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*Capítulo modificado.
Se passaram por volta de 5 ou 10 minutos até Aster se afastar e parar de chorar e então tudo oque restou foi o silêncio. Nada além de silêncio pesado. Ayla não se moveu para longe de Rhys, Cass não se mexeu, ou Nestha, nem mesmo Elain soltou um ruído sequer para quebrar o silêncio. Eu gostaria que alguém o tivesse feito. O rompante do silêncio nesse exato segundo teria desencadeado uma avalanche de discussões simultâneas com as quais eu tenho pouco ou nenhum preparo para lidar, mas teria sido infinitamente melhor do que o que realmente rompeu o silêncio tenso no ambiente
Pherkad pode ser muitas coisas.Leal, frio, calculista, meticuloso, dedicado, rancoroso, vingativo e outras milhares de coisas que muitas vezes me fizeram gostar que ele fosse meu irmão e não meu inimigo. Eu não gostaria de ter alguém mais obcecado do que eu quando devidamente motivado, mas pior do que sua frieza natural e níveis poucos saudáveis de calculismo, é sua capacidade para ser criativamente cruel.
Ele nunca agiu contra mim ou meus interesses, então não poderia falar como uma vítima dessa criatividade, porém Navi me disse uma vez que eu não deveria deixar meu irmão irritado. O que me levou a pensar em meu irmão como mais do que família, porém foi o vislumbre que tive do monstro que ele mantém preso.
Foi numa tarde em que Pherkad retornou de uma das viagens onde encontrou Mor e retornou mais frio do que de costume, seus olhos estavam escuros como os meus e olhar para ele me deu frio na alma. O olhar dele parecia com promessas de morte sangrenta, o olhar que está sempre frio naquele dia parecia queimar até os ossos se olhasse por tempo suficiente.
Pherkad não olhava de forma tão assustadora nem para Jurian que assassinou sua irmã caçula, nem o Rei de Hybern conseguiu extrair um sentimento perturbador como aquele e eu sentia ódio e nojo expresso em cada palavra quando ele falava sobre o Rei. Seja lá o que Mor tenha dito ou feito com ele na época, foi um flerte com a morte escura que vive no fundo da alma dele, estar viva deveria ser um milagre quando provocou esse tipo de sentimento em alguém como Pherkad. Foi a única vez que tive um pequeno vislumbre do monstro que meu irmão mantém bem escondido abaixo da superfície. Se pudesse evitar, não gostaria de vislumbrar a criatura horrível no interior da pessoa que serve como meu porto seguro em meio a tempestade eu tenho meu próprio monstro para manter preso, não posso permitir que em algum momento Pherkad me de a chave das grades onde mantém a coisa acorrentada, eu não quero ser responsável por seus fantasmas também.
Isso foi o que pensei antes e o princípio se mantém. Claro que nada que acontece nesse maldito mundo está sobre meu controle e as divindades aqui gostam de me causar problemas!
O silêncio que eu devia ter quebrado foi partido por meu irmão, ou a criatura que habita seu coração quando algo perturba a frágil superfície de gelo que envolve sua alma.
Foi um movimento repentino que fez a montanha sob meus pés tremer, um raio cortou o céu e no segundo que o som do trovão passou por mim como um choque eu vi Pherkad segurando Feyre pela garganta enquanto a pressionava contra a parede.
_ Como você, um monte de lama ignorante tem a ousadia de falar tais palavras na frente de crianças? - Sibilou cada palavra de forma arrastada como uma cobra.
Pherkad aproximou seu rosto de Feyre como um predador e falou bem próximo de sua orelha pequena e pontiaguda:
_ Deveria se ajoelhar para ela e agradecer por toda sua maldita vida imortal!
Então saindo do torpor e antes que Pherkad pudesse causar um dano irreversível eu fui até ele mais rapidamente do que poderia ser possível e o puxei para longe de Feyre. Sei que só pude fazer com que ele a soltasse por ser eu, P jamais teria soltando se outra pessoa tentasse intervir, qualquer um que teria apenas dado a sua vítima uma sentença de morte imediata. O único motivo de Feyre estar viva é porque meu irmão não estava realmente tentando matá-la desde o início, se quisesse ele apenas quebraria o pescoço dela e acabaria com isso de uma vez, não faria diferença em sua trilha de corpos que cresceu durante séculos.
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Corte de Renascimento e Redenção
FanfictionGeneral de Hybern, Ladra dos sete grão-senhores, A praga de Prythian, Poderosa, ardilosa e cruel, Grã-Rainha de Prythian. A melhor e mais odiosa vilã de "Corte de Espinhos e Rosas" está marcada para morrer no final do primeiro livro, um destino mere...