Entregada a um mafioso. - TOM KAULITZ

Cap 24.

POV JESSICA ALBA

Hoje eu dormi extremamente bem. Pensei que iria escutar gemidos a noite toda, mas graças a Deus isso não aconteceu. Deve ter rolado alguma briga entre o Tom e a Olívia para isso não acontecer.

Me levanto da minha cama, e quando estava indo para o banheiro escuto a porta do quarto sendo aberta, então me viro para ver quem é.

- Eai Jessica — dizia bill entrando no quarto.

- Oi bill, por onde andava que não apareceu para almoçar? — pergunto indo para o banheiro, e bill me seguia.

- eu sai, resolvi uns negócios, e depois fui para uma boate. Precisava relaxar né? — ele disse isso, e eu solto uma risada nasal escovando os dentes.

- tá certo — digo escovando os dentes. — mas, onde você comeu? Que nem no almoço, e nem na janta você estava aqui conosco. — digo colocando água em minha boca, e em seguida lavando o rosto.

- comi num restaurante, qualquer dia te levo lá.

- impossível seu irmão deixar eu sair. Nem lembro como é lá fora. — rio.

- relaxa. Ele não precisa saber — ele me olha sério. — bom, vamos descer e tomar café. — ele segura minha mão delicadamente, e nós saímos do meu quarto. — ate que não é ruim fingir ser seu namorado — nos dois rimos.

- digo o mesmo, você não é igual seu irmão. — chegamos na cozinha ainda de mãos dadas, e todos nos olham. Incluindo Tom, que não estava contente. — bom dia! — digo alto para todos escutarem, pego um café e me sento numa mesa, e Bill se senta ao meu lado. Todos respondem meu bom dia.

- Como você está com o Tom? — pergunta bill susurrando.

- ótima, não brigamos mais, sempre conversamos civilizadamente. — sorrio.

- ai que bom! — ele sorri. — Ja já nosso plano estará completo. Mas tem uma coisa que você precisa saber.. — ele diz e eu faço uma cara de curiosa. — você vai precisar se casar com o Tom, para ter o sobrenome Kaulitz e herdar a mafia. Como não sou o mais velho, não tenho esse poder de te dar a mafia, apenas o Tom.

Eu me engasgo, mas logo me recomponho, olho em volta e percebo Tom nos encarando com raiva. — Isso só pode ser brincadeira ne? Caralho Bill. — resmungo. — Mas ta, Ok. Não tenho certeza se conquistei ou não a confiança dele. — Digo e eu e bill ficamos nos olhando por um tempo. Até que Tom se senta ao nosso lado.

- Bom dia casal, Bill onde você estava que não apareceu aqui ontem? Jessica ficou preocupada. — Tom pergunta, deixando um clima tenso no ar.

- Ja expliquei para ela o que eu fui fazer. Ela sabe, já disse que não precisa se preocupar ne, meu amor. — ele sorri para mim, e eu sorrio de volta. — por que a curiosidade irmão?

- Por nada, não queria que nada acontecesse com meu irmãozinho caçula ne? — Tom ri do que acabou de dizer, e nós percebemos Olívia se sentando ao lado de tom.

- Esse é o famoso Bill? Namorado de Jessica? — diz empolgada.

- Sim, sou eu, e quem é você? — pergunta Bill.

- Sou Olívia! Nova contratada daqui. — ela sorri. — Jessica e seu irmão falam muito de você! Tipo, muito mesmo. Eu estava tão ansiosa para conhecer você bill! Você é tão forte, uau. — ela começa a olhar Bill com cuidado.

- Pode parar de se jogar para o meu namorado por favor? — pergunto.

- Calma Jessica! Não se garante não? — ela pergunta debochada.

- Quem não se garante é você fofa, não se garante na luta, em termos de beleza. Que pena Olívia. — sorrio para a mesma. — Cuida da sua namoradinha Tom, ela está querendo pular a cerca. — digo e dou um beijo em Bill.

