Cap 30.

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         POV JESSICA ALBA

   Acordei, um sono digno de princesa. A tanto tempo que não durmo tão bem assim. Quando me levantei, já fui direto para o banheiro, tomando um banho e fazendo minhas higienes. Meu cabelo ainda estava maravilhoso. Os cachos que a moça do salão havia feito, estavam em perfeito estado. Então não o molhei, apenas fiz um coque nele.
Saio do banho, coloco uma das roupas novas que Bill havia comparado para mim. Essa roupa era um cropped, e uma calça de boca larga, passei um dos meus cremes, optei por usar o que Bill comprou na Chanel para mim. Então o usei, e passei bastante perfumes que eu havia comprado na svarovisk. De maquiagem apenas usei corretivo, rímel, gloss e delineado.
Usei uma das rasteiras que eu comprei. Essa era preta, e fechada na parte da frente, onde ficava os dedos.
Saio do quarto morrendo de fome. Então desço para a cafeteria, assim que entrei na mesma, todos que estavam lá pararam o que estavam fazendo, e começaram a me encarar.
Uns cochichavam algo, outros me encaravam surpresos, e outros me olhavam sorrindo. Olhei para Olivia que estava sentado ao colo de Tom. Mas dessa vez eu ignorei, eu realmente estava linda, não precisava ter ciúmes dessa garota.
Tom não parava de me olhar. Ele não sabia se olhava para minha barriga, bunda ou rosto.
Peguei apenas um café, e me sentei em uma mesa afastada. Bill estava em outra mesa, combinamos de nao nos falarmos em público, para não levantar suspeitas.  Mas ele me encarava com um sorriso desfarçado no rosto.
Tomei meu café, e o coloquei na pia, saindo da cafeteria, tom veio atrás de mim, puxando minha mão com uma certa brutalidade.

- O que pensa que está fazendo vestida assim? Por que se arrumou tanto! — ele diz.

Retiro minha mão que o mesmo ainda segurava. — Olá para você também. Eu me arrumo o quanto eu quiser. Você acha o que? Que é meu dono? — solto uma risada nasal. — Faça-me favor Kaulitz.

- eu sou seu dono sim! Você mora comigo, come da comida que eu compro! Então sou seu dono, você querendo ou não. Você é minha Jessica. — ele diz em um Tom de voz possesivo.

Eu já estava farta do Tom e seu ciúmes. — Nao sou de ninguém! Eu sou de mim mesma. Uma mulher decidida a não ser de ninguém. E mesmo que eu "sobreviva" — faço sinal de aspas. — por sua conta, não pedi para você fazer TAAANTO por mim. — mudo meu tom de voz, mas logo volto para o Tom aceitável. — Até por que.. — chego perto do ouvido do mesmo, que fechou os olhos. — Se eu sair daqui, você será o primeiro a ir atrás de mim, não é? — sorrio, e saio do local não esperando resposta. Tom ficava me encarando com o maxilar travado.

Não tinha lugar em específico para ir. Mas aqui na Tokio, tinha um lugar que eu havia descoberto a um tempo. Ele é no terraço, super alto e tem uma vista linda da Alemanha. Que eu saiba, ninguém conhece esse local. Chego Nesse terraço, e começo a observar a paisagem. O sol batia em minha pele, deixando meu cabelo brilhoso a vista de qualquer um. Aquele local me transmitia paz. Isso é fato!

Escuto um barulho, parecia ser alguém subindo no terraço. Droga! Ninguém sabia dessa local! — Eai, descobriu aqui também é? — um garoto de cabelos loiros cortados, roupa social e óculos diz se aproximando e sentando ao meu lado. — Gustav! Prazer. — ele estende a mão para mim apertar.

- Olá Gustav! Sou Jessica Alba. — aperto sua mão, e olho para a paisagem denovo. — descobri aqui sem querer. Só nós dois sabemos desse lugar, né? — olho para o mesmo, esperando resposta da minha pergunta.

- Eu acredito que sim. — ele me olha. — em todos esses 3 anos que eu estou com a Tokio, nunca vi alguém subir aqui. Eu descobri esse lugar no meu segundo dia aqui nessa mafia. — ele ri.

