Cap 50.

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              POV JESSICA ALBA


Acordei, já me levantei e fui para o banheiro, escovo os dentes e em seguida tiro minha roupa e entro debaixo do chuveiro. A água gelada me fazia refletir sobre tudo, tipo, em questão de meses aconteceu varios ocorridos, que hoje eu facilmente daria risada se não tivesse sido tudo tão traumático.

Fecho o chuveiro, saio do banho e vou para o quarto, coloco uma roupa de treinar, um tênis, amarro meu cabelo em um coque desajeitado e desço para a academia. 

- Podemos lutar? — pergunta Jaden, que assim que me viu chegado se levantou da cadeira que estava sentado, e caminhou em minha direção.

- Você quer lutar comigo? — me aproximo.

- sim, na real quero que você me ensine a lutar, por que uns caras estão invadindo meu quarto a noite, para ficar desorganizando tudo. — ele diz e abaixa a cabeça.

- Ah, tudo bem, eu te ensino a lutar. — sorrio e entro na arena. — aprender a lutar é algo que exige prática e tempo, quanto mais você se dedica, mais você consegue aprender mais rápido. — entrego uma luva de box para o mesmo.

- Ah, eu entendo. Sempre quis saber lutar para me defender, mas nunca soube ou tive tempo de aprender. — ele coloca as luvas

- Primeiro, você vai fazer a defesa, que consiste em você colocar suas mãos embaixo do queixo, e a mão que você da o soco, você põe mais para frente. — faço uma demonstração. — entendeu? — ele assente que sim. — pés separados um do outro, e a sua cintura tem que dar um pequeno movimento quando você for dar o soco. — demonstro.

- Entendi. — ele diz sorrindo.

- Agora, você da o soco e a sua cintura da uma viradinha para o lado. — demonstro. — E agora você vai— sou interrompida.

- E agora você vai lavar os pratos Jaden, eles ainda não se lavam sozinhos. — Tom aparece.

- claro senhor Kaulitz, licença. — Jaden tira a luva e sai.

- Precisava? Eu só estava ensinando o garoto a se defender Kaulitz! Tenha santa paciência  viu. — bufo.

- precisava sim, deixa que eu mesmo o ensino. Você não tem que ensinar nada para ninguém não rapaz. — Tom cruza os braços.

- É pra dar risada mesmo. — rio. — Olha, por que não diz isso para a menina que você estava se agarrando com ela ontem? — olho para o mesmo.

- ciúmes uma hora dessa? — ele ri. — ela não é a minha mulher, já você é. — congelo.

Ele tá maluco ou o que?

- Nao me faça rir, onde que eu sou sua mulher? Que eu me lembre você não me pediu em namoro e nem nada. — respiro fundo. — e se pedisse, eu não aceitaria, não tô louca ainda.

- Lógico que ia aceitar. Quem está te pedindo em namoro sou eu, Tom Kaulitz, e eu não aceito um não como resposta. — ele pisca para mim.

- que menino ridículo. — rio.

- só o básico para você, gatinha. — ele sai.

Menino difícil de lidar.

Término meu treino, e vou tomar café, chegando lá Jaden não olhou na minha cara e nem disse nada. Pego meu café, e me sento numa mesa afastada.

Tom se aproxima com um homem barbado. — Essa aqui é a minha melhor lutadora, ganhou a luta da office box, e trouxe o cinturão para minha mafia. — ele diz orgulhoso.

- Ah sim, Jessica Alba né? — eu assinto que sim. — Sou o Will barbes, antigo apoiador da mafia do seu falecido pai. — Tom o olha confuso. — preciso tratar de um assunto urgente com você.

-  Sobre? — pergunto.

- A Mafia Alba, no caso sua mafia, ainda pode estar de pé, porém você precisa assumir o cargo de chefe, pois só assim eu vou conseguir erguer a minha. — eu faço cara de desentendida. — o que eu quero dizer, é que você é filha do Jorge, ou seja, tem o direito de assumir o cargo de chefe executivo.

- Eu tenho esse direito? Pensei que essa mafia nem existia mais. — exclamo.

- Que porra é essa? Veio aqui para colocar bosta na cabeça da menina? O veio do caralho, vaza daqui vai! — Tom diz bravo.

- vou sair senhor Kaulitz. — Will estende sua mão para que eu a aperte. — Foi um prazer te conhecer Alba. — aperto da mão do mesmo.

solto a mão dele e Tom já saí o empurrando para ir embora, mas Will deixou um cartão comigo, com um número de telefone é um bilhete.

             Se quiser assumir o cargo de chefe,
             Ligue para mim.

Ligo ou não ligo?

Entregada a um mafioso. -  TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora