Cap 54.

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                  POV JESSICA ALBA

Olá, se passaram 5 anos após a morte do Kaulitz. Esses meses foram corridos, vou resumir. Tenho 25 anos, me cuido mais, e aprendi a me valorizar.
Descobri que estava grávida Do Kaulitz. Hoje meu filho, que se chama Aston Kaulitz Alba, tem 5 aninhos, ele tem o nariz, sorriso e formato do rosto igual ao do Kaulitz.  Continuo cuidando da mafia Alba, meu filho já sabe que irá herdar essa mafia, e eu o preparo o máximo que eu consigo para que ele consiga administrar tudo. Ele já sabe alguns golpes de luta, e é um ótimo jogador de futebol.
Estou em primeiro lugar no quesito maior mafia do mundo.  As vezes sinto uma puta saudade do Tom. Acho que eu nunca vou sair do luto. Não tenho mais caloteiros que me devem, pois todos já me pagaram, fiz muitos roubos milionários, e alguns BILIONÁRIOS, que deram errado, mas estou milhonaria, e isso importa.

Aston sempre vem da escola com algum hematoma. Não sei quantas vezes fui chamada na escola, por que meu filho briga com valentões na escola, e ele sempre ganha.
Hoje estou indo na escola dele, mais uma vez se meteu em briga, e eu vou procurar saber o motivo.

Chegando lá, a mãe de uma criança estava aos berros, na hora que eu cheguei ela me olhou estressada. — Que bom que chegou senhorita Alba, seu filho bateu no filho dessa moça. — Disse a diretora apontando para a mãe estressada.

- por que meu filho bateu no menino dela? — pergunto com tédio.

- Os colegas do Aston disseram que o filho dessa senhora, que se chama Bryan, fazia bullying com uma menina chamada Amebilly, justamente por ela ser estrangeira e não saber dizer o nosso sotaque igual. — olho para a mãe que estava surpresa ao ouvir isso. — Aston pediu para o Bryan parar, mas foi em vão. Hoje Bryan estava puxando o cabelo da amebilly, o que Aston não gostou, e acabou batendo no Bryan. — a diretora termina de falar.

- Ok, meu filho está errado por que partiu para a agressão, mas xenofobia é uma das coisas que nem eu, e nem meu filho aceita. — digo séria. — Mãe do Bryan, eduque seu filho.

- Nao fale assim dele! Ouviu? Meu filho jamais faria isso, deve ser tudo mentira. — A mulher diz brava.

- Mentira? Me poupe. — bufo.

- Mentira sim, meu filho é um menino educado.

- se for educado igual a mãe, ele esta ferrado. — rio, e me aproximo da mesma. — Ou você educa ele, ou a rua educa. E se você não quiser que seu filho cheque sempre apanhado da rua, ou escola, ensine a ele que não pode sair julgando as pessoas por elas serem "diferente" — faço um sinal de aspas. — E na real, ninguém é diferente de ninguém. Todos temos os mesmos direitos e deveres a se comprir. — Me afasto da mesma. — resolvido? — pergunto para a diretora.

- Resolvido. — ela sorri simpática.

Pego minhas coisas, e saio da escola com Aston. Tem uns dias que ele me diz que fez amizade com um morador de rua, e que sempre leva comida para o mesmo, mas eu nunca perguntei quem era. Apenas fiquei orgulhosa.  Chegamos no meu carro, e nós íamos entrar no veículo, ate que Aston grita.

- Mãe! Ali! — ele aponta para um morador de rua. — Aquele é o cara que eu fiz amizade! Agora não tenho comida para levar ao mesmo, podemos ir comprar? — Aston me olha.

- Podemos sim amor. — sorrio, tranca o carro novamente. Vamos até uma padaria, Aston pede 7 pães, presunto, queijo e um refrigerante. Pago e nos saindo da padaria.

- Ele vai adorar! Comprei sete pães para que nós possamos comer com ele, e o fazer compania. Ele diz que todos que passam por ele, sai de perto por causa do cheiro. — Aston diz triste.

- Mas agora ele tem a você! Que bom que eu te eduquei certinho. Você puxou a mim, não seu pai. — rio.

- Mãe, eu queria tanto ter conhecido o meu pai. Eu tenho certeza que ele era bonitão igual a mim. — Aston diz e eu rio.

- Era sim meu amor. Seu pai me faz falta todos os dias. — paramos de andar, e eu me viro
Para Aston. — Jamais, Aston jamais! Pense em trocar o amor por dinheiro, poder ou algo do tipo. - olho seria para o mesmo. — não siga os passos da sua mãe. — digo triste.

- Nao vou mamãe, relaxa. — ele da um sorriso reconfortante.

Caminhamos até chegar no morador de rua, que parecia que não tinha nos visto. Até que Aston da um abraço no mesmo e eu fico olhando. O morador não tinha me olhando ainda.

- Eai Aston! Como vai meu parceiro? — pergunta o morador de rua. Percebo que o mesmo estava com uma muleta ao seu lado, jogada no chão.

- Eu estou bem! Trouxe pães para comermos juntos. — Aston sorri, e entrega os pães, presunto, o queijo e o refrigerante. Aston começa a fazer perguntas. — Por que mora na rua?

- por que infelizmente foi o que o destino preparou para mim. — diz o morador de rua.

- E por que s muletas? — Aston pergunta novamente.

- Tomei um tiro — o morador de rua estava ficando desconfortável pelas perguntas.

- Kaulitz, pare de perguntar coisas pessoais, isso é feio filho. — repreendo aston.

- Kaulitz? — O morador de rua diz, e levanta seu olhar para mim. Eu congelei.

Não sabia o que dizer, apenas arregalei os olhos, olhando para o mesmo, que também estava me encarando surpreso.

- Tom.. — digo baixo.

- Jessica.. — ele me olha, e uma lágrima dos meus olhos.

- Se conhecem da onde? — pergunta Aston.

- Lembra que a mamãe já tinha te dito que seu pai morreu, por burrice minha? — Aston responde que sim. — Aston.. esse seu amigo, é o seu pai. — Tom ainda não diz nada. Aston olha para Tom.

- Eu sou pai do Aston? Aston Kaulitz? — Tom finalmente diz algo.


   

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora