-Vossa mejestade, tem certeza disso? Ele é um homem perigoso e...- Madame Bones iria continuar o falatório que ela repetiu a 10 minutos, mas Hadrian logo a interrompeu.
- Madame Bones, eu sei o que estou fazendo. Se não houve um julgamento adequado perante as acusações feitas eu irei realizá-lo. Agora, por favor, traga o prisioneiro.- Era a primeira vez que ele se pronunciava desde que deu a ordem para que trouxessem o homem para julgamento.
Momentos antes, para que fiquem menos confusos com o paradeiro dele, Hadrian foi até sua mansão, no meio da floresta, e se encontrou com seus amigos.
Ele deixaram a casa em dois carros, um deles estava sendo dirigido por George e Fred estava junto à ele. Obviamente estavam a uma velocidade próxima a que os muggles permitem.
Enquanto isso, ele estava com Lua, enquanto Simon dirigia o outro carro. Eles conversaram bastante o caminho até a mansão Mikaelson e, quando chegaram lá, os gêmeos fizeram uma entrada dramática, atraindo a atenção de muggles e da família Mikaelson, que saíram para fora, preocupados.
Quando Hadrian saiu do carro ele tratou de os acalmar e, quando George lhe entregou a chave do automóvel luxuoso, ele tratou de entregar a Freya.
Esse era o carro que ele lhe prometeu, mas como estava com pressa para ir ao ministério ele a disse apenas para cuidar do carro. Era um Porsche preto, caríssimo e muito bonito, com dois lugares apenas, já que era um carro esportivo.
Logo após isso ele seguiu para o Ministério da Magia e tratou do assunto de mais urgência.
Ao chegar lá, Hadrian foi direto ao assunto, pedindo a Madame Bones os papéis sobre o julgamento de seu padrinho, Sirius Black.
Ela ficou drasticamente surpresa, é claro, mas logo tratou de cumprir com as ordens dadas.
Ela procurou, muito, mas, ao não achar absolutamente nada sobre o ocorrido, eles declararam então que não aconteceu. Não houve um julgamento e Sirius Black estava, provavelmente, preso injustamente.
Hadrian, irritado, mandou que eles o trouxessem para, enfim, dar-lhe o direto de ter um justo julgamento.
Madame Bones, agora, estava convocando os senhorios e lordes das famílias, para que pudesse presenciar o julgamento.
Ela chamou a todos, inclusive Dumbledore, que Hadrian fez questão que convidasse, e agora todos estavam reunidos.
- Caros lordes, estamos aqui hoje para presenciar o julgamento de um homem que, após procurar muito e incansavelmente, não encontramos nenhum registro de que foi julgado. - Ele se pronuncia, silenciando os borburinhos e conversas paralelas. Seus olhos foram de encontro com o do velho que tanto odiava e ele fez questão de olhá-los com um sorriso triunfante.- Sirius Orion Black.
Ao proferir tais palavras ele, com um sorriso no rosto, viu Albus ficar surpreso, mas seu semblante logo mudar para um irritado.
Hadrian via a chama do ódio queimar nos olhos dele e estava se divertindo tanto que se sentia vibrante. Sua magia comemorava com ele seu triunfo.
- Mas Sirius Black já foi julgado e foi sentenciado a prisão perpétua.- Um dos, provavelmente, aliados de Dumbledore fala, o contradizendo, e ele viu Albus sorrir minimamente.
- Não, meu caro. Eu verifiquei e, depois de muito tempo gasto, não achei nenhum documento sobre esse julgamento. Não há nenhum registro. - Madame Bones se pronuncia. Ela estava como senhorio da família Potter, o que alegrou Hadrian, que sorriu pequeno para ela.
- Bem, se isso foi verdade, devemos urgentemente fazer um julgado. Aquele homem está sofrendo por algo que, provavelmente, não fez. - Diz Tom. Ele estava como Lord Slytherin e, quando se pronunciou, a atenção de Hadrian logo foi levada a ele, que sorriu para o mais baixo. A mente audaciosa de Hadrian logo teve uma ideia.
- É isso que irá acontecer. - Concorda e logo olha para a frente, onde se localiza a porta.- Tragam o prisioneiro! - Exclama alto o suficiente para os aurores que estavam atrás da porta ouvirem e logo começarem a entrar.
Eram três e dois deles estavam segurando firmemente os braços de um homem destruído.
Seus cabelos eram ondulados, mas estavam óleosos e sujos, também estavam cumpridos, até os ombros. Seus olhos eram um castanho morto e não focavam em nada além do chão, estava nublados. Haviam visíveis bolsas embaixo dos olhos e ele estava abaixo do seu peso normal. Havia também uma barba, com fios grossos e estava cumprida.
Seus olhos então se focaram em algo. Quando ele foi colocado sentando numa cadeira a frente de Hadrian ele pareceu acordar do seu transe e seu olhar logo procurou por algo familiar na sala.
Ele estava visivelmente assustado e confuso, tendo quase um colapso, mas logo Hadrian se pronunciou.
- Lord Black.- O chamou, com a voz firme, mas seu interior estava borbulhando em ansiedade. A magia do homem o chama, o reconhecia como família e Hadrian sentia isso, mas, aparentemente, o homem não. Eles precisariam de um bom tempo no psicomago.
Black olhava tudo ao redor, assustado, mas quando Hadrian o chamou seus olhos foram de encontro aos dele.
Ele estava confuso. Como uma criança estava de Ministro? Sua dedução foi rápida, Hadrian tinha que admitir. Ele estava na mente do homem.
- Você deduziu rápido, mas não está sendo muito inteligente.- Zomba, rindo nazalmente e o homem lhe olhou confuso e uma breve ideia de que Hadrian pudesse lê-lo se fez presente. Hadrian sorriu, sadicamente, mas animado.- Aí! Aí está. Sim, está certo. Estou dentro.
A expressão do homem muda, ficando mais séria e ao que parece assustada. Ele logo ficou preocupado, mas o mais novo tratou de cuidar disso.
- Estamos aqui para julgá-lo pelo assassinato de Lilian e James Potter. Você está de acordo em usarmos Veritasserum?- Pergunta, formalmente, assumindo sua pose de ministro.
- S...sim...- Ele responde com dificuldade. Estava ainda mais confuso com o que estava acontecendo, mas a esperança falou mais auto.
Hadrian pediu para que trouxessem a poção e um copo de água, para a garganta dolorida e seca do homem.
- Beba.- Ordenou, logo após um auror trazer ambas as coisas pedidas, e o homem tratou de engolir a água, rápida e imediatamente.
Quando terminou, o auror precionou a poção nos lábios do homem, que logo tratou de engolir. Ao fazer seus olhos voltaram ao vazio e nublado. Estava em transe.
- Vamos começar.
Continua...
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romanceᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...