𝗢𝗡𝗗𝗘 um garoto de classe média Bill Kaulitz, e a garota rica Rose DeWitt Bukater se apaixonam na fatídica jornada do Titanic em 1912.
Embora Rose esteja noiva contra a sua vontade de um homem arrogante com sua família dona de uma siderúrgica, e...
- Garotos, eu e Rose vamos procurar Eleanor. Não nos esperem, apenas entre no barco e sobrevivam. Por favor. - Disse enquanto abraçava os garotos.
- Boa sorte. - Vinnie disse esmagando Rose num abraço. - Eu amo vocês.
- Nós amamos vocês também. - Sussurrei com a minha garganta arranhando.
' O coração de Rose se apertou ao ver os olhos castanhos do garoto com o brilho mais doloroso que existia. '
- Eu não quero te perder, Billy. - Tom sussurrou me apertando, uma lágrima rolando pela sua bochecha. - Nós já passamos por tanto, e você foi o primeiro e o melhor presente desde que eu nasci.
- Eu te amo, Tommy. - Sussurrei baixo recebendo um aperto mais forte do meu irmão gêmeo, Tom simplesmente não queria me deixar ir.
Mas ele soltou, com muita relutância. O seu peitose apertando quanto via o seu irmãozinho dar as costas com duas rápidas lágrimas escorrendo pela sua bochecha.
O gêmeo mais velho virou o seu olhar para o céu estrelado e soltou um suspiro trêmulo, apenas se concentrando para não desabar ali mesmo.
Mas ele apenas desistiu disso quando sentiu Jett e Vinnie lhe acolhendo para um abraço, então ele apenas se perdeu nas lágrimas e soluços.
ROSE DEWITT BUKATER Southampton, 1912
- Você está bem? - Perguntei entrelaçando as minhas mãos com as de Bill.
- Eu não sei. - Kaulitz balançou a sua cabeça perdido.
- Não se preocupe, iremos voltar para aqueles três. - Tentei sorrir para lhe passar confiança, mas Bill apenas abaixou a sua cabeça apertando a minha mão.
Eu respirei fundo tentando me focar em achar Eleanor, eu apenas precisava saber que a minha mãe estava bem.
O jeito que o meu peito se contorcia não parecia ser nada bom.
...
Nós passamos um bom tempo procurando Eleanor, eu já havia chegado à conclusão de que ela havia saído e nesse momento estava em um dos barcos provavelmente segura.
Eu estava pronta para ir ao encontro de Bill e lhe dizer que deveríamos parar de procurá-la, quando recebi um grande puxão em meu braço. Eu me virei para encarar Cal vermelhando e nervoso.
- Onde está a minha mãe? - Perguntei puxando o meu braço rapidamente. Avistando o cabelo do emo no meio da multidão.
- Já está em um dos barcos, provavelmente já está no mar. - Cal respondeu chegando mais perto. - Sabe, eu vi o desenho.
Ele estava se referindo ao desenho que Bill havia feito para mim.
- Gostou? - Retruquei. O mais velho apenas cerrou o maxilar. - Eu adorei, nunca me senti tão desejada em toda a minha vida.
- Chega! - Cal gritou agarrando o meu braço. - Me enjoa saber que você está virando uma vadia.
- Eu prefiro ser a vadia de Bill do que voltar a conviver com você, Cal! - Disse antes de cuspir no seu rosto e sair correndo.
Puxei Bill que havia acabado de sair do bolo da multidão.
- O que aconteceu? - Bill perguntou tentando me acompanhar enquanto olhava para trás.
- Apenas mostrei ao Cal que não quero vê-lo nunca mais na minha vida! - Parei ao perceber que já não estávamos sendo seguidos. - A minha já foi, ela já está em um dos barcos.
Bill assentiu.
- Você acha que os garotos já conseguiram sair?
- Eu não sei, acho melhor ficarmos por aqui.
Bill apenas assentiu procurando por alguns barcos, ele já havia percebido alguns pontos em que não haviam muitas pessoas. Crianças e mulheres indo sempre primeiro.
Nós apenas nos esprememos no meio da multidão chegando um pouco mais perto dos barcos.
Era horrível olhar para os rostos desesperados, era horrível ter que ligar para quem viveria e para quem morreria, era horrível saber que se você cedesse a vez para alguém talvez você ficaria muito para trás e teria um fim trágico, e se você não cedesse aquela pessoa poderia morrer, era um jogo horrível, uma espécie de teste que lhe torturava até o último segundo.
