Branco. Estava calmo e completamente branco, como a mais branca das nuvens.
O branco e a claridade foram as priwnriras coisas que ele viu, e teve que fechar os olhos, logo abrindo aos poucos, se acostumando com a claridade. Olhando ao redor ele viu uma sala, grande e sem cor.
A sala era um vasto oceano de branco. O teto, tão alto e distante, parecia se perder no horizonte, como se o céu tivesse sido aprisionado ali.
As paredes eram lisas, impecáveis, refletindo uma luz suave e uniforme, sem sombra alguma para quebrar a perfeição imaculada do ambiente.
O vazio se estendia em todas as direções, e cada passo ecoava infinitamente, como se o espaço fosse maior do que os olhos podiam perceber.
Ali, o tempo parecia suspenso, flutuando no ar, assim como a sensação de estar em um lugar que transcendia o comum, quase etéreo.
Ele sentia paz, constante e inebriante, como uma onda calma e silenciosa do mar. Era relaxante e ele não sentia nenhuma falta dos barulhos constantes da cidade.
É quase como se estivesse de férias, numa ilha isolada e calma, no meio do oceano. Sem civilização ou qualquer humano, apenas ele, ali, sereno e estranhamente contente.
- Parece que já está sentindo os efeitos daqui.- Uma voz brincalhona se fez presente. Estava carregada de zombaria, mas era tranquila, sem nenhuma preocupação. Como se sua alma estivesse em paz e tivesse voz.
Hadrian passou os olhos pela sala e as esmeraldas logo pararam numa figura enorme e esguia. Tinha um vestido longo e preto, com a ponta que sumia como ar. Também havia uma capa, que era escura, sombria e mórbida. Trazia arrepios à ele, era como a morte.
Ouviu uma risada, suave e animada, e não tardou em olhar para o rosto daquele ser. Era uma mulher, bonita e pálida; seus cabelos eram pretos e longos, com ondas que desciam até sua cintura; sua pele alva era perfeita, sem nenhum defeito.
- Ora, não sou tão bonita assim. Você é o mais belo daqui.- Comenta, rindo animadamente.
- Seu sorriso é bonito.- Disse de repente, sem pensar, e ficou intrigado com sua sinceridade.
- Não se preocupe. Aqui não há segredos ou mentiras. Logo você irá se acostumar, mas, por hora, preciso que me acompanhe. - Explica sorrindo abertamente, era gentil e dócil. Logo começou a andar e Hadrian logo tratou de acompanhá-la.
Andaram por alguns metros, logo alcançando um pilar, que, ao passar por ele, pode se ver três outras pessoas, igualmente enormes e belas, com beleza única e impressionante.
- Oh, esse é ele?- Questiona uma mulher alta, com cabelos loiro branco, tão brancos que pareciam reluzir diante da luz clara da sala, e pele bronzeada. Aquela com cabelos pretos acenou, sorrindo orgulhosa, e esta outra abraçou Hadrian fortemente. Logo se afastou, apertando suas bochechas.- Ah, você é tão lindinho! É perfeito. Parece realmente que foi abençoado pela morte.
Ela comentava, rindo animadamente, enquanto olhava para seus olhos, verdes e vibrantes como a mais imperdoável das maldições.
- Eu sei. Sempre faço ótimas escolhas. - Diz a outra mulher, com um ar orgulhoso e vitorioso.
- Você sempre escolheu a melhor das crianças, de fato.- Afirma uma outra pessoa, andando até ele de forma calma. Sua presença emanava sabedoria e poder, mas, acima de tudo, confiança, como se não houvesse dúvida alguma em seu ser. - Olá, criança. Temo que ainda não fomos apresentados.- Começa a dizer, sorrindo amavelmente, com um sorriso branco e sintilante.- Sou Magic.
Os olho de Hadrian se arregalam, em choque, e ele olha todas ao redor para ter certeza de que não era uma piada, de muito mal gosto, ele diria.
- Estou falando sério, meu jovem- Ela afirma, rindo suavemente. - Sou Lady Magic e essas são minhas irmãs. - Olha para todas.
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𝕷𝖆𝖉𝖞 𝕯𝖆𝖘 𝕿𝖗𝖊𝖛𝖆𝖘 (1ª Temp.)
Romanceᴸᵃᵈʸ ᴰᵃˢ ᵀʳᵉᵛᵃˢ ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ s᥆𝖿rᥱr, ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ mᥱᥒ𝗍іrᥲs, ძᥱ ᥱᥒgᥲᥒᥲᥴ̧᥆̃ᥱs. ᥴᥲᥒsᥲძ᥆ ძᥱ sᥱr 𝖿ᥱrіძ᥆, ᥱᥣᥱ, ᥲ⍴᥆́s ძᥱsᥴ᥆ᑲrіr 𝗍ᥙძ᥆, ᥎ᥲі ᥲ𝗍rᥲ́s ძᥲ𝗊ᥙᥱᥣᥱ 𝗊ᥙᥱ, sᥙ⍴᥆s𝗍ᥲmᥱᥒ𝗍ᥱ, ᥆ ᥲᑲᥲᥒძ᥆ᥒ᥆ᥙ. mᥲs, ᥱ sᥱ ᥲs ᥴ᥆іsᥲs ᥒᥲ̃᥆ 𝖿᥆rᥲm ᥲssіm? ᥱ sᥱ sᥱᥙ "sᥙ⍴᥆s𝗍᥆" sᥲᥣ᥎ᥲძ...