Gabriel
📍 Santos
19/04/2014
20 horasEstou indo para a casa da Isabela, para conversar com a avó dela. E confesso que tô muito nervoso. Nunca passei por isso antes, e não faço ideia do que falar lá na hora. Meu pai tentou me aconselhar, mas eu já esqueci tudo de tão nervoso que eu estou.
Passei em uma floricultura 24 horas e comprei uma rosa para a Isabela. Quero que ela se sinta amada. Principalmente agora, que estamos quase namorando.
Ao chegar em frente a casa da Isa, fico um tempo tomando coragem para bater no portão. E após alguns segundos depois, bato, mesmo sem coragem.
- Já vou. – ouço a Isabela gritar.
Rapidamente escondo a flor atrás de mim, para ela não ver assim que abrir. Segundos depois, ela abre o portão, e abre um sorriso enorme ao me ver.
- Sabia que eu me perguntei se você iria realmente vim. – ela diz sorrindo e eu apenas fico olhando para ela de cima a baixo, observando toda sua beleza, que me deixa simplesmente sem palavras.
Ela está linda, usando um vestido curto e justo vermelho, seus cabelos pretos e soltos, dão um destaque ainda maior para o vestido.
- Claro que eu ia vim, linda! – sorrio para ela. - Não ia desistir de você. – digo envolvendo um dos meus braços em volta da sua cintura, e a puxando para mim, dando um selinho rápido e aproximo meu rosto do seu pescoço, sentindo seu delicioso e doce cheiro.
- Vem, entra. – ela sorri e tenta disfarçar que ficou arrepiada.
- Antes, tenho uma coisa pra você. – sorrio para ela.
- O que?
Lhe entrego a rosa, e ela abre o sorriso ainda mais lindo do que ela sempre costuma dar. Percebo seus olhos brilharem.
- Gabi, que lindo! – ela diz ao pegar a rosa e cheirar.
- O cheiro só não é melhor que o seu. – sorrio e vejo ela sorri também. - É simples e não é tudo o que você merece, mas foi de coração.
- Eu amei. Eu nunca tinha ganhado flores. Obrigada! – ela sorri e me puxa para um beijo um pouco mais lento que nosso primeiro beijo. - Vem, vamos entrar. – ela segura em minha mão e caminha para dentro do quintal comigo.
- Sua avó sabe que eu iria vim? – olho para ela que confirma. - E ela tá de boa?
- Nem sei. – ela diz me olhando. - Até agora, ela não falou uma palavra sequer.
Ótimo, se eu já estava com medo, agora eu tô cagado.
- Da tempo de desistir, hein. – ela brinca e sorri.
- Não vou desistir, Belinha. – digo chamando pelo apelido que ela não gosta que eu a chame e sinto ela dando um tapa em meu braço.
Vejo ela entrar em sua casa, e entro logo atrás dela, dando de cara com sua avó e seu irmão sentados no sofá. Sua avó desvia o olhar da tv para mim, e eu sinto meu coração acelerar ainda mais. A expressão que ela tá me olhando, é como se fosse me matar agora e esconder meu corpo em qualquer lugar da casa.
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Paixão de Adolescente - Gabigol
Fanfictionde algum modo, minha alma conhecia sua alma antes que tivéssemos tido a chance de nos encontrar. (autor desconhecido)