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Isabela
Acabei de chegar no hospital, e após fazer a minha ficha, me sento ao lado da moça que me ajudou, na recepção.
Ainda estou sentindo muita dor, mas por conta do hospital cheio, eu preciso esperar.
- Qual o seu nome? – Pergunto para ela.
- Rebeca. E o seu? – me olha.
- Isabela. – Digo.
- Quantos anos você tem, Isabela? – pergunta me olhando. - Você parece muito novinha para tá grávida.
- Eu tenho 17. – Digo olhando para ela.
- Nossa, bem novinha. Você quer que eu ligue para o pai do bebê? – me olha.
- Não. Não, por favor, não. – olho para ela nervosa.
Eu não quero que o Gabriel, descubra assim, eu vou esperar isso tudo acabar, ver que tá tudo bem com nosso filho, e amanhã eu vou entregar do jeito que ia entregar hoje.
- Tudo bem, eu não ligo. – Diz tentando me acalmar.
Ficamos novamente em silêncio, enquanto ainda sinto uma forte dor abdominal, mas o sangramento, já parou, ainda bem.
- Isabela Martins, vamos? – o médico me chama.
Apenas me levanto mesmo com dificuldade, e a Rebeca me ajuda a entrar na sala do médico.
- Então, Isabela. Você tá sentindo o que? – ele pergunta se sentando na cadeira em frente para mim.
- Uma dor muito forte no abdômen, e tive muito sangramento. – digo enquanto mantenho minha mão na minha barriga.
- Você descobriu a gravidez tem quando tempo?
- Tem uma semana. – respondo com dificuldade por conta da dor.
- Ok. E você tá se alimentando direito, tomando as vitaminas que tem que tomar? – pergunta e eu nego.
- Não. É a primeira vez que eu venho na consulta. – olho para ele. - Não sabia que eu precisava tomar alguma coisa.
- Precisa sim. Para você forte e para o bebê também ficar. – a Rebeca sorri pra mim e coloca a mão em minha barriga.
- Isso. – o médico sorri pra mim.
- Doutor, o que pode ter acontecido para resultar nessa dor e nesse sangramento? – olho para ele.
- Não sei. Nós vamos descobrir agora. – o médico sorri fraco, olha para a Rebeca como se falasse algo, e se levanta.
Ele liga a máquina de ultrassom, e eu caminho em direção a maca, me sentando com uma certa dificuldade por conta da dor. E por mais, que eu esteja sentindo muita dor, estou feliz em saber que pela primeira vez, eu vou ver o meu pequeno.
- Filho, mamãe vai ter ver pela primeira vez. – sussuro para minha barriga, e dou um sorriso.
- Isabela, eu vou passar um gel bastante gelado em sua barriga, ok? – ele informa e eu assinto concordando.
Ele passa o gel, e começa a passar o aparelho pela minha barriga, mostrando toda a imagem na pequena a tela de TV.
Me emociono ao ver algo bem pequeno no desenho da ultrassom, eu sei que aquela sementinha é o fruto do meu amor, com o Gabriel. O nosso maior presente.
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Paixão de Adolescente - Gabigol
أدب الهواةde algum modo, minha alma conhecia sua alma antes que tivéssemos tido a chance de nos encontrar. (autor desconhecido)