele diz em tom autoritario, eu olho para ele.

- você é um ser arrogante, eu te odeio. — corro para o banheiro me trancando la.

- ABRE ESSA PORRA! — ele grita — abre se nao eu arrombo essa porta, igual fiz com voce! — ele diz batendo na porta.

- OLHA O RESPEITO! SE EU DEIXEI VOCE ME TOCAR UMA VEZ, EU SO PODIA ESTAR LOUCA! MAS PODE TER CERTEZA QUE NAO VAI ACONTECER DENOVO! SEU ESCROTO! — grito o mais alto que eu posso.

A porta se abre, Tom deu um chute nela a fazendo quebrar. Tom entra no banheiro e sai puxando meu cabelo me levando para a cafeteria onde estavam todos os homens com raiva por nao ter cafe.

- VOCES QUEREM ESSA VADIAZINHA AQUI? — ele me mostra como se eu fosse um trofeu. — VOU JOGA-LA PARA O ALTO, QUEM PEGAR PRIMEIRO FICA COM ELA O RESTO DO DIA! - ele diz e todos os homens ficam empolgados.

Eu realmente pensei que tom nao faria isso.. mas ele fez. Ele me pegou no colo e me jogou para cima, um homem de 40 anos conseguiu me pegar.

- ela é toda sua, faça bom proveito. — disse tom.

- NAO! ELA NAO E DE NINGUEM! SOLTEM ELA AGORA! — bill entra atirando pra cima. — VAI! SOLTA ELA!

Tom olha para ele confuso.

- Nao podem toca-la.. por que.. ela é minha namorada. — bill diz e todos me olham espantados.

Tom olhou para bill e depois olhou para mim, ele parecia nao acreditar no que estava escutando. Ele me olhou com desprezo, e eu retribui seu olhar.
Eu nao acreditei no que eu ouvi, mas eu apenas segui o personagem.

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora