Nova Trento

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Após as pouquíssimas horas de sono, Carol foi a primeira a acordar. Passou alguns minutos observando a filha e a namorada dormindo serenamente depois de todo o estresse do dia anterior. Cansada de ficar na cama, levantou-se e fez sua higiene matinal, trocou de roupa e resolveu esticar suas pernas na área externa da casa. Quando descia a escada, sentiu o cheiro de café recém preparado, foi seguindo o aroma e Adelir já estava preparando o café da manhã.

Carol: bom dia, Dona Adelir – cumprimentou a sogra.

Adelir: bom dia, minha filha – lhe deu um abraço carinhoso – já falei pra ti que é pra parar com esse negócio de dona.

Carol: desculpa, Adelir – deu uma risada sem graça – estou me acostumando ainda – sentou-se para se servir.

Adelir: Roque já deve estar chegando da padaria – informou – Helena conseguiu dormir?

Carol: já estava amanhecendo quando eu percebi que ela tinha parado com os pesadelos – disse entristecida – me desculpa por ela ter acordado vocês.

Roque: nós é que temos que pedir desculpas para vocês duas – falou assim que entrou no cômodo.

Adelir: Roque está certo – disse olhando Caroline nos olhos – ela se assustou com o que aconteceu ontem.

Carol: eu confesso que até eu me assustei com tudo que aconteceu.

Roque: nunca serei capaz de me desculpar o suficiente, Caroline – foi franco – me perdoe por ter explodido daquela forma e na frente da Helena, mas como pai, meu instinto protetor falou mais alto, e confesso que acho que a cerveja também ajudou, óbvio que nada justifica eu ter agido de tal forma, mas eu espero que você entenda.

Carol: vocês não têm culpa nenhuma, desculpa se fiz parecer que os culpava – falou olhando para os dois – eu agradeço a forma como protegeram minha filha, como a defenderam, se preocuparam.

Roque: vocês são família agora – segurou a mão de Caroline que estava em cima da mesa – você é minha nora e Helena é minha neta, irei defender vocês com unhas e dentes.

Carol: obrigada, Roque – estava emocionada – quando Helena tiver idade para entender, ela também será grata por esse carinho – sorriram um para o outro.

Durante o café da manhã Paula também desceu e uma conversa entre os quatro se iniciou, tentando passar por cima do acontecido. Não demorou e um pequeno corpo já estava ali presente junto à Rosamaria.

Helena: bom dia – cumprimentou sonolenta já sentando no colo da mãe – tem pãozinho?

Roque: bom dia Nininha, o Vovô Roque comprou pão de queijo para você – mostrou – a Rosa falou que você gosta.

Helena: eu amo pãozinho de queijo, Vovô – falou mais animada.

Carol: Helena conversando durante a manhã – falou admirada – coisa que só os Montibellers são capazes de fazer – sorriu para a namorada.

Rosamaria se posicionou atrás da cadeira em que Gattaz estava sentada e passou os braços em volta da namorada que olhou para cima para observá-la. A delegada se aproveitou da posição que estavam para depositar um selinho demorado nos lábios da médica.

Rosamaria: bom dia, meu bem – sorriu – bom dia, família – cumprimentou se sentando na cadeira ao lado.

Carol: bom dia, amor – disse de volta – ela te acordou?

Nossa Vida - RosattazOnde histórias criam vida. Descubra agora