Cap 19.

669 55 2
                                    

     POV DA AUTORA

 
Jessica acorda após escutar uma voz familiar ecoar em seu subconciente. Era bill. Ele estava com ela. Jessica abre os olhos rapidamente, vendo que estava com sua cabeça no colo de Bill, ela sente uma forte dor em sua costela, e cabeça. Ela se senta e rapidamente vem flashs da noite passada em sua mente. Ela se lembra do surto que tom teve com ela.

- Que bom que acordou! — disse bill. — pensei que não iria acordar.

- Por que o Tom me bateu? Ele tem algum tipo de problema? — ela estava com uma raiva que nunca sentiu antes.

- Eu nao sei. Ele não disse nada. — bill disse se levantando. — cuidei das suas feridas. Elas estavam feias, estavam vermelhas e roxas. Dessa vez ele pegou pesado com você.

- Eu vou matá-lo. Ele não tem a porra do direito de me bater, por nenhum motivo. — ela disse se levantando, mas sente uma dor insuportável, a fazendo dar um gemido de dor. — caralho! Que ódio do filha da puta do Kaulitz. — ela diz e ouve a porta do seu quarto ser aberta.

- Ódio de mim? — pergunta Tom entrando no quarto. — por que? — ele ri.

- você pergunta? — ela o olha incrédula. — Vai se foder! Você me bate por nada! Não sou seu saco de pancadas caralho! — ela diz o olhando.

- Relaxa ai. — disse o Kaulitz tirando a arma da sua cintura e colocando em cima da cama.

- relaxa? Você viu o estado que me deixou? Você é um filha da puta escroto! Vai se foder seu idiota! — ela disse olhando de canto a arma.

- fala direito comigo, Jessica. — ele aperta seu braço com força.

- Me responde — ela se solta. — me bateu por que? Saber que se o Bill me fudeu ou não mudou algo na sua vida? — ela pergunta o Tom não responde. Apenas fica a olhando.

- era só curiosidade. — ele diz.

- é? Controle sua curiosidade. — ela diz.

- se liga putinha! Fala direito comigo sua arrombada! — ele se altera.

- Putinha? — ela estava totalmente brava. Uma raiva a dominou, ela apenas pega a arma em sua mão, e aponta para o Kaulitz. — Me respeita. Por que eu não te dei liberdade para me chamar assim, ou dei?

- Pegou a arma para que? Nem atirar você sabe. — ele ri.

- será? — ela o olha.

- é? Entao atira. Vamos Jessica, atira! — disse o Kaulitz. Ele achava que ela não iria atirar, mas ela
Puxa o gatilho, e em um movimento rápido ele puxa a arma para baixo, a fazendo dar um tiro no chão. — CE TÁ LOUCA PORRA! — ele diz.

- EU AVISEI, EU AVISEI CARALHO! NÃO ME SUBESTIME! — ela diz enfurecida.

tom respira fundo, e a olha. — a surra que eu te dei não foi o suficiente ?

- se me bater de novo.. eu te mato. — ela diz e sai do quarto deixando o Kaulitz mais velho com raiva.

Ele sabia que talvez ela seja capaz de fazer isso, e isso o enfurecia. Ele não estava no controle. E isso o irritava como nunca!

Bill foi atrás de jessica. — jessica! Espera! — ele diz chegando perto da outra. — Não faça isso com o Tom, você não sabe do que ele é capaz.

- Eu sei muito bem. A primeira surra que ele me deu deixou claro o que ele pode fazer. Mas se ele é louco, eu mostrarei que sou dona do hospício. — ela respira fundo. — Eu só quero ir embora. — ela fita o chão sentindo um nó em sua garganta. — Eu odeio meu pai pelo o que ele fez comigo. Eu odeio o Tom por que ele é agressivo e hostil. — ela olha para bill. — Seu irmão me cansa. Essa vida me cansa.

- Oh flor, eu sei. Mas tente entender, aqui é o território do Tom, por mais que você queria fazer algo, seria impossível. Por que ele tem vários capangas, e se você o matasse.. teria várias mafias atrás da mafia do seu pai.

- isso para mim não é nada mal. — ela ri. — se matarem meu pai, não faz diferença. Quando ele me entregou ao seu irmão, uma parte de mim morreu. O homem que eu mais amava, foi capaz de fazer isso comigo. — as lágrimas vem em seus olhos. — ah bill..

- não chora, não precisa chorar. Seu pai foi egoista por fazer isso com você. Ele não merece uma lágrima que cai em seu lindo rosto. — ele a abraça. — eu tô aqui. É sobre o Tom.. não faça nada que você se arrependa.

- O tom.. ele é frio, agressivo, possessivo, reservado, observador. Posso fazer uma lista do que ele é, e com certeza essa lista não seria boa. — ela sai do abraço. — eu vou tomar um banho, e se eu encontrar seu irmão ele pensar em dizer algo, não assumo minhas ações. — ela sai e vai até seu quarto, entrando com cuidado e vendo Tom sentado em sua cama, ela tenta dar meia volta, mas tom a segura pelo braço.

- Jessica, nao dificulte as coisas. — ele diz segurando seu braço, mas dessa vez sem usar a força.

- dificultar? Você dificultou minha vida quando me aceitou aqui. — ela tira seu braço das mãos do Kaulitz mais velho. — se você não tivesse me aceitado, nada disso teria acontecido. Na real, se meu pai não tivesse essa mafia, eu nem te conheceria para começo de conversa.

- Jessica, calma. — ele respira fundo. — Olha, desculpa por te bater. Eu sou impulsivo. As vezes não controlo minhas ações. Você deveria já ter percebido isso. As vezes não te bato por que estou com raiva, mas sim por que foi a única coisa que eu soube fazer naquele momento. — ele a olha. — não quero que fique um clima estranho entre nós. Afinal eu sou seu cunhado.

Jessica senta um arrepio em suas pernas. — ok, cunhado. Só não me bate novamente. Por que eu não deixarei você encostar em mim. E desculpas as vezes não concertam tudo. — tom a olha. — preciso de um banho, por favor, sai.

Tom não diz nada, apenas sai do quarto fechando a porta. Jessica tira sua roupa e entra para o chuveiro para tomar um banho.



Um cap beeem grande p vcs, beijos!

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora