BILL KAULITZ
Southampton, 1912Eu cresci aprendendo a agradecer tudo que tinha ao meu redor. Era o que a minha mãe me ensinava, "seja feliz e não se preocupe. Apenas seja feliz."
Eu ainda não sabia como conseguia estar feliz com um porco me perseguindo a mim e ao meu amor, mas eu sabia que estava gostando de correr pelos corredores do navio, compartilhando risadas com Rose e esbarrando nas pessoas que observavam a cena de modos diferentes.
Uns riam da confusão, outros faziam certas caretas para as mãos dadas. A gente não podia se importar menos.
Eu sentia as minhas pernas tremerem um pouco, talvez por medo ou cansaço, eu nunca saberia. A minha respiração estava trêmula e falhada, talvez o velho mordomo tenha me sentindo já que eu pedi por ajuda de alguns grandalhões, isso foi rude.
- Deus, eu estou começando a ficar realmente cansada! - Rose reclamou sentindo o suor escorrer pela sua testa.
Eu me esgueirei com ela por umas portas e outras, me dando mais facilidade para a fuga.
Talvez se entrássemos em cômodos diferentes pudéssemos confundir e fazê-los desistirem.
Não funcionou.
A próxima coisa que eu registrei foi Rose rindo bastante enquanto descia as escadas, observando os homens trabalhando e fazendo o navio funcionar, o calor aumentando por conta do fogo em volta e o carvão que eles insistiam em por para fazer o Titanic andar mais rápido.
Seria ótimo ficar ali e dar uma volta para saber como o navio realmente andava, se não tivesse três marinheiros nos perseguindo.
Então, nós nos prontificamos a correr novamente, as coxas queimando assim como todo o resto do corpo.
Alguém sabia por que nós ainda estávamos rindo?
Oh certo, porque nós ainda estávamos apaixonados.
Alguns minutos depois nós finalmente conseguimos despistar os grandalhões, fomos parar no depósito do navio, carros e caixas guardados ali.
Rose sorriu para mim e me deu um beijo, um simples selar nos lábios que virou uma confusão de línguas se encostando, dentes se batendo e mãos explorando corpos.
- Deus, se você me presentear assim toda vez que fugirmos de marinheiros, podemos fazer isso de três em três horas! - Brinquei sem fôlego.
Sem fôlego em todos os sentidos.
- Você mereceu. - Rose beijou a minha testa desviando o olhar para um carro preto. - Meu carro!
Ela se desvinculou indo para perto do carro.
Eu me sentei no banco do motorista sorrindo, Rose revirou os olhos já sabendo o que estava por vir.
Ela se sentou no banco de trás, abrindo a janela e pos o seu rosto perto de mim.
- Para onde, senhora? - Perguntei fingindo estar concentrado na estrada.
Os braços de Rose foram lentamente se enroscando no meu peitoral, seu hálito batendo na minha orelha, fazendo os melhores dos arrepios subirem e descerem pelo meu corpo.
- Para as estrelas, Bill. - Rose sussurrou.
Eu quase perdi a cabeça pela segunda vez no dia.
' Ele se virou encontrando Rose com brilhos nos olhos, ambos estavam com aquele brilho nos olhos.
E mais uma vez a palavra desejo tomou conta de suas mentes, a diferença era que dessa vez eles iriam saciar todo aquele desejo.
Bill foi puxado para o banco de trás, sem em nenhum momento quebrar o contato visual, os lábios voltaram a se tocar de modo lento fazendo mãos formigarem e suarem, os pulsos acelerando.
Bill teve a certeza de que perderia a sua cabeça quando Rose cortou o beijo para olhar em seus olhos e guiou a sua mão repousada na cintura fina para a sua bunda arrebitada.
Ele estava morrendo, era isso.
- Me toque, Bill. - Um sussurro tímido escapou dos lábios de Rose.
O brilho dos olhos de Bill se intensificaram, ele não respondeu, ele não precisou responder. Apenas voltou a sua atenção para os lábios de Rose, apertando suas duas nadegas e fazendo um gemido sair durante o beijo.
A partir daí tudo ficou mais intenso, o beijo foi acelerado com línguas e dentes se chocando, Rose foi deitada no banco levantando os quadris em busca de contato.
Bill cortou o beijo lhe encarando.
- Você já.. você sabe. - Bill tentou, sentindo as suas bochechas arderem.
Em troca recebeu um par de bochechas vermelhas de Rose.
- Sim, já transei com homens mas nunca fiz aquilo. Entende? - Ela admitiu mordendo os lábios.
Bill entendeu, ela era virgem.
- Se não quiser, eu posso fazer por você. - Bill acariciou a sua bochecha sorrindo.
- Não, eu quero que você seja o primeiro.
Quando essas palavras foram ditas, Bill não sabia se derretia por aquela garota ou se dava atenção ao líquido meloso no meio de suas pernas.
Ele voltou a colar as suas bocas querendo liberar todo desejo dentro de si.
- O primeiro e único! - Rose murmurou contra a sua boca.
Porra, como ela conseguia ser sexy e fofa ao mesmo tempo?
Bill não se preocupou em responder essa pergunta depois, já que estava com problemas maiores. '
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Irei postar o hot no capítulo seguinte, então caso você não goste ou não se sinta confortável lendo esse tipo de coisa, não leia.
Não se esqueçam de votar e de comentar.
Amo vocês, beijo. 💜
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𝗧𝗶𝘁𝗮𝗻𝗶𝗰; 𝘉𝘪𝘭𝘭 𝘒𝘢𝘶𝘭𝘪𝘵𝘻
Fanfiction𝗢𝗡𝗗𝗘 um garoto de classe média Bill Kaulitz, e a garota rica Rose DeWitt Bukater se apaixonam na fatídica jornada do Titanic em 1912. Embora Rose esteja noiva contra a sua vontade de um homem arrogante com sua família dona de uma siderúrgica, e...