Cap 34

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POV TOM KAULITZ

Sundae, 05:45 𝘢𝘮.

Acordo, e já vou tomar banho. Faço minhas higienes matinais, e coloco uma roupa larga, logo em seguida colocando uma bandana.
Saio do quarto, e já vou direto para a enfermaria ver como Olivia está. Entro sem bater na porta, e vejo Bill dormindo no sofá ao lado da cama. Ele parecia estar num sono profundo. Chego mais perto, e vejo o mesmo com um chupão no pescoço. No mesmo momento meu sangue ferve. Eu sei que Jessica fez isso! Por que ela é a única mulher que bill poderia se relacionar. Olivia não estava em condições de transar com alguém.

Foi a Jessica que o chupou.

Saio da enfermaria, e vou para o quarto de Jessica. Meu sangue está fervendo. Quero uma satisfação boa. Por se não..
entro no quarto, e vejo Jessica dormindo. Chego perto da mesma e a acordo chacalhando. — Acorda. — digo tentando me acalmar.

Jessica se mexe um pouco na cama, e abre os olhos devagar. — O que você está fazendo aqui? — ela se senta. — que horas são?

- Me responda; você se deitou com o Bill, denovo? — pergunto impaciente.

- Que? — ela diz tentando raciocinar. — Tem uns dias que eu não vejo Bill, por que? Não me deitei com ele. — ela coça o olho.

- Tem tempo? Como explica o chupão que ele está? — digo bravo. — Nao minha Jessica. Não minta!

- Nao estou mentindo. Eu realmente não me deitei com o Bill! Tem dias que eu não o vejo aqui. Ele pode ter transado com alguma puta! Não tenho nada a ver com isso. — ela se levanta e caminha até o banheiro. E começa a escovar os dentes.

- Será? — vou atra da mesma. — Você se deitou sim! Sua mentirosa. — soco a parede. E Jessica fica assustada, então começa a se afastar ainda com a escova na boca. — Não se afaste, eu realmente só quero a verdade. — digo tentando me acalmar.

- Essa e a verdade. Eu juro! Não me deitei com ninguém, muito menos com Bill. — ela volta para a pia, e coloca água na boca, logo tirando a água. E enchugando a boca com a toalha. — Nao existe só eu de mulher no mundo. —. Ela diz.

- Tá bom.. eu vou acreditar. — na real não vou não.

- Você não está acreditando. — ela ri. — eu não me deitei com ninguém! Muito menos com ele. Talvez esse chupão seja de outra garota. — ela diz pegando uma muda de roupa, e entrando no banheiro para tomar banho.

Aquilo não me convenceu de jeito nenhum. Mas eu preciso descobrir, vou perguntar para o bill.
Saio do quarto de Jessica, e vou novamente até a enfermaria. Assim que chego perto da porta, escuto uma conversa. — Caramba bill, esse chupão está feio! Vai passar algo para esconder. Talvez até pensem que nós fizemos algo. — diz Uma voz, que aparentava ser de Olívia.

- Nao vão pensar nada, relaxa. Mas bem que você podia ter feito algo, né? — escuto Bill dizer, e depois dar uma risada. — Não vou esconder nada, afinal, você não fez isso.

- Tá bom.. eu preciso ir fazer o café, ou os homens vem aqui e me matam. — ela ri.

Entro na sala. — Pois bem que sabe. Levanta, e faça o café. Os homens precisam comer. E aproveita que você ainda tem 2 horas para fazer tudo. — Olívia concorda, se levanta e caminha lentamente até o refeitório.

Ela faz a comida com dificuldade um pouco, mas Termina de fazer. Todos os homens chegam para comer, e entre eles, está Jessica. Ela parece não me notar, mas eu a vejo de longe. Ela caminha confiante, seus cabelos voam com o vento que entra. E sua expressão transmite confiança, assim como sua postura. Ela parece andar em câmera lenta..

essa mulher é minha perdição.

Ela caminha até mim. — Licença.. você está na frente do café. — ela aponta para a máquina de café. Eu saio da frente, e me sento em uma mesa onde estão alguns caras. E ficamos conversando. Jessica passa por mim, e se senta em uma mesa afastada.

Será que ela chama isso de paz, ou solidão?

Tento ignorar e continuar conversando com os homens. Até que me lembro dos campeonatos que iriam acontecer no fim do ano. Todo fim de ano, nossa mafia faz umas lutas daoras para saber quem irá ocupar o cargo de sub-chefe. E eu quero treinar Jessica para que ela consiga esse cargo. Irei a ensinar a lutar, e ganhar esse campeonato.
A mesma termina de comer, passa por mim novamente, seu cheiro do perfume está exalando no ar, e eu não consigo tirar os olhos dela. Que mulher meus amigos, que mulher.

Ela coloca seu copo na pia, e eu pude perceber Olívia a encarando com raiva, mas Jessica apenas a olha de cima a baixo, da uma risada, e sai do refeitório. Vou atrás da mesma, vou a ajudar a treinar. Vou ate seu quarto, mas não a encontro lá.

Onde ela foi?

Começo a procurar em banheiros, outros quartos, enfermaria, mas nada dela. Ela fugiu? Não. Não, ela não seria capaz de fugir.
Procuro a mesma na academia, e lá a encontro. Ela está socando o saco de pancadas. Sua cintura dança em harmonia com seus socos, eles são fortes, e bem posicionados. Jessica não percebe que eu estou a encarando. Ela continua socando com toda sua raiva, aprecia que estivesse colocando-a para fora.
O suor toma conta do seu corpo. Pude perceber que a mesma está cansada, mas mesmo assim continua socando. Até que finalmente ela para, tira as luvas, e se senta recuperando o fôlego. Ela nota minha presença.

- Vai me seguir até quando? — ela diz passando uma toalha de rosto em seu pescoço.

- Até quando eu quiser. — me aproximo. — eai, está socando bem até. — a mesma sorri.

- Aprendi bastante. — ela bebe um gole g'agua.

- final do ano tem um campeonato de luta, queria que você participasse. — me sento ao seu lado.

- Campeonato de luta? — ela bufa. — não, não quero, obrigada.

- Vai jessica, por favor! — suplico. — eu quero que você participe! E é isso que você vai fazer.  — exigi.

- Ai, tá! Tá bom! Eu participo. — ela diz sem ânimo.

- Ótimo, vamos levanta! Vamos continuar ! Vou te ensinar tudo que eu sei. — ela se levanta.

Começo a explicar tudo, ela parecia entender tudo que eu dizia. Jessica absorve tudo muito rápido, e isso me impressiona. Mostro outros tipos de socos, como sair quando alguém estiver te prensando sob a parede, como chutar direito, e como se esquivar com facilidade e velocidade.

Depois de algumas horas, da o horário do almoço. Jessica e eu encerramos o treinamento dela. Caminhamos conversando até o refeitório. Conversamos sobre coisas bobas, chegamos lá, e Olívia me encara com raiva. Mas eu ignoro, coloco minha comida, e Jessica coloca a dela. Nós sentamos em uma mesa afastada. Olivia não parava de encara-lá. E parecia que seu rosto havia piorado.

- Licença. — Olívia se senta ao meu colo, me deixando duro com essa ação surpresa. — Oi Jessica.. — Olivia começa a se movimentar disfarçadamente em meu pau, me deixando ereto. Meu pau estava enorme já. — Podemos parar com essas brigas bobas? — disse Olivia se "ajeitando" no meu colo. — Nossa tom, não estou achando uma posição boa para sentar aqui. — ela se movimenta mais rápido.

- porra Olívia! Para! — digo e a mesma fica quieta encarando Jessica comendo.

Jessica estava tentando ignorar, mas seu olhar continha fúria. — Podemos sim, com tanto que você me respeite. — Jessica olha para a mesma. Ela havia comido três colheradas pequenas. — Licença, perdi a fome. — ela sai da mesa, deixando apenas eu e Olívia lá.

- Tom.. — Olívia começa a dar quicadas devagar e disfarçadas. — para de conversar com ela Tommy. — ela resmunga.

- Parça, para! — digo tentando esconder que estava com tesao. Olho para os lados, e vejo Jessica nos encarando, ela percebe que eu a vi, e vai embora com cara de emburrada.

Caralho Olívia!

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora