Capítulo 52

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No dia seguinte, Suellen decide contar toda a verdade somente para Emily em sua casa. Emiiy fica chocada e triste por tudo que estava acontecendo com sua amiga.

Depois de um tempo juntas entre as amigas, eles decidem sair para se encontrar com Nathan e Tony. Ao sair pela porta, chegando na calçada da rua, Emily e surpreendida com o agiota pegando ela por trás, com um braço cruzado em seu pescoço e fazendo de refém com uma faca.

Suellen se assusta e grita por socorro, quando um monte de pessoas e vizinhos se juntam na rua para presenciar a situação. Uns dos vizinhos chama a polícia, que rapidamente se direciona até o local.

Depois de minutos tentando acalmar o agiota, Suellen pede para deixar Emily em paz, pois o assunto era com ela, não com sua amiga.

Nathan e Tony chegam ao local, percebem que está lotado de gente, quando se deparam que Suellen chorando de nervoso e Emily de refém.

Nathan grita pelo nome de Emily, e corre para salvá-la, mas Tony o segura impedindo. O agita grita dizendo que quem chegasse perto, ele iria matar Emily.

Suellen naquele momento, chorando e nervosa, pede desculpas a Nathan e Tony, dizendo que era uma viciada em jogos clandestinos, e que a culpa era dela. Ela repete isso diversas vezes.

Tony e Nathan confusos, mas entendendo a situação de que Suellen tinha uma dívida com o agiota que não conseguia pagar, tudo por conta do maldito jogo clandestino.

A polícia chega ao local, e uma major da polícia, chamada Taylor, se aproxima pedindo calma ao agiota.

- EU SÓ VOU TER CALMA QUANDO AQUELA VAGABUNDA PAGAR O QUE ME DEVE! — Gritou nervoso o agiota, apontando com a cabeça em direção de Suellen.

- O que você precisa pra ficar em paz? — Perguntou a major Taylor.

- Eu quero uma câmera ao vivo pra mim e um carro com todo dinheiro que me devem!

- Okay, tudo bem! Pessoal, arranjem um carro para esse senhor e um câmera. — Gritava com calma a major Taylor, com um plano em sua mente.

O câmera se aproxima da major, quando ela diz toda estratégia para o câmera.

- Aqui está o que você pediu, o câmera vai até você!

- Ele tá armado? Se tiver...

- Não, ele não tá armado ó. — Major Taylor levanta a camisa do câmera para mostrar que ele não estava armado.

O câmera se aproxima bem com sua grande câmera no ombro ao agiota e a refém em seus braços. Quando ele começa a dizer diversas coisas absurdas, xingando Suellen, e dizendo que vai fugir quem interferir na fuga dele vai pagar por tudo.

E quanto ele dizia besteiras para a câmera, o cameraman que era um policial disfarçado, estende seu braço rapidamente para segurar o braço do agiota que estava a faca apontada pra Emily, quando ele cai em cima do agiota no chão, Emiiy consegue escapar, e corre para os braços de Nathan.

Enquanto isso, a major Taylor gritava para o policial disfarçado para que ele o segurasse firme enquanto os outros policiais pegam a algema.

Emily estava chorando de nervoso junto com Suellen.

- Desculpa amiga — Dizia Suellen soluçando de chorar. - A culpa é toda minha, eu sou viciada, eu preciso de tratamento, de terapia.

Enquanto dizia isso, Tony abraça Suellen e dizia que estava tudo bem, que ela não estava sozinha nessa fase.

A major Taylor se direciona aos casais, perguntando se estava tudo bem com eles. Eles dizem que naquele momento, depois do susto, tava tudo bem sim.

Depois desse dia assustador se passar, Suellen já amanhece o dia indo em uma casa de terapia, onde passava dias e dias lá até ficar curada de seu vício.

No primeiro dia na casa de terapia, Suellen sentiu uma mistura de ansiedade e esperança enquanto adentrava o ambiente acolhedor e tranquilo da instituição. Ao ser recebida pela equipe de profissionais dedicados, ela foi guiada para seu quarto, onde pôde arrumar suas coisas e se ambientar.

Durante a primeira sessão terapêutica, Suellen compartilhou suas preocupações, medos e motivações para buscar ajuda. Ela se abriu sobre seu vício em jogos clandestinos, reconhecendo a necessidade de mudança em sua vida.

Ao longo do dia, Suellen participou de atividades terapêuticas em grupo, como dinâmicas de grupo, sessões de reflexão e workshops focados no autoconhecimento e no desenvolvimento de habilidades para lidar com suas emoções e impulsos.

Ela também teve a oportunidade de conhecer outros residentes da casa de terapia, criando laços de apoio e solidariedade com pessoas que compartilhavam experiências similares.

Apesar dos desafios emocionais que enfrentou, Suellen sentiu-se encorajada pelo ambiente acolhedor e pelo apoio constante da equipe terapêutica e dos colegas de tratamento.

Ao final do dia, Suellen refletiu sobre suas experiências e estabeleceu metas realistas para sua jornada de recuperação, sentindo-se determinada a superar seu vício e construir uma vida mais saudável e equilibrada.

No dia da visita, Emily, Nathan e Tony chegaram à casa de terapia com sorrisos esperançosos e abraços reconfortantes para Suellen. Ao vê-los, Suellen sentiu-se emocionada e grata por seu apoio incondicional durante esse período desafiador.

Eles passaram o tempo juntos, compartilhando histórias, risadas e momentos de apoio mútuo. Emily expressou sua admiração pela coragem de Suellen em buscar ajuda e se comprometer com sua recuperação, enquanto Nathan e Tony reiteraram seu apoio inabalável, enfatizando que estariam ao lado dela em cada passo do caminho.

Durante a visita, eles também participaram de uma sessão terapêutica em grupo, onde puderam aprender mais sobre o processo de recuperação de Suellen e compartilhar suas próprias experiências e perspectivas sobre como apoiá-la da melhor maneira possível.

Ao se despedirem, Suellen sentiu-se renovada e fortalecida pelo amor e apoio de seus amigos, sabendo que eles estavam ao seu lado para enfrentar os desafios que ainda estavam por vir. Eles prometeram continuar visitando e apoiando Suellen em sua jornada de recuperação, solidificando ainda mais os laços de amizade e apoio mútuo que os uniam.

Após uma semana intensiva de tratamento e apoio na casa de terapia, Suellen finalmente recebeu alta médica e foi liberada para sair. Ela se despediu com gratidão da equipe terapêutica e dos amigos que a acompanharam durante sua jornada de recuperação.

Ao sair da casa de terapia, Suellen sentiu uma mistura de emoções, desde a felicidade por ter superado seu vício até a ansiedade pelo retorno à vida cotidiana. No entanto, ela estava determinada a aplicar as ferramentas e habilidades que havia adquirido durante o tratamento para manter sua sobriedade e construir uma vida mais saudável e equilibrada.

Ao se reunir com Emily, Nathan e Tony do lado de fora da casa de terapia, Suellen foi recebida com abraços calorosos e palavras de encorajamento. Juntos, eles celebraram essa conquista significativa e planejaram maneiras de continuar apoiando uns aos outros no futuro.

Enquanto caminhavam juntos em direção ao próximo capítulo de suas vidas, Suellen sentiu-se grata pela jornada de transformação que havia empreendido e confiante no futuro que estava à sua frente, sabendo que não estava sozinha nessa jornada.

Além da Eternidade: Um Amor que Desafia a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora