Entregada a um mafioso. - TOM KAULITZ

Cap 27.

          POV JESSICA ALBA

Terminei de comer, coloquei meu prato para que Olívia o lavasse. Saio do refeitório, e vou ate meu quarto. Tomo um banho demorado, lavando meus cabelos, eles estavam precisando de uma hidratação. Faz muito tempo que eu não faço, mas eu não tenho máscara de hidratação aqui. 
Saio do banho, coloco uma roupa confortável, que seria um short, e uma blusa de frio moletom grande. Me deito em minha cama olhando para o teto, ate que alguém abre a porta.

- Eai — disse Tom se aproximando. — aquele short para você lutar.. marcou bem sua bunda né? — ele sorri malicioso.

- Sim, e para de olhá-la.

- Ue, já vi ela em várias posições, por que não posso ver agora? — ele se deita ao meu lado.

- por que é constrangedor. Na hora do sexo ate vai, mas em outras horas.. — respiro fundo. — em outras horas pode ser embaraçoso. — me sento na cama. — Olívia sabe que você está dizendo isso? — pergunto.

- Ela não tem que falar nada, afinal, não namoro com ela. — ele sorri. — Sua bunda ficou linda com esse short Jessica, o treinamento está fazendo efeito. — ele se senta. — da para ver essa bunda de longe.

- para! — dou um tapa fraco em seu braço, o fazendo sorrir. — não tem graça. E deixa minha bunda em paz Kaulitz.

- Ok.. bom, e o Bill, ele some do nada, não passa na sua cabeça a cogitação de que ele te trai? — ele pergunta.

- Nao. Afinal, se isso acontecer, eu o trai com o seu próprio irmão. — olho seria para Tom.

- verdade, e esse irmão é bem melhor que o Bill né, pode dizer. — ele sorri vitorioso se levantando.

- sonha. Apenas sonha. — mando um beijo no ar para o mesmo, que sai do quarto sorrindo.

Porra, eu acho que estou conquistando a confiança do Kaulitz. Nós temos conversas mais sinceras, e até melhores. Antes não era assim, e graças a Deus isso mudou. Vou ter minha mafia de volta, e vou fuder a vida do Tom. Igual ele fez com a minha. Não pedi para estar aqui, tudo bem, meu pai foi um babaca de me entregar ao Tom, mas o Kaulitz também foi, por me aceitar.

- Ouvi t u d i n h o — dizia bill entrando no quarto. — está conseguindo a confiança dele! — ele sorri. — Porra jessica! Isso ai.

- estou sim. Vou recuperar minha mafia, e seu irmão estará fudido na minha mão. — sorrio.

- você pega a sua mafia, eu pego a do meu irmão, e tudo certo! Lembre-se de se casar com ele para entrar na família Kaulitz, e depois você o mata, faz ele sumir do mapa, e ser dado como morto. Ai sua mafia é sua, e a do meu irmão você passa para o meu nome, ok? — ele pergunta.

- Ok bill, relaxa. — sorrio convencida. — agora vou dormir. Já é tarde da noite, tchau bill!

- Tchau querida. — ele me da um beijo na testa. — durma bem! — ele sai do quarto.

Me deito, e pego no sono rápido.

O dia amanheceu, e eu já havia acordado. Perdi o sono, mas não por escutar gemidos, mas sim por algo estranho que eu sentia. Não sei descrever.

Eu já havia tomado banho, feito minhas higienes, eu suponho que são 07h da manhã, pela posição do sol, então vou tomar meu café.
Vou para o refeitório, e me sento em uma mesa onde Bill estava sentado.

- bom dia bill — sorrio.

- bom dia Jessica, dormiu bem?

- mais o menos. Mas enfim. — suspiro. — precisamos inventar uma briga, e nos separar. — digo.

- do nada? — ele ri. — por quê?

- por que eu quero apressar as coisas. Estamos na estaca a Zero Bill! Preciso me aproximar mais do Tom, e fingindo namoro com você, é difícil. Deixe Olívia dar encima de você, e eu brigo com você na frente de tudo mundo, pronto. Simples, rápido, é fácil. — sorrio.

- você está certa! — ele sorri malicioso. — vamos começar o jogo de atuação. Finja estar brigando comigo, e eu vou para Olivia. — ele sorri.

- Porra Bill! Você é um escroto! Por que eu aceitei namorar com você? — grito para todos escutarem. Logo um silêncio fica, é só minha voz é escutada. — Esse era o motivo da sua Saidinha todo dia né? Você é um fodido! — me levanto e começo a gritar em pé.

- Para de meter o louco! Você nem prova que eu fiz isso! Tá maluca? Isso é paranoia da sua cabeça Jessica! — ele grita devolta.

- PARANOIA? — rio. — NAO ME CHAME DE MALUCA, POR QUE EU AINDA NÃO TE MOSTREI 1% DA MINHA LOUCURA! — grito.

- FODASE! Não quero ver loucura nenhuma! Deixa de ser assim vai! Aposto que Olívia jamais me jogaria fora. — ele caminha até Olívia, que fica parada.

- OLÍVIA? FALA SÉRIO! — Rio. — VAI SE FODER BILL! ESTA TUDO ACABADO!

Olívia passa a mão no peito de Bill, e Tom apenas fica olhando com o maxilar trincado. — Tá vendo? Ela não me joga fora, como você faz. — ele beija Olívia.

- PORRA! PARA CARALHO! — grito. — Espero que você se arrependa, todos os dias da sua vida. Por que você é um puta de um idiota! Como eu pude ser tão boba? Você é pior do que seu irmão! — olho para Tom rapidamente. — Quero que vocês se fodam! Eu não quero você na minha vida. Por que você foi um erro, e sempre sera meu motivo de vergonha. — saio do refeitório, fingindo estar chateada.

Tom vem atrás de mim. — Como assim, "pior que seu irmão?" — faz um sinal de aspas.

- Podemos não falar disso, por favor? — olho para seus olhos, e depois para sua boca.

- Ok, ok. Bom Jessica, espero que esse término sirva de lição para você. — ele ri. — Eu te avisei. Mas você preferiu não escutar. — ele me olha.

- Tá bom Kaulitz, entendi! Essa lição eu entendi, e espero não ter que entender novamente. — olho para o chão. — Porra, eu pensei que ele realmente gostasse de mim, ele me fez sentir algo que eu nunca tinha sentido, sabe? — faço voz de choro.

- Relaca ai, Isso vai passar, tudo é temporário. Até esse seu sentimento. — ele me abraça meio sem jeito.

- Obrigada pelas palavras. — olho para ele, e dou um selinho em seus lábios. — An.. desculpa! Foi por impulso. Ai que vergonha! — tampo o rosto.

- Fica suave. — ele brinca com seu piercing. — Sabemos da sua vontade de me beijar. — ele diz convencido.

- Nao fode! — rio. — deveria ser ao contrário? — chego perto dele. — você não resiste ao me ver, não é?

- Será? — ele olha para mim. — Jessica.. — ele segura minha cintura, mas eu tiro sua mão.

- Nao toque em mim. Você tocou na Olívia de outra forma, não foi? — digo seria. — desculpa, mas eu não quero ser tocada igual a ela. Por mais que eu tenha te deixado de foder primeiro, agora não me sinto confortável com seu toque, justamente por causa da Olívia. Sinto nojo dela. — viro de costas para o tom, e saindo de perto.

Tom ficou parado, me analisando, e brincando com seu piercing.