- O que eu deveria vestir?- Pergunto olhando meu closet, particularmente, lotado de roupas.
Depois que Dray saiu do meu quarto (algo que demorou bastante, pois jogamos algumas, talvez várias, partidas de xadrez bruxo), eu fui até o meu banheiro e tomei um (longo) banho de banheira. Usei alguns produtos (dos quais eu li os rótulos antes) para cabelo, pele corporal e rosto. Acredite eu me senti tão leve depois, que eu, com certeza, farei novamente.
Quando terminei o banho (que, provavelmente, demorou, no mínimo, meia hora), fui até o meu closet, para vestir algo.
Fico olhando as cores, os tecidos, as estampas (quase nenhuma, já que praticamente todas são neutras), por um tempo, até que, finalmente, pego uma camisa, simples, e uma calça moletom (já que não tenho nenhum interesse em sair do quarto).
Saindo do closet, vou até a biblioteca que há no meu quarto, pensando em pegar algo para ler, e me surpreendo ao ver o quão grande e belíssimo é o local. Andando pelos corredores, vou tocando nos livros que há nas prateleiras, sentindo as texturas maravilhosas e vendo os desenhos que há em cada lombada.
Depois de um tempo, eu, finalmente, decido escolher um livro. Paro em frente à uma prateleira aleatória e procuro por algo interessante.
Demora um longo tempo, mas minha atenção é, fielmente, prendida em um livro de capa escura e detalhes em dourado na lombada. Não havia nada escrito nela, então eu decido pegá-lo e, quando faço isso, vejo o quão lindo e delicado ele é.
Haviam detalhes em um dourado desgastado, mas muito bonito, nas bordas do livro e na capa. Há, também, uma fita de couro (que é o mesmo material da capa do livro) igualmente preta e, no meio dela, uma linda pedra lilás.
Por algum motivo, eu senti, quando peguei este livro, e sinto, agora, que eu deveria, realmente, lê-lo. E, honestamente, eu não ignoro meus instintos.
Pego o livro com mais firmeza, obstinado, e vou em direção à porta, logo saindo de lá. Caminho até a minha cama e logo me deito nela, abrindo o livro, imediatamente, e começando a lê-lo.
E, quando leio o título do que, eu acho que seja, o primeiro capítulo, percebo que eu estava, desesperadamente, certo em pegar este livro, pois, nele, estão as respostas, ou, pelo menos, algumas, as respostas que eu procuro.
Lycan, banshee e dragão.
Banshee
Banshee, ente fantástico da mitologia celta, conhecida como Bean Nighe na mitologia. Acredita-se que a Banshee seria um ser maligno já que elas provém da família das fadas, e é a forma mais obscura delas.
As Banshees são seres que preveem a morte, seu grito pode ser ouvido a quilômetros de distância, e poderia estourar até mesmo um crânio. Elas são consideradas as mensageiros da morte, algo sobrenatural.
Tradicionalmente, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era designada para chorar no funeral. As Banshees do podiam lamentar para as cinco maiores famílias inlardesas, no caso, uma fada era responsável por cada família. Seria o choro da mulher-fada.
Quando um membro de uma dessas famílias morria longe de sua terra, o som da Banshee gemendo seria o primeiro aviso da morte.
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romansaᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...