Capítulo 28

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Lily

Meu corpo não consegue esquecer suas mãos, a forma como ela me puxou para perto como apertou meu quadril e suas mãos deslisaram pelas minhas costas, não acredito no que fiz.

— Blake! - meu corpo congelou.

Ela estava com a blusa mal posta e com o rosto vermelho, vinha andando desajeitada e meu coração acelerou ao lembrar das minhas ações.

Por mais que não me arrependo de nada do que fiz, ela ainda é minha chefe e eu sou sua funcionária, e o que fiz hoje não foi nada profissional.

Mas não quero falar sobre isso agora com ela, não pareço tão confiante como estava na sala e ela não parece tão frágil agora.

Me virei e voltei a andar pelo corredor ignorando ela chamar por mim.

— Lily Blake! - paralisei pela forma como ela me chamou.

Virei-me lentamente para trás e lá estava Elizabeth, segurando seu jaleco com firmeza.

— Desculpa, estou atrasada! - corri ao ver o elevador prestes a fechar.

— Blake! - ela correu para me alcançar.

Entrei no elevador ignorando as pessoas e cliquei rápido em qualquer botão para que ele saísse logo, mas assisti no último segundo ela se espremer e entrar me encarando.

Ela abriu os lábios para falar, mas hesitou pelo elevador cheio de pessoas. Como estava no fundo, pensei que ela teria dificuldade para passar e chegar até mim, mas eles simplesmente cederam lugar.

Por um segundo esqueci que ela era a dona daquele hospital e todos ali respeitam ela devidamente.

O elevador devia ter umas 5 pessoas e ainda estava espaçoso Elizabeth estava ao meu lado e me olhava a cada três segundos, eu sabia que ela queria falar sobre o que aconteceu a quase minutos atrás.

O elevador teve mais uma parada e nunca vi tantas pessoas precisarem entrar ao mesmo tempo, era como se estivessem planejando aquilo, ela precisou dar espaço para uma mulher grávida apoiar a barra do elevador.

Ela deu um passo para frente e trombou em um senhor idoso que a olhou com muita falta de interesse, então deu um passo para trás, mas já tinha alguém, ela parecia sem saber onde ficar e puxei ela para perto de mim.

O elevador estava pessimo por vários motivos, cheio, abafado, demorado, extremamente desconfortável, mas a única vantagem era que estávamos próximas, próximas de verdade.

Ela estava na minha frente e estava tão perto que minha respiração na sua nuca movia os fios do seu cabelo. Ela ela maior, mas parecia pequena ali.

Soprei seu cabelo e ela se encolheu um pouco, soprei novamente e ela olhou para trás me fazendo parar, o elevador apitou que abriria em breve, mas dois andares até a parada.

Ela virou para frente e soprei novamente, gosto de ver ela brava, fica fofa.

Soprei e a porta abriu, ela virou para trás para me xingar, e muitas pessoas entraram, tive que puxar ela para mais perto para dar espaço as pessoas.

Ela tropeçou um pouco ao ser puxada por mim, suas costas se chocaram contra meu corpo e minhas mãos foram até seu quadril de alguma forma, as vozes das pessoas as conversas simplesmente não tinham minha atenção, Elizabeth tinha.

Ela estava travada e aquela sensação voltou em mim, eu quero trocá-la quero tanto. Minhas mãos segurando seu quadril decidiram por mim, deslisei devagar os dedos pela sua roupa.

O tecido macio, me assustei quando o elevador abriu e algumas pessoas saíram, mas não foram suficientes para nos afastar, ela estava parada e as vezes se movia um pouco.

Deixei minhas mãos deslizarem para dentro da sua blusa. Quando consegui atravessar o tecido e tocar sua pele, arrepiei, apenas tocar era suficiente.

Minha respiração fazia seus cabelos se moverem, e minhas mãos na sua pele a deixavam quieta, tentei mover um pouco e senti ela apertar o tecido do meu jaleco, talvez me pedindo para parar.

Meus dedos contornavam sua calça, ela inclinou um pouco a cabeça para baixo, e meus dedos decidiam a onde queriam tocar, gostava de como ela parecia com medo de alguém perceber minha mão dentro da sua blusa.

Deslisei as pontas dos dedos pelo seu abdômen sentindo ela cada vez mais se encolher, o elevador parecia mais lento, mais quente e quando mais pessoas entraram, era quase impossível não nos tocarmos.

Suas costas esmagavam meus seios, seu cheiro estava mais forte e continuei a deslizar as mãos pelo seu abdômen.

Me assustei quando ela segurou minha mão, achei que ela as tiraria de si, mas ela começou a decidir como eu as movimentava, ela subiu devagar do abdômen até o estômago.

Era como se cada toque nela eu sentisse em mim mesma, era como se minha mão em seu corpo fosse como ela me tocando, me permitir imaginar.

Ela estava suspirando pesado, como eu, mas sabia ser discreta, ou as pessoas só não prestavam muita atenção, ela continuava a subir minhas mãos e senti a borda do seu sutiã.

Gelei.

Tentei puxar a mão, mas ela impediu, continuou a subir e senti atravessarem seu sutiã, meu coração e minha barriga gelaram ao sentir sua pele quente, macia, não podia acreditar que estava tocando seus seios.

Estou tremendo e não consigo mover a mão, no meu pulso o relógio pisca, estou com os batimentos elevados só de tocar ela.

Devagar ela se inclinou para trás, seu pescoço estava tão perto e tão longe, ela se inclinou como se fosse me dizer algo e fiz o mesmo aproximei meus ouvidos da sua boca

— Sou eu quem está vulnerável Blake? - ela sussurrou me fazendo pressionar a mão no seus seios.

Ouvir ela fazer um barulho e se encolher segurando minha mão, e aproveitei o pingo de audácia que me surgiu e usei minha outra mão em seu corpo.

Deslizei descendo pelo seu abdômen até a borda da sua calça enquanto apertava seus seios ela parecia tão sensível a cada toque.

O elevador parecia parado, parecia querer me ajudar com o que é que minha mente queria, enquanto apertava um de seus seios minha outra mão invadiu sua calça, parando no tecido da sua peça íntima.

Ela respirava pesado, consegui sentir, ela tentar virar para trás e precisei impedir ela.

— Não ouse se virar Lizzie. - sussurrei sentindo ela paralisar novamente.

Era estranho como agora eu parecia ter controle sobre ela, sobre suas ações era como se os nossos papéis se invertessem.

Não era mais, Elizabeth manda, Lily obedece agora é

Lily
manda
Elizabeth
obedece.

Gosto disso.

Elizabeth Olsen e Lily BlakeOnde histórias criam vida. Descubra agora