Somos rosas, que quando cuidadas se tornam lindas, mas quando não são, morrem.
A vida nos faz tomar escolhas, Luise escolheu se casar por algo que ela achava ser amor, mas para um casamento ser firme ele precisa que ambos os lados queiram o mesmo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meses Depois.
Eu estava em pânico, mas conseguia de certa maneira controlar as coisas.
Nos mudamos para a casa nova, depois que fizemos algumas reformas. Pintamos algumas paredes, decoramos e eu podia dizer que a casa era a nossa cara. Os móveis claros, misturados com o verde, a cor que escolhemos de contraste. Compramos a cada juntos, Gabriel pagou uma parte e eu a outra, já que era um pouco cara, mas conseguimos e ainda sobrou para a reforme, nossos pais ajudaram também.
Gabriel trabalhava em Home Office, e algumas vezes precisava ir até Nova York, e eu parei de trabalhar quando completei exatos oito meses. Estava fazendo alguns cursos online. Futuramente quero fazer faculdade, quero fazer direito e ajudar mulheres que passaram pelo mesmo que eu, e fazer os culpados pagarem pelos danos. Mas isso é só pra depois que a Flora nascer.
E parece que ela já estava querendo vir.
Encarei o tapete do banheiro completamente molhado e engoli seco, eu passei o dia inteiro sentindo minha barriga esquisita, dura e baixa, mas pensei que era normal. Até vir tomar banho, onde senti um leve colica. E quando sai a bolsa simplesmente estourou, andei até o quarto enrolada numa toalha, tentando me manter calma, eu estava sozinha agora, Gabriel saiu para ir ao mercado, e eu planejava ir dormir um pouquinho.
Por acaso era a coisa que eu mais fazia. Dormir e comer, nossa, e é algo anormal, não consigo fazer as coisas direito e só quero dormir.
Mas não foi o único sintoma que senti nos últimos meses, eu andei bem exausto, mas o pior de tudo era a líbido, morando sozinhos e tendo muita privacidade, eu estava numa fase onde me sentia terrível. Eu olhava para o Gabi e sentia meu corpo em chamas, acho que abrir as pernas para ele era uma das coisas que eu mais fazia. Para a minha sorte, Gabriel não parecia se importar muito e sempre aliviava, me fazendo ter um orgasmo maravilhoso.
Ainda bem!
Coloquei um vestido e uma calcinha e sai do quarto com a mão na barriga, desci as escadas com cuidado, peguei meu celular na sala e sentei no sofá. Ainda não sentia contrações, Gabriel me atendeu no segundo toque.
— Oi— Disse— Quer que eu leve alguma coisa? Florinha tá querendo algo especial?
— Oi amor— Falei dando um sorriso— Minha bolsa estourou— Alisei a barriga.
— Meu Deus— Afastei o telefone, pois ele gritou— Tô indo pra casa…
— Calma, a bolsa estourou, mas eu tô bem, não precisa ficar nervoso, vou me arrumar e pegar as coisas, avisa pros meus pais?
— Tá bom— Me despedi e desliguei depois.
A bolsa da maternidade já estava pronta, mas eu queria ir bonitinha pro hospital, não sei se vai ser cesariana ou parto normal, não sei qual será melhor, mas não quero ficar mal, então acredito que o parto normal, será melhor. O depois no caso. (...)