Elizabeth Olsen e Lily Blake

Capítulo 14

Você nunca sabe como reagir quando está prestes a chorar, porque tudo que consegue pensar é em não chorar.

Mas quando você pensa muito você acaba fazendo com que sua mente se alimente dos seus pensamentos.

Eu não sou de chorar embora sou uma garota muito sentimental.

Mas quando se trata de quem amo, não consigo evitar não chorar fico pensando em como tudo seria se tivessem sido eu.

Será que meu pai teria atendido a ligação, Tod ainda continuaria com a mamãe. O meu pai me visitaria? Eu sei a resposta para todas essas perguntas, embora ainda doa saber.

Hoje marca o terceiro aniversário da morte da minha mãe. Eu sempre levei flores para ela e costumava passar horas falando para ela sobre minha vida e o estágio.

Mas agora em NY não consigo, ela adorava flores amarelas diziam que se pareciam comigo, mesmo que eu não entendesse nada sobre flores.

Assim que levantei escolhi uma blusa amarela no guarda-roupa, não me importo se a cor me valoriza ou não. É importante e me faz sentir mais perto dela.

Antes de ir para o hospital passei no novo médico, era um especialista e já tinha consultado com ele algumas vezes e desde os remédios que ele recomendou, melhorou os enjoos e as náuseas.

Depois de enfrentar o trânsito de NY cheguei ao hospital, estava um pouco suada pela caminhada já que o Táxi não conseguiu atravessar pelo caminho e o Bip de Lily apitou muitas vezes.

A opção foi descer do carro e andar o resto do caminho.
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Tinha duas ambulâncias paradas na porta do hospital, e as pessoas ao redor fizeram com que entrar no hospital fosse bem mais difícil que o comum.

Lily viu Alex pedir a uma mulher grávida que se afastasse do marido para que os enfermeiros entrasse com a maca pelo hospital.  

Alex explicou a mulher que deveria se acalmar pelo bebê e então se virou para a entrada me encarando.

Ajustei o Bip na cintura e me aproximei dos dois.

— Oi, o que houve ? - perguntei Alex enquanto levava a mulher até uma cadeira dentro do hospital.

— Acidente na rodovia, três feridos e bom um morto. - Alex terminou de falar e a mulher voltou a chorar desesperada.

— Minha senhora, você precisa se acalmar o seu marido está bem, e você precisa ficar...

Mas antes que Alex pudesse terminar de falar a mulher ficou mole na cadeira e Alex á pegou no colo.

— Grande dia. - Ele saiu com ela no colo em direção a uma maca.

Lily começou a olhar ao redor e realmente era um grande dia, a emergência estava completa de pessoas, e as enfermeiras desorganizadas com as pranchetas.

Uma mulher gritava com uma enfermeira que trouxe a medicação errada para seu pai, e só parou porque um homem vomitou no seu pé fazendo ela tampar a boca com as mãos.

Lily ajudou algumas enfermeiras no que podia mais precisou sair já que o Bip voltou a apitar.

— Lily onde vai? - Alex voltou com uma prancheta.

— Meu Bip. - respondi puxando o aparelho.

Alex assentiu com a cabeça e voltou a atender as pessoas e segui o chamado.