Douglas (parte 02)

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Todos os dias passo no CTI e ainda fico abalado pelo que Gabriel fez a Leila, é muito ódio por uma pessoa,passado este tempo fiquei sabendo que encontraram o corpo dele,com o crânio todo cravejado de balas,e as mãos decepada,só foi reconhecido pela arcada dentária,mas porém o policial venho me procurar para saber sobre a Leila,o mesmo que recebeu a queixa da Leila,me informou que não terá investigações devido o passado dele,fiquei aliviado.

Hoje é mais um dia que vou até a CTI,quando entro Leila está higienizada e os cabelos penteados,as enfermeiras fazem de tudo para que ela fique bem,o rosto está bem menos inchado,a costela já está ossificada,continua com tubo de oxigênio,os ferimentos da parte interna da boca já cicatrizou,só falta agora está cem por cento para ir para o quarto para fazer o acompanhamento adequado para melhora porque emagreceu muito,não parece nem a sombra da minha Leila.

Começo a conversar com ela,acaricio sua mão,seu rosto e seus cabelos,até que vejo uma lágrima caindo do seu rosto,também choro por não obter a resposta dela.

-Se tiver me ouvindo aperte minha mão,me sinalize que esta aqui comigo meu docinho.-pego a mão dela e sinto seu aperto e vejo que estamos conectados e ela voltará e logo para mim,para os seus amigos,para meus pais que hiper preocupados com ela.Nao aguento mais dormir sozinho,a cama se tornou grande demais, solitária demais sem ela do meu lado.

O amor que sentimos um pelo outro é forte e grande demais para ser deixado para lá,as enfermeiras quando passam por mim sempre me dão palavras de conforto e oram que ela se reestabeleca para viver o nosso amor plenamente,agora sei que ela voltará e voltará bem,está lutando para ficar forte por mim,por nós.

Traumas de um passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora