Cap 01.

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Me lembro como se fosse ontem. Lembro muito bem de meu pai me entregando a mafia Tokio devilish. Lembro do quanto eu sofri para estar onde eu estou. Mas já que você não está entendo.. vamos recapitular.

25/08/2006.

- Pai por favor. Por favor não me entrega a eles! Eu suplico. — eu digo entre soluços, e sem respirar direito por causa do choro.

- Cala boca! O que eles mandarem você fazer, você faz! Preciso que você faça isso para que minha mafia continue de pé! — meu pai diz me levando até seu carro.

- NAO! ELES PODEM ABUSAR DE MIM! VOCÊ NÃO SABE DO QUE ELES SÃO CAPAZES! NÃO ME ENTREGUE A ELES! — grito desesperada.

- FICA QUIETA JESSICA! ESTOU TE ENTREGANDO PARA UM BEM MAIOR! VOCÊ É A SOLUÇÃO DE PAZ ENTRE MINHA MAFIA E A TOKIO DEVILISH! — ele me joga no porta malas.


Eu estava sem acreditar. Meu pai estava me entregando a uma mafia rival, tudo por que ele não quer perder essa maldita mafia de merda. Eu estava desesperada. Não aguentava nem ficar de pé! O desespero tomou conta de mim. Eu não tinha mais forças para relutar contra meu pai. Eu não queria.. Não queria aceitar meu destino. Meu destino não é sofrer nas mãos da Tokio Devilish. Eu sei que não é. Meu pai vai pagar pelo o que está me fazendo passar. Ele me paga.

Depois de um tempo dirigindo, sinto o carro parar.. sinal que eu cheguei na mafia Tokio devilish.

- sai do carro. E por favor não me envergonhe. Se não eu volto, e te espanco. Você sabe que eu não estou para brincadeiras. — ele me tira do porta malas, e nos adentramos a unidade da mafia.

Era um lugar grande, com muitos homens treinando, muitos pararam de treinar e me olharam chegar. Que nojo! Depois de alguns minutos andando e pegando elevador, chegamos na sala onde o chefe dessa mafia fica. Meu pai bate na porta.

- Entre. — escuro uma voz rouca e grossa dizendo isso. Meu pai me segura pelas mãos e nos adentramos a sala.

- Olá Kaulitz. Aqui está minha filha como prometido. — meu pai me coloca em sua frente. Eu não tinha coragem de olhar nos olhos desse "Kaulitz"

- Chegue perto garota. — disse o Kaulitz. E assim eu fiz, cheguei perto dele. E com muita reluta olho em seus olhos. - Uau, ela nao se parece com voce. Ela é bonita. — ouço meu pai dar uma risada forçada.

- Vai ficar com ela? — pergunta meu pai.

- Sim. Pode ir, nao atacaremos sua mafia. Bela filha você tem. — Disse Kaulitz passando a mão em meu queixo.

Meu pai da sala, e o desespero me toma novamente. Mas eu vou ser forte. Não vou chorar, nao na frente do Kaulitz.

- Qual seu nome? — pergunta Kaulitz.

- Jessica. — respondo seca.

- Jessica.. belo nome, combina com você. Vou te apresentar para o pessoal daqui. — ele me puxa pelo cabelo com força. Não reclamo por mais que esteja doendo. Caminhamos até a academia onde ficava parte dos seus homens. — Pessoal um momento por favor. Essa é Jessica Alba! Filha do Jorge Alba. Ele me entregou essa linda garota em sinal de paz. — ele me mostra como se eu fosse um objeto. Pude perceber todos ali me encararem como uma presa. Uma presa fácil de se pegar..

- Gostosinha em!! — um homem diz e todos começam a rir. A vontade de chorar era incontrolável naquele momento..

- E gostosa sim. Quem sabe eu não dou para alguns de vocês.. so para você se divertirem. — disse o Kaulitz e os homens comemoram.

Tom me leva dali até sua sala novamente.

- Lhe passarei as regras: Não fale com ninguém se não falarem com você. Não de sua opinião. Não retruque. Se mandarmos você fazer algo, faça sem hesitar. Sua função como novata é cozinhar para todos, lavar roupas, e arrumar esse lugar. Não reclame, nunca. Não me desafie, você não sabe do que eu sou capaz de fazer. — ele me diz em um tom autoritário.

Eu apenas aceno com a cabeça em forma de sim. Eu deveria saber quem manda ali. Sou uma presa fácil.. sou uma presa em uma jaula de leões. Isso é óbvio.

- Ja vai dar o horário da janta. Eu vou te levar até a cozinha, e você vai fazer algo para que possamos comer. Faça o suficiente para 340 pessoas comerem. Ouviu? — ele pergunta e eu respondo que sim.

Kaulitz me tira se sua sala e me leva na cozinha.

- Tudo que você precisa para fazer a comida está aqui. Se faltar algo se vire. O jantar tem que ser servido as 21h ouviu? — ele diz.

- sim. — ele sai e eu começo a fazer arroz, feijão, pure de batata, e carne cozida.

Término de fazer a comida 20:56. Consegui terminar a tempo. Eu estava super cansada e com os braços doloridos. Não demorou e eu vejo vários e vários e vários! Homens vindo comer.

Eles começam a se servir e se sentarem em ordem de tamanho. Demorou um pouco e eles terminam de comer.. já percebi que vai ter MUITA louça para lavar.

- A comida estava uma delícia, gatinha. — um garoto de cabelo espetado e maquiagens fortes diz.

- obrigada. — digo encarando o chão.

Depois de umas três horas, eu termino de lavar a louça e arrumar a cozinha.. mas agora, onde eu vou dormir? O Kaulitz não me disse nada. Não me mostrou onde fica os quartos.. O que eu posso fazer agora é apenas explorar isso aqui. E assim eu faço. Começo a andar sobre essa fortaleza, ops, mafia enorme! Ao decorrer que eu andava, percebi que todos ali eram porcos, me dava nojo.

Depois de algum tempo andando, chego a academia, onde os caras ficavam lutando. Pego uma luva de box e começo a socar um negócio preto, que os homens ficam dando socos. Faço isso até eu ficar extremamente cansada, e precisando de um banho.

- meudeus, eu estou tão cansada. — resmungo baixo.

- nada mal para uma mulher. — um garoto de cabelos longos Aparece do nada.

Quando eu estava prestes a responder, lembro das regras do Kaulitz.. então permaneço quieta olhando para o chão.

- relaxa comigo você pode falar. Sou Georg. — ele estende a mão.

- Sou jessica. — aperto a mão do mesmo. — pode me dizer onde fica o banheiro, e os dormitórios? — pergunto.

- Belo nome, me acompanha que eu te mostro, se eu não me engano seu quarto é do lado do meu. — ele começa a andar e eu apenas sigo ele. Andamos até chegar num corredor cheio de portas. — aqui. Essas portas são os quartos das pessoas. Nesses quartos já tem um banheiro para tomar banho, esse quarto e o seu. Te aconcelho a não fazer barulho. Pois ninguém aqui gosta de barulho. Boa noite Jessica. — ele sai andando.

- ei! Pode me emprestar uma calça e uma blusa? não tenho nenhuma roupa a não ser essa.. — falo cabisbaixa.

- Claro, já volto pera ai. — ele anda até seu quarto, e me entrega uma calça moletom é uma blusa vermelho vinho. — aqui.

- Obrigada, de verdade, você não tem ideia do quanto me ajudou. — sorrio e entro no meu quarto.

Finalmente! Entro em um banho demorado. Término o banho e coloco a roupa que Georg me emprestou. Então me deito na cama muito cansada. São exatos 2:30 da manhã. Não ligo para isso, deito na cama e apago totalmente.

Favoritem e comentem, por favor! Isso ajuda muito.
Beijo pessoas. 💘

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora