- Agora, senhor Potter, vamos resolver a questão das suas contas.- Sarcrov afirma sério, mas ainda se pode ver o ódio e fúria nos seus olhos.- O senhor, infelizmente e por descuido de nossa parte, estava sendo roubado. - Ele diz com desgosto na voz, me surpreendendo com sua afirmação. -Podemos resolver isso a nossa maneira, mas, como se tratam de suas contas bancárias, eu queria saber, do senhor, oque faremos.
- Quem está roubando?- Pergunto irritado, mas extremamente calmo. Não é necessário um espetáculo, muito menos quando se é um Malfoy.
- Albus Dumbledore, senhor Potter.- Ele responde igualmente irritado.- Ele, aparentemente, vem roubando das contas Potter a anos.
- Pegue tudo de volta.- Digo após um longo suspiro. Sarcrov sorri de lado e pega uma folha, logo escrevendo na mesma.- E, por favor, não faça nada à ele. - Afirmo e ele me olha, imediatamente, confuso e, posso dizer que, há um traço de tristeza em seu olhar. - Anote, faça provas, registros de tudo oque foi descoberto aqui, hoje.
O sorriso sádico volta a adornar seus lábios secos, ficando a mostra alguns de seus dentes de ouro brilhantes.
Sarcrov volta a escrever no papel e, quando termina, chama Asmodeus, prendendo o pequeno envelope em seu pé. A coruja abre suas asas de bronze e voa até a porta, saindo da sala com velocidade.
É uma coruja bonita, me lembra Edwiges e em como ela é tão inteligente quanto. Isso também me lembra a forma que ela olhou para Asmodeus. Me fez ficar animado, pois nunca vi filhotes de coruja antes e eu tenho, quase que absoluta certeza, que Edwiges não perde uma oportunidade.
- Certo, agora, senhor Potter, vamos aos seus anéis e joias. - Sarcrov diz e, assim que volto a olhar para ele, vejo algumas caixinhas em cima da mesa a minha frente.- Estes são seus pertences de senhorio, senhor Potter. Eles tem muitas funções, além de mostrar à todos sua influência, mas a principal delas é que eles impedem que invadam sua mente, a menos que o senhor abra caminho para a legilimência, e impedem que o senhor seja enfeitiçado, por poções e compulsões.
- Certo. De quais famílias são essas joias?- Pergunto enquanto pego uma caixinha.
- Esse que o senhor está segurando é o anel da família Potter. - Ele afirma e, quando eu abro, vejo um belíssimo anel prateado e brilhante. Nele há uma linda obsidiana em formato de coração e ao lado da pedra há detalhes delicadamente impecáveis.
- É belíssimo.- Afirmo colocando o anel em meu dedo anelar direito. Me aproximo novamente da mesa e pego outra caixinha. Esta é um pouco maior.
- Este é o colar, de herança, da família Malfoy.- Ele diz enquanto eu abro a caixa de veludo preta. Quando eu abro vejo algo, realmente, digno de um Malfoy. Um colar de prata com uma linda esmeralda e uma cobra com a cabeça deitada sob ela. A cobra era realmente linda e haviam pequena esmeraldas em seus olhos.
Pego o colar delicadamente e levo até meu pescoço, o prendendo ali. Arrumo o mesmo para que fique centralizado e volto a olhar para a mesa, logo pegando outra caixa.
- Esse é o anel da família Black. - Sarcrov diz quando eu pego um anel preto com delicados desenhos em ouro. Pego o anel e coloco no meu dedo do meio direito.
É lindo. Todos são. Tão delicados e feitos sob medida. Todos são perfeitamente belos.
- Há mais uma joia para o senhor.- Diz pegando mais uma caixinha de veludo vermelha e colocando sob a mesa. Fico confuso, mas pego a caixinha e a abro, vendo uma linda pulseira cravejada em pequenos diamantes em formato de folhas. - Este é da família Mikaelson. Essa família não tem um cofre aqui, em Gringotes, mas essa pulseira estava no cofre Potter junto com este anel.- Ele diz colocando mais uma caixinha de veludo vermelho em cima da mesa e, quando é pego e a abro, me surpreendo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romanceᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...