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ROSE DEWITT BUKATER
Southampton, 1912

Bill estava se passando por um rico facilmente, poucas perguntas lhe eram direcionadas. Alguns até achavam que ele havia ganhado uma fortuna recentemente, e outros achavam que ele deveria ser herdeiro de algo.

Não importava, afinal, ele aparentava ser rico. Era o que todos achavam, até o meu pai fazer questão de humilhá-lo.

- Como vai a terceira classe?

- Bem. Quase não há ratos por lá! - Kaulitz respondeu com um sorriso sarcástico, arrancando algumas risadas na mesa.

- Onde vive, senhor Kaulitz? - Cal perguntou enquanto cortava a sua carne.

- Bom, atualmente vivo em um quarto na terceira classe do Titanic. Depois dessa viagem, estou nas mãos de Deus! - Kaulitz bebeu um pouco do seu champanhe.

- Acha atraente viver desse jeito? - Cal perguntou um pouco mais ríspido.

- Na verdade, sim! - Cal levantou as suas sobrancelhas surpreso. - Nós só temos uma vida e eu não quero desperdiça-la com reuniões chatas, quero viver cada dia em um lugar diferente! Conhecer lugares novos, pessoas novas.. e novas maneiras de viver. Gosto de fazer com que minha vida valha a pena.

' Um olhar discreto foi lançado à Rose. '

Sorrisos vieram à tona após o discurso de Bill, quase todos levantaram suas taças e brindaram com um coro de "faça valer a pena".

O meu pai confinou com a sua cara de marrento.

- Então, Bill. - Eleanor começou. - Como conseguiu as passagens para o Titanic?

A minha mãe terminou com um sorrisinho no rosto.

Eu engoli seco, percebendo que a minha mãe começaria a implicar com Bill. Novamente.

- Querida. - Troy chamou a atenção de Eleanor.

- Não, Troy. Precisamos saber o que ele fez! Vai que ele roubou as passagens de alguém. - A minha mãe disse em um falso tom de inocência.

Eu arregalei os meus olhos.

- Eleanor! - Meu pai a censurou.

- Tudo bem, senhor DeWitt. - Bill disse com um sorriso no rosto. - E não senhora DeWitt, eu não roubei as passagens de ninguém. Posso ser um pobretão mas eu ainda tenho muito caráter.

Bill respondeu a minha mãe, fazendo eu e Molly sorrirmos com a resposta.

- Como conseguiu as passagens, então? - Eleanor insistiu.

- Em um jogo de cartas. - Bill deu de ombros.

Eleanor se calou fazendo um grande sorriso surgir no rosto de Molly.

Bill recebeu várias perguntas e elogios sobre o jogo, e claro que Eleanor estava com uma careta para Bill.

- Agora é a hora em que algumas pessoas vão fumar e conversar lá fora. - Molly explicou para Bill no final do jantar.

- Bom, acho que o Kaulitz não gosta de falar muito sobre política. - Troy deu mais dois tapas brutos no ombro de Bill.

- Não, senhor DeWitt. - Bill respondeu.

' Ele percebeu que a ruiva não tinha saído do lugar, continuo conversando com a sua mãe. '

- Você não vai sair para fumar? - Bill me perguntou baixinho após o meu pai sair com o resto de seus amigos.

- Eu não gosto, os assuntos deles são horríveis. - Eu ri junto com o garoto.

- Bom, está na hora de eu voltar para casa! Muito obrigado pelo jantar, senhora DeWitt. - Bill se levantou.

- Por favor, apenas Eleanor! - Bill assentiu.

- Você já vai? - Sussurrei triste para o garoto.

- Até, ruivinha! - Bill apertou a minha mão aproveitando que todos estavam conversando na mesas.

Bill se virou me deixando com um papelzinho na mão, eu olhei para os dois lados me certificando que ninguém estava observando.

A linda caligrafia do Kaulitz me fez sorrir sem ao menos ler o que estava escrito.

"Faça valer a pena! Me encontre no relógio."

Eu guardei bilhete rapidamente, pensando na melhor desculpa para sair correndo dali.

- Preciso resolver algumas coisas, com licença. - Eu comecei a empurrar a minha cadeira e vi Cal suspirar, não querendo sair da conversar e começando a se levantar. - Não precisa me acompanhar, querido! Vejo que está bastante entretida na conversa com os nossos familiares, pode ficar!

Cal ficou confuso por alguns segundos mas logo sorriu sinceramente e voltou a se sentar.

Eu fui em direção ao relógio praticamente correndo, um sorriso não deixava os meus lábios por nada.

Eu encontrei o Kaulitz de costas para mim, ele estava encarando o relógio com as suas mãos nos bolsos.

- Senhor Kaulitz. - O mesmo se virou sorrindo ao ouvir a minha voz.

- Quer ir para uma festa de verdade? - Bill me perguntou me estendendo a sua mão.

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𝗧𝗶𝘁𝗮𝗻𝗶𝗰; 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻Onde histórias criam vida. Descubra agora