- oh sim. Eu descobri a algum tempo, ainda bem que eu descobri, só aqui eu posso ter paz. — inclino minha cabeça para trás, e fecho os olhos por conta da claridade do sol.

- Entendi.. Você é a namorada do Bill, não é? — ele diz.

- Eu era, terminamos a dois dias atrás eu acho. — olho para Gustav.

- Desculpa tocar nesse assunto..

- relaxa. Não tô mal com isso não! — rio.

Eu fiquei conversando com Gustav por um bom tempo. Nós tínhamos muito em comum, ele era um fofo! Não era safado e pervertido. Ele era na dele. Conversamos tanto, que quase perdemos o horário do almoço. Déssemos do terraço ainda conversando, e entramos na cafeteria conversando. Tom percebeu e me olhou com cara de raiva mas eu ignorei, não tenho nada com ele. Coloco minha comida, e me sento na mesa ao lado de Gustav, nós conversamos e comemos.

Tom não tirava os olhos de mim. Nem por um segundo. Olivia tentava chamar sua atenção. Mas ele a ignorava totalmente. Até que Olívia percebe que ele estava olhando para mim, então ela vem até minha mesa. — Olha, da para você parar de ser atirada? — ela se senta ao meu lado, me encarando.

- desculpa, oi? — a olho. — atirada? Atirada pra quem?

- Eu tô percebendo que o Tom está te encarando, e não está me dando a devida atenção. Então só para tá! Para de se amostrar ai, ninguém liga! — diz Olívia perdendo a paciência.

Eu estava tentando me controlar. — Olha aqui, não é culpa minha se você não sabe cuidar do seu bofe, certo? — me viro para a mesma chegando perto do seu ouvido. — Se ele me olha, e por que me deseja. E se me deseja, você não está fazendo seu trabalho direito. — Olívia sai irritada. E tom continua me encarando com um sorriso.

- me desculpa por esse transtorno Gustav — digo sem jeito. — foi sem querer..

- Relaxa Jessica, Olívia tem que saber seu lugar mesmo. — ele ri.

- Pois é — rio. — bom, nos vemos mais tarde. — sorrio e saio da mesa, colocando o prato na pia, e indo para meu quarto. Quando eu abro a porta, me deparo com Tom sentado na minha cama. — o que faz aqui? — pergunto me aproximando.

- Por que tão próxima do Gustav? — ele pergunta olhando para o chão.

- que?

- por que você está próxima do Gustav? — ele me olha.

- Por que ele é um ótimo amigo, e isso.

- Nao, não é não. Você quer dar para ele?

- QUE? Eu não saio dando para qualquer um — rio o encarando. — ciúmes Kaulitz?

- Sim. Isso é ciúmes, e se você puder não andar mais com ele, eu agradeceria muito. — ele trava o maxilar me encarando. Que homem gostoso.

Chego perto do mesmo, passando a mão em seu abdômen. — Vou andar com ele, afinal, se você pode fuder Olívia, eu posso conversar com Gustav. Não vi maldade nele, já em você e Olívia.. — digo em seu ouvido.

- Nao estamos falando de Olívia, e sim de você. — ele resmunga.

- De qualquer forma. Eu serei amiga de Gustav, e você não pode me impedir disso. — me jogo na cama.

- Veremos se eu não posso impedir. Você esqueceu quem eu sou? — ele ri e chega perto de mim, deitando ao meu lado, porem virado para mim. Ele começa a passar a mao em todo meu corpo, mas para quando chega na minha parte da frente. Ele coloca a mão por dentro da minha calça, e começa a massagear o local. Me fazendo arfar baixo. — Calma, já está ficando molhada? — ele ri.

- Tira a mão daí! Não tô afim de fazer nada. — resmungo tentando tirar sua mão.

- Nao vamos fazer nada. — ele abaixa minha calça, e coloca dois dedos indo rápido e fundo. — isso é só um aviso para que você não faça mais nada que eu não queira. — eu começo a gemer baixo. Aperto os lençóis com forças, mas Tom tira os dedos. — Boa noite, Jessica. — ele sai do quarto.

Filha da puta.

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora