Corte de Renascimento e Redenção

Capítulo 55: A cor Rubra.

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Para mim depois de duas semanas da ausência de Feyre e a óbvia reclusão de Rhysand não parecia uma boa ideia ir a uma reunião com os grão-senhores, não sem que eu pudesse medir o nível de ameaça a ruptura de um laço teve na psique do morceguinho e seu grupo disperso que já estava tenso desde que eu comecei a fazer parte de suas vidas.

Cass acompanhou Feyre, Nestha e Elain para a casa no rio a pedido de Rhys logo que o Sol nasceu. As irmãs a acompanharam porém ficou claro que Nestha não deixaria de visitar a biblioteca e Feyre ainda treinaria voo com Azriel e Elain... Bem ela continuava como um corpo oco balbuciando tolices e parecendo a personificação da desesperança.

Pherkad não se envolve em nenhum conflito com o círculo interno, ficou ocupado se reconectando com seus espiões e seguindo minhas ordens para os preparativos infelizes para a guerra.

Eu acabei passando a maior parte do tempo impedindo os gêmeos de destruir a biblioteca e de causar uma guerra civil entre Rhys e a corte dos pesadelos, porque sim, meus filhos encontraram o caminho para o inferno! Felizmente eu mantive as portas fechadas.

Até onde soube o morcego grão-senhor ficou encolhido lambendo as feridas por quatro dias antes de Mor não conseguir segurar mais os deveres que exigem o líder e não sua imediata, o que o levou a força para os acampamentos ilyrianos e reunir seus exércitos e fazer seja lá o que um senhor deve fazer.

Amren não apareceu aqui e por tudo que P me disse ela tem mantido suas atenções em Nestha e no livro dos sopros já que o caldeirão não pode mais ser localizado e os movimentos de Hybern se tornaram mais cautelosos depois do que fizemos anos atrás.

Não houve muito tempo para nada além de espera e a cada dia o inevitável conflito se aproximava e o perigo pairando se tornou palpável na noite em que Hybern destruiu a muralha de uma única vez durante a noite quando os exércitos não estavam prontos e sem que ninguém pudesse se mover.

Tudo o que Rhys disse foi que a muralha estava destruída e os humanos que viviam nas aldeias e cidades próximas foram todos mortos antes que ele chegasse. Eu imaginei se ele tinha deixado algo de fora, mas mesmo que tivesse sua expressão de tempestade e as sombras furiosas ao seu redor disseram o suficiente sobre seu humor para evitar ceder à curiosidade.

Mais tarde eu percebi que o momento parecia tudo errado e a linha do tempo original estava completamente arruinada, agora era impossível saber o que aconteceria. As noites em claro se tornaram mais do que um longo silêncio na escuridão. De forma estranha ao andar pela casa durante a noite incapaz de ficar na cama eu sempre encontrei o caminho até Rhysand.

Ele também parecia incapaz de dormir, porém não estava inclinado a manter sua fachada... Foi depois de uma semana de seu rompimento, a primeira noite que o encontrei, olhando as pinturas de Feyre. Eu teria ido embora, mas sem palavras Rhys me estendeu uma taça de vinho e a partir disso as noites se tornaram um momento em que Rhys não usava máscaras.

Ele parecia tão devastado e cansado quanto se sentia e eu poderia quebrar a fachada de estoicismo que mantinha para meus filhos e tremer de medo por tudo que estava fora do meu controle e de terror puro do futuro imprevisível.

Na noite antes da reunião entre as cortes, diferente de quase sempre, quando Rhys e eu trocamos confidências ou da minha parte insultos e da parte dele provocações infantis ou planos de guerra e estratégias de manipulação sobre a possível dominação global, Rhys segurou minha mão e olhou em meus olhos.

_ Seja quem quiser durante a reunião, Você está livre para agir em nome de seus interesses, mesmo se tiver que me atirar aos lobos para se tornar palatável aos outros.