- ela não é minha namorada. E se ela quiser, ela pula cerca, penhasco, tudo que for alto. Tô pouco me fudendo pra essa aí. — Tom diz e trava sua mandíbula, deixando Olívia sem graça.

- Ok gente.. esse assunto está ficando estranho. — bill se levanta. — vamos caminhar comigo amor? — ele estende sua mão para mim, e nós saímos andando. Quando estávamos longe o suficiente. Ela me pergunta; — Você brigou com a Olívia?

- Sim, tudo começou assim; ela tinha feito um café horrível. Todos da academia brigaram com ela. Quando ela foi pedir minha ajuda, eu apenas disse que ela deveria se virar. Ela puxou meu cabelo, e nós começamos a brigar. — digo para bill.

- eu não acredito! — ele ri. — Adorei, você fez super bem em! — ele me da um selinho, e depois percebe o que fez. — Desculpa! Foi por impulso.

- relaxa Bill — rio.

Isso me deixou um pouco preocupada, por impulso? Sério? Não me convenceu. Mas ignorei esse fato, e nós andamos até chegar na área de luta.

- Tom está me ensinando aqui! — sorrio. — ele está me ensinando a lutar, e eu estou aprendendo rápido.

- que bom pequena, assim você não precisa mais apanhar. — ele ri. — então foi por isso que você conseguiu bater em Olívia?

- na verdade não. Eu já sabia lutar um pouco, mesmo não lutando com o Tom, ainda sim conseguiria facilmente bater nela. Aparentemente ela não tem espericiencia.

- Entendi! Bom, me mostre o que sabe. — ele diz em posição de luta.

Eu ligo começo a desferir socos em bill, ele não me dava os socos de volta, apenas se esquivava. Eu estava na vantagem, até por que bill não me batia de volta. Mas eu acabei me desiquilibrando quando fui dar um chute, e cai nos braços do mesmo.

- Cuidado pequena! — ele ri. Ficamos nos encarando por alguns segundos, até Tom aparecer.

- tô atrapalhando? — ele para com a mão na cintura. Não dá nem tempo de responder — não estou? Que ótimo. Jessica, para minha sala agora! — ele diz em Tom bravo, eu fico confusa, mas o sigo até sua sala, chegando lá, eu me sento. — Deve estar se perguntando o por que te trouxe aqui, vamos direto ao assunto. Você irá ensinar Olívia a lutar.

- QUE? — digo encredula. — Nao! Não! Não! Nem fudendo! No! Nop! Nem que me paguem! Você está me ensinando, por que não ensina ela também? — digo me exaltando.

- Por que quero que vc faça isso. Pronto e acabou.

- não vou fazer! Já disse, por mim ela apanha até morrer. Eu não irei a ajudar! Por que está querendo ensinar luta para ela? Não quer que ela sofra o que eu sofri? Por que você sabe bem que eu já sofri nessa academia! Quanto com as piadas, quanto com você! — grito e percebo Tom travar o maxilar me olhando. — PORRA! Não vou fazer caralho nenhum, e acabou. — me levanto.

- Jessica! EU MANDEI VOCÊ ENSINAR E É ISSO QUE VOCÊ VAI FAZER! VOCÊ NÃO TEM A PORRA DE ESCOLHA! VOCÊ MORA DE BAIXO DO MEU TETO! E FAZ O QUE EU MANDAR! — ele grita chegando perto, e apontando o dedo para mim.

- Nao aponta o dedo para mim. — digo me acalmando, e abaixando o dedo do mesmo. — Olha só, eu só moro aqui, por que você não me deu escolha, certo? Se eu saísse dessa porra dessa Mafia, você seria o primeiro a me procurar, eu tô errada? — ele fica quieto. — pois é. Sim, eu tenho a escolha, por que não pedi para ficar aqui. Se você quiser, você que a ensine. Já estamos resolvidos. — saio da sala segurando minha raiva.