Cap 37.

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             POV JESSICA ALBA

E mais uma vez, me entreguei ao Kaulitz. Ou seja, mais uma vez, ele me fudeu e foi embora.
Isso é meio cansativo. A final, se ele faz isso com Olívia, por que não iria fazer comigo, né? Hoje tudo que eu preciso antes da janta, é um spa. E com o dinheiro que eu consegui, vou ir hoje.

Tomo um banho, coloco uma roupa fácil de se tirar. Uma regata preta que mostra um pouco do umbigo, e uma calça larga. Coloco um tênis e desço até o escritório do Tom. Chegando lá, bato na porta e escuto um "pode entrar" entro, fecho a porta e me aproximo.

- Posso sair? — pergunto.

Ele olha para minha cara, e ri. — Pode sair? — parecia que eu tinha feito alguma piada. — Lógico que não.  — ele me olha sério. — Para onde pensa em ir?

- spa.

- Spa? Pra que?

- O que você faz no spa? Você anda de carro? Eu preciso relaxar! — digo impaciente.

- não acha que relaxou demais nao? — ele sorri mexendo no piercing. — Te dei muito prazer, ainda agora.

- Mas eu preciso de uma massagem Kaulitz! — resmungo.

- Ok.. vamos então. — ele se levanta.

- Voce vai? — pergunto.

- sim? — ele abre a porta. — vamos, ou eu mudo de ideia. — ele sai na frente.

- vou no quarto buscar um dinheiro, me espera no estacionamento! — corro para meu quarto, pego Mil dólares, e corro até o estacionamento. Chegando lá, Olívia está se atirando para Tom, que parecia não estar interessado. Assim que ele me vê, caminha em minha direção.

Já sabia o que ele ia dizer. — demora da porra. Eu ia embora sem você. — ele diz puxando meu braço delicadamente, e abrindo a porta para mim.  — Sai da frente Olívia. Posso te atropelar. — ele ri fechando a porta do motorista, e dando partida.

O caminho foi sem silêncio. Eu estava quase dormindo, mas lutei para ficar acordada. Tom estava focado na estrada, e não olhava para mim, e nem para os lados. Apenas olhava reto, e eu não entendi o por que disso. Até que vi o motivo; Uma mulher de vestido vermelho, cabelo na bunda brilhoso, e uma puta de um bundao grande estava passando pela faixa de pedestre. Agora entendi..
aquilo de certa forma doeu, mas eu ignorei ou tentei.
Chegamos no spa. Havia uma sala separada para os homens, onde tinha video-game, comida,  e instrumentos musicais, no qual eu adorei.
Assim que chegamos fomos a recepção.

- Olá, boa tarde. — me aproximo da balconista. — Quero fazer uma massagem, Spa dos pés, e banho de sais minerais, por favor. — digo.

- Claro fofa — ela anota algo no computador. — nome por favor?

- Casper Jansen. — minto e Tom me olha segurando o riso.

- Ok, tudo isso que você disse, fica por 340 dólares, qual seria a forma de pagamento? — ela pergunta disfarçando que estava Olhando para tom. No qual apenas a encarava de volta, mexendo em seu piercing.

- Dinheiro. — entrego 400 reais para a mesma, que me devolve o troco. — Vamos amor. — puxo o braço de tom, o levando aquela sala.

- amor? — ele ri.

- Fica quieto, e entra na sala "amor" — rio e faço sinal de aspas.

Ele entra, e eu vou para o lado oposto. Chegando lá, uma mulher me recebe e diz para trocar de roupa. Ela me da um roupão cheiroso e quentinho para vestir. Começamos com a banheira de sais minerais. Fiquei meia hora de molho, parecendo que estava numa sopa. Depois de um tempo, ela volta com pepinos e coloca no meu olho. Fico mais 5 minutos, e depois ela tira os pepinos, e eu saio da banheira. Ela me leva ao local onde faríamos massagem.
Ela passa um creme nas minhas costas que arde, mas depois fica uma delícia. Ela faz massagem nos ombros, espinha, bacia, lombar, e vários outros locais.
Após mais 30 minutos fazendo a massagem, ela termina, e vamos para o spa dos pés.
Ela tira a pele morta, e confesso que foi satisfatório.

Após todo esse processo, terminamos. E eu ainda ganhei uma limpeza de pele grátis. Eu não poderia estar mais feliz.
Coloco minha roupa, e vou ate a sala onde o Tom está. Chego la e não o encontro. Saio da sala e vejo o mesmo se agarrando com a balconista.

Cretino, cafajeste. Puto. Traiçoeiro. Idiota!

Todas essas palavras definiam o Kaulitz. Ver aquela cena me magoou de uma forma que eu não sei explicar.  Minha única reação, foi sair dali. E andar sem rumo.

[ .. ]

Já havia escurecido. E eu estava na recepção de um quartinho de hotel. Com o dinheiro que sobrou, eu aluguei um quarto de hotel por uma noite.
Pego as chaves, e subo para o quarto. Até que ele não é tão ruim.
Tiro minha roupa, e entro no banho. Desligo o chuveiro, e coloco um roupão que ganhei do hotel. Peço uma comida, e o entregador a leva para a porta do quarto. Como, e me deito na cama pensando no que aconteceu hoje mais cedo.

Porra, me magoou.

[ .. ]

Acordei, e fiquei enrolando na cama, ainda pensando no que havia acontecido..
mas logo me levanto, coloco minha roupa, e desço até a recepção. Entrego a chave, e saio de lá. Acho que consigo ir andando até a Tokio devilish. Lembro do caminho que fizemos até o SPA.

Caminho ate a mafia, chegando lá, o segurança tenta me barrar, mas escuto uma voz.. — Deixe-a! — disse bill. Correndo para me abraçar. — Sua maluca! Onde estava?

- Desculpa, eu só fiquei meio magoada. Mas passou. — minto e finjo um sorriso.

Me afasto de Bill que ainda me encarava, vou para meu quarto, escovo os dentes, e me deito novamente. Tantas coisas esses últimos tempos, tantas brigas, desavenças.. eu estou tão cansada.
Fico olhando fixamente para o teto, que nem percebo alguém entrando furioso no quarto,

- Sua filha da puta! — tom entra gritando. — Onde caralhos você esteve a noite passada? — ele pergunta parado na minha frente, tentando manter a calma.

- eu paguei uma reserva de hotel.. — digo sem olhar o mesmo. Não tinha coragem.

- Um quarto de hotel? Com que dinheiro?

- Com o troco do spa. — digo ainda olhando o teto.

- POR QUE SAIU SEM ME AVISAR? — ele grita.

- Não quis atrapalhar seu beijo com a balconista. — olho para o mesmo, que por alguns segundos, sua feição raivosa sumiu. Mas logo voltou.

- Balconista? Você viu? Por que andou vendo quem eu beijava? — ele diz bravo.

- não reparei nada! Eu cheguei lá, te procurei, não encontrei. Porém olhei para o lado, e vi você com ela Kaulitz.. — digo sem ânimo. Mas tentando não demonstrar.

Ele apenas me encara por alguns segundos. Parecia procurar uma palavra certa, mas parecia não encontrar. Até que.. — Ok.. mais tarde conversamos. — ele sai do quarto parecendo ainda estar bravo.

Hoje eu realmente não quero sair do quarto. A tensão que foi embora ontem, voltou em dobro hoje.

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora