4° Capítulo

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Isabela

O último lugar que eu iria imaginar que veria ele seria aqui. Até porque, nunca nem sequer tinha visto ele aqui. E olha que já estamos quase na metade do ano.

Ao chegar na porta da minha sala de aula, olho novamente para o bebedouro, notando que ele ainda permanece lá, me olhando, e logo aparece um sorriso em seus lábios, me trazendo um frio na barriga. Sorrio para ele também, e abro a porta, entrando na sala.

Entrego as folhas de matéria da outra professora para o professor e também falo tudo que ela me pediu para falar para ele. E logo depois me sento no meu lugar novamente.

- Malu do céu... – olho para a minha amiga.

- O que, mulher? – ela me olha.

- Lembra do jogador que te falei? – ela balança a cabeça confirmando. - Acabei de ver ele. – digo sorrindo para ela.

- Sério? – ela sorri também. - Você falou com ele?

- Ele quem falou comigo. – sorrio. - Eu quase nem acreditei quando vi. – solto uma risada.

- E ai? – ela pergunta empolgada.

- Tava bebendo água quando ele chegou perto de mim e falou comigo, me assustei na hora e ele brincou perguntando se ele era tão feio assim, aí depois ele perguntou meu nome e eu o dele, é Gabriel. – conto sorrindo e olhando para ela.

- Aaaaaah, já posso shippar? – ela pergunta sorrindo.

- Você sabe que eu não quero nada com ninguém agora né? – sorrio para ela.

- Sei. Mas também tô vendo esse seu sorrisinho bobo no rosto. – ela diz sorrindo, me fazendo sorrir também. - Tenta conhecer ele, vai que ele é legal.

- Posso tentar fazer isso, mas para uma amizade por enquanto. – sorrio para ela.

- Isa, se permita. – ela diz sorrindo. - Você é linda e merece ser feliz.

- Tá certo. – sorrio.

- Isa, a gente estava marcando de tomar sorvete, bora? – Lucas chama sorrindo.

- Quando? – olho para ele.

- Hoje, daqui a pouco. – diz sorrindo.

- Poxa, eu tenho que ir pro trabalho, não vou conseguir. Mas vão vocês e depois marcamos.– sorrio para eles.

- Ah, mas sem você lá, não tem graça. – ele diz me olhando, me deixando com vergonha.

- Tem graça sim. – sorrio para ele.

O sinal toca, anunciando o fim das aulas, e o professor nos libera. Saímos juntos e conversando, até o lado de fora da escola.

Procuro meu irmão por todo lado, e não o acho, e então resolvo esperar ele aparecer. Meus amigos já foram embora, e eu tô sozinha.

- Oi, gracinha! – um garoto que sei que é da sala do meu irmão se aproxima.

- O que você quer? – olho para ele com desdém.

Paixão de Adolescente